SUMÁRIO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................................................................13
CAPÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.....................................................................14
SEÇÃO I
DA CARACTERIZAÇÃO ESCOLA ...........................................................................................14
SUBSEÇÃO I
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA........................................................................................14
SUBSEÇÃO II
HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL....................................................................................16
SUBSEÇÃO III
BIOGRAFIA DO PATRONO DA ESCOLA................................................................................17
SUBSEÇÃO IV
HISTÓRICO DE ARIPUANÃ.......................................................................................................18
SEÇÃO II
DA MANTENEDORA .................................................................................................................22
SEÇÃO III
DO ATO DE CONSTITUIÇÃO E
DA REGULARIDADE DE FUNCIONAMENTO .......................................................................22
SEÇÃO IV
DO REGIME DE FUNCIONAMENTO .......................................................................................22
CAPÍTULO II
DA MISSÃO, DAS CONCEPÇÕES, DOS PRINCÍPIOS, DAS FINALIDADES,
DA FILOSOFIA E DOS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO............................................................23
SEÇÃO I
DA MISSÃO..................................................................................................................................23
SEÇÃOII
DA FILOSOFIA DA ESCOLA......................................................................................................24
SEÇÃO III
DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR .......................................................................24
SEÇÃO IV
DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO ESCOLAR....................................................................25
SUBSEÇÃO I
CONCEPÇÃO DE ESCOLA.........................................................................................................25
SUBSEÇÃO II
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO.................................................................................................26
SUBSEÇÃO III
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO................................................................................................27
SUBSEÇÃO IV
CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO....................................................................................................28
SUBSEÇÃO V
CONCEPÇÃO DE PROFESSOR/A E ALUNO/A........................................................................30
SUBSEÇÃO VI
PERFIL DO/A PROFESSOR/A.....................................................................................................31
SUBSEÇÃO VII
PERFIL DO/A ALUNO/A.............................................................................................................31
SEÇÃO V
DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR.......................................................................32
SUBSEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA............................................33
SEÇÃO VI
DOS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR ........................................................................34
SUBSEÇÃO I
OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................35
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO ADMINISTRATIVA .............................................................36
CAPÍTULO I
DA GESTÃO ESCOLAR .............................................................................................................37
SEÇÃO I
CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA .........................................................................................38
SEÇÃO II
DA ELEIÇÃO DO DIRETOR.......................................................................................................39
SEÇÃO III
ELEIÇÃO DOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS.............................................................40
SEÇÃO IV
DA VACÂNCIA............................................................................................................................44
CAPÍTULO II
DA SECRETARIA ESCOLAR .....................................................................................................45
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO (A) SECRETÁRIO (A) ......................................................................45
SEÇÃO II
DOS SERVIÇOS E TIPOS DE ARQUIVOS ...............................................................................46
SEÇÃO III
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR ...............................................................................................47
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS COLEGIADOS ........................................47
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR ...................................................................47
SEÇÃO I
COMPETÊNCIAS DO CONSELHO ESCOLAR ........................................................................49
CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE CLASSE, CONSTITUIÇÃO ....................................................................51
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS .................................................................................51
SUBSEÇÃO I
PRÉ-CONSELHO..........................................................................................................................52
SUBSEÇÃO II
CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO.............................................................................52
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO .................................................53
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA ..................................................53
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO...........................................54
TÍTULO V
DA ESTRUTURA E DURAÇÃO
DAS ETAPAS/MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA ...................................................54
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO .................................................54
SEÇÃO I
DA CARGA HORÁRIA E DO CALENDÁRIO ..........................................................................57
SEÇÃO II
DA PROPOSTA CURRÍCULAR DO ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL .........................57
SEÇÃO III
DA PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL 1º CICLO ..........................81
SUBSEÇÃO I
PROPOSTA CURRICULAR 2º CICLO – 4º/5º/6º ANO............................................................116
SEÇÃO IV
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ........................................................152
SEÇÃO V
DOS PROJETOS ESPECIAIS.....................................................................................................152
SUBSEÇÃO I
PROJETO MAIS EDUCAÇÃO...................................................................................................152
SUBSEÇÃO II
PROJETO FECTIMA...................................................................................................................170
SEÇÃO VI
DOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................................173
TÍTULO VI
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR......................................................................174
CAPÍTULO I
DA AVALIAÇÃO NO ENSINO.................................................................................................174
SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................................175
SEÇÃO II
DA AVALIAÇÃO NO ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL................................................175
SEÇÃO III
DA AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL..................................................................176
SUBSEÇÃO I
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO................................................................................................178
SUBSEÇÃO II
DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...........................................178
SUBSEÇÃO III
OBSERVAÇÃO, REGISTRO E AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E FORMATIVA.................178
SUBSEÇÃO IV
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO..................................................................................................179
CAPÍTULO II
DA PROGRESSÃO ....................................................................................................................185
SEÇÃO I
NO ENSINO FUNDAMENTAL.................................................................................................185
CAPÍTULO III
DA RECUPERAÇÃO .................................................................................................................186
CAPÍTULO IV
DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/SALA DE ARTICULAÇÃO/MULTIMEIOS..............186
CAPÍTULO V
DA FREQUÊNCIA .....................................................................................................................188
CAPÍTULO V
DA RETENÇÃO .........................................................................................................................188
TÍTULO VII
DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR.............................................................................189
CAPÍTULO I
DA MATRÍCULA........................................................................................................................189
CAPÍTULO II
DA TRANSFERÊNCIA...............................................................................................................191
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO ..............................................................................................................191
CAPÍTULO IV
DA RECLASSIFICAÇÃO ..........................................................................................................192
CAPÍTULO V
DA ENTURMAÇÃO...................................................................................................................193
CAPÍTULO VI
CALENDÁRIO ESCOLAR.........................................................................................................194
CAPÍTULO VII
DA MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................194
SEÇÃO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................194
SUBSEÇÃO I
EIXOS ARTICULADORES DO CURRÍCULO.........................................................................194
CAPÍTULO VIII
DA CONSTITUIÇÃO DA TURMA............................................................................................197
TÍTULO VIII
CORPO DOCENTE ....................................................................................................................198
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO .................................................................................................................198
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS ..........................................................................................................................198
CAPÍTULO III
DOS DEVERES .........................................................................................................................199
CAPÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES .....................................................................................................................201
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES .................................................................................................................202
CAPÍTULO VI
DO PROFESSOR AUXILIAR DE ENSINO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.............................203
CAPÍTULO VII
DO PROFESSOR ARTICULADOR...........................................................................................204
SEÇÃO I
DAS COMPETÊNCIAS ..............................................................................................................204
CAPÍTULO VIII
DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.....................................................................204
CAPÍTULO IX
DA FORMAÇÃO CONTINUADA ...........................................................................................205
SEÇÃO I
PLANOS DE ESTUDOS.............................................................................................................205
SEÇÃO II
PLANOS DE TRABALHO DOS PROFESSORES....................................................................206
TÍTULO IX
CORPO DISCENTE ....................................................................................................................206
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO .................................................................................................................206
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS DISCENTES...........................................................................................206
CAPÍTULO III
DOS DEVERES ..........................................................................................................................207
CAPÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES .....................................................................................................................207
CAPÍTULO V
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES ...........................................................................................209
TÍTULO X
DO CORPO ADMINISTRATIVO E TÉCNICO ........................................................................210
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO DO CORPO ADMINISTRATIVO E TÉCNICO ..................................210
SEÇÃO I
DAS COMPETÊNCIAS DAS COZINHEIRAS..........................................................................210
SEÇÃO II
DOS DIREITOS DAS COZINHEIRAS......................................................................................211
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES DAS COZINHEIRAS.................................................................................211
SEÇÃO IV
DAS COMPETÊNCIAS DAS ZELADORAS.............................................................................212
SEÇÃO V
DOS DIREITOS DAS ZELADORAS.........................................................................................213
.
SEÇÃO VI
DAS PROIBIÇÕES DAS ZELADORAS....................................................................................213
SEÇÃO VII
DAS COMPETÊNCIAS DOS VIGIAS.......................................................................................213
SEÇÃO VIII
DOS DIREITOS DOS VIGIAS...................................................................................................214
SEÇÃO IX
DAS PROIBIÇÕES DOS VIGIAS..............................................................................................215
SEÇÃO X
DAS COMPETÊNCIAS DOS TÉCNICOS DE INFORMÁTICA..............................................215
SEÇÃO XI
DOS DIREITOS DOS TÉCNICOS DE INFORMÁTICA..........................................................216
SEÇÃO XII
DAS PROIBIÇÕES DOS TÉCNICOS DE INFORMÁTICA.....................................................216
TÍTULO XI
CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS (SALA DE RECURSOS, LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA) ..........................................216
TÍTULO XII
DA OPERACIONALIZAÇÃO....................................................................................................217
TÍTULO XIII
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................................................................218
TÍTULO XIV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ...........................................................................219
QUADRO OBJETIVOS, METAS E AÇÕES.............................................................................221
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................222
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O presente documento tem como objetivo explicitar a proposta político-pedagógica da ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA. Tal proposta representa a síntese do pensamento administrativo-pedagógico institucional e retrata a trajetória que vem sendo percorrida pela comunidade escolar na consolidação do desejo de uma educação de qualidade em todos os níveis e modalidades de ensino.
O referido projeto tem um caráter propositivo, pois, define concepções e princípios coerentes com a legislação vigente e com o Plano Nacional de Educação, devendo ser o balizador da Educação Básica na Instituição, bem como da relação entre os seus diferentes níveis de ensino.
Busca-se aqui expressar a ousadia de inovar com um jeito diferente de ser escola, redimensionando o tempo e o espaço escolar, voltado para a sociedade do conhecimento e não da informação, com uma proposta humanista. Um projeto político-pedagógico que aponta para a superação da cultura tradicionalmente assumida de simples transmissão de conhecimento, avançando no sentido da pesquisa e da construção de novos saberes a partir do convívio e das inter-relações das áreas do conhecimento e destas com a realidade, uma vez que:
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da população majoritária. (SAVIANI apud VEIGA, 1995, p.93).
Dessa forma, entende-se que os pressupostos e metas, aqui descritos, representam um compromisso ético e a identidade da ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUZIA DO NASCIMENTO SILVA e de todos os sujeitos que dele fazem parte e constroem cotidianamente a sua história.
Nessa perspectiva, o Projeto Político-Pedagógico define o caminho de uma escola, pois, conforme Celso Vasconcellos, “o projeto não pode ser uma camisa de força para a escola e para o professor. Deve dar a base de tranquilidade, as condições para administrar o cotidiano e, assim, inclusive, liberar espaço para a criatividade” (2002, p.47).
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
SEÇÃO I
DA CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Municipal “Maria Luiza do Nascimento Silva” construída em estrutura de alvenaria localizada à Rua Miss Paulo Leivas Macalão nº 538 – Jardim Planalto Tel. (66) 3565-1001 email: emmarialuiza_@hotmail.com CEP. 78 325 000 - Aripuanã, MT.
Foi criada pelo Decreto Municipal nº 742/2000m de 06 de junho de 2000. A Escola tem o Ensino Fundamental Autorizado pela Resolução nº 225/2007-CEE/MT publicada no D.O. de 22.05.2007 pág. 23.
Modalidade oferecida: Educação Infantil - Pré-Escolar e Ensino Fundamental de nove anos com a oferta de 1º, 2º, 3º, 4º Ano.
SUBSEÇÃO I
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
A Escola está inserida num contexto sócio-político-econômico-cultural de intensa globalização, com um acelerado crescimento tecnológico, das comunicações e descobertas científicas, que a um tempo servem ao homem e ao mesmo tempo servem-se dele.
A insegurança, a violência, a marginalização, a exclusão, a falta de ética, a carência de uma reflexão crítica e a crise dos valores são algumas tensões do cotidiano. É nesta realidade, com todas as suas discriminações, seus contrastes, suas injustiças que nos movemos, é neste espaço que vivemos, que de uma maneira ou outra participamos e por ele somos responsáveis. Situar-se nesta dimensão exige reformulação, reflexão e uma ação consciente para que o homem possa voltar a ser o agente transformador e sujeito de história, criador e criatura.
Assim, na perspectiva de formação de um ser humano pensante e ativo, buscamos, nesta Escola, garantir a construção de conhecimentos e valores para uma compreensão crítica e transformadora da realidade na qual estamos inseridos.
A Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva, está localizada à Rua Miss Paulo Leivas Macalão, nº 538, Bairro Jardim Planalto, Tel. (66) 3535-1001) na sede do Município de Aripuanã.
O loteamento Jardim Planalto foi loteado em área de chácaras, na gestão do então Prefeito Dr. Agostinho Carvalho Teles. O referido Bairro está distribuído em área de lotes, conforme projeto com área total de 59,3635,081M², áreas verdes (reservas) ainda não estão definidas, mais a área destinada ao arruamento.
Á área destinada à instalação desse bairro, deu-se em consequência de intenso crescimento demográfico dos últimos anos em nosso município, no início era mata nativa, situa-se em terreno de altitude por isso o nome Planalto. A clientela da Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva é de classe média baixa, predominando famílias onde pais e mães trabalham fora, empregados na indústria e comércio e serviços (escritórios, bancos, indústrias madeireiras, construção e funcionalismo público).
A região onde a escola está instalada é predominantemente voltada para residência e pequeno e médio comércios, havendo um bolsão residencial de padrão divididos em lotes e quadras, cuja a ocupação se deu em meados do ano de 1999, por comunidades oriundas de diversos estados brasileiros.
Em termos de estrutura urbana, o bairro conta com um posto de saúde municipal, DAE – Departamento de Água e Esgoto, igrejas cristãs, supermercados, centro de Educação Infantil, escola de ensino Fundamental. Apesar disso, é grande a demanda por creches e escolas de ensino básico por parte de famílias que residem há muitos anos no bairro e pôr o bairro conter um grande fluxo de pessoas que não fixam residência em um local.
O atendimento comercial é bom, havendo grande quantidade de estabelecimentos do tipo padarias, farmácia, pequeno comércio em geral, além de muitos bares e botequins; não há uma só livraria. É bem servida também quanto ao aspecto religioso: reduto tradicional de adeptos da religião cristã, subdivididos nas igrejas Assembleia, adventista, batista, quadrangular, igreja católica, entre outros.
A maioria das ruas da região é de chão, havendo ainda problemas com a rede de água, pois, sempre vem a faltar. Não há esgotos, correio, posto policial e existem poucos telefones públicos.
A realidade, hoje o bairro Jardim Planalto, está totalmente integrado à cidade. Os visíveis melhoramentos no bairro, ocorreu depois que a Prefeitura empreendeu necessárias obras de infraestrutura, como: instalação de energia elétrica, iluminação pública, abastecimento de água e limpeza pública. O bairro é habitado em sua maioria por trabalhadores assalariados cujos filhos são atendidos na Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva.
SUBSEÇÃO II
HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL
A Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva, foi criada pelo Decreto nº 743/2000, de 06/06/00, na administração do Dr. Agostinho Carvalho Teles, para atender a demanda por escola no Bairro Jardim Planalto, expansão da zona urbana de Aripuanã. Oferecendo a Educação Básica nos níveis: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Quanto ao aspecto legal tem Reconhecidos o Ensino Fundamental, organizado em Ciclos de Formação - 1º e 2º Ciclos, pela Resolução. Nº 033/03/CEE-MT, DO de 11/04/2003.
Inserida numa área de 5.400 m², esta unidade escolar foi construída em estrutura de alvenaria, estando previsto no seu projeto arquitetônico futuras ampliações, conforme o aumento da clientela escolar.
Quanto aos níveis de ensino, a Escola oferece a Educação Infantil e o Ensino Fundamental organizado em Ciclos de três anos, na modalidade regular e iniciou suas atividades no ano letivo de 2001, com 260 alunos efetivamente matriculados
A Escola está subordinada à Secretaria Municipal de Educação de Aripuanã, incumbida de sua implantação, funcionamento e implementação administrativa e pedagógica, por conta de dotação orçamentária própria. Está localizada no loteamento Jardim Planalto, a Escola só foi inaugurada em 1992, na gestão do então Prefeito Dr Agostinho Carvalho Teles e da Secretária Municipal de Educação Prof.ª Gládis Linzmeier Fabris.
A Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva iniciou suas atividades com apenas 03 salas de aula multisseriada, foi utilizada uma sala de aula alugada e uma sala improvisada no saguão da escola. A primeira diretora foi a professora Zélia Paes Suzlbach. A Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva, foi sendo ampliada e reformada sendo concluída a obra em agosto de 2005. Construída em alvenaria, contando hoje com 11 salas de aula, equipadas com carteiras tipo mesa e cadeira individuais para os alunos e escrivaninha para o docente; 01 área administrativa (improvisada), secretaria (improvisada), sala dos professores (improvisada); 01 cozinha; 01 depósito; 1 laboratório de informática, 01 sala de apoio pedagógico (articulação), 01 sala para os ANEE, 4 sanitários masculinos e 4 femininos para uso dos discentes, 02 sanitários para portadores de necessidades especiais.
A Escola Maria Luiza do Nascimento Silva atende alunos da comunidade do Jardim Planalto e bairros vizinhos, os alunos estão distribuídos entre Educação Infantil, Ensino Fundamental até 2ª Fase do 2º Ciclo.
SUBSEÇÃO III
BIOGRAFIA DO PATRONO DA ESCOLA
A Escola recebeu esse nome em homenagem a merendeira Maria Luiza do Nascimento Silva, natural de Manaus, Estado do Amazonas. Chegou em Aripuanã em 1959 com a família, para trabalhar nos seringais, sua chegada ao município deu-se por barco seguindo os afluentes do Rio Amazonas, até chegar a esta região, visto que na época, a colheita da seiva da seringa era tida como meio de sobrevivência da população ribeirinha que aqui residia. Em Aripuanã, casou-se no ano de 1960, com Moacir Monteiro da Silva, com quem teve 11 filhos. Toda sua vida profissional foi efetivada dentro de escolas, iniciou como merendeira na Escola Cenecista dos Seringueiros - hoje sede da Secretaria Municipal de Educação de Aripuanã, onde trabalhou por 12 (doze) anos. Após o fechamento da Escola Seringueiros, trabalhou mais 3 (três) anos, na Escola Estadual São Francisco de Assis, exercendo a mesma função.
Funcionária exemplar, após anos a serviço da educação, só se afastou para tratamento médico, quando ficou seriamente doente, não mais retornando para o seu ambiente de trabalho. Vitimada por um câncer, faleceu em 17/09 de 1998.
SUBSEÇÃO IV
HISTÓRICO DE ARIPUANÃ
I - DADOS GERAIS
Origem do nome Aripuanã: origem indígena Apiacá, significa Água de Pedra ou Água com Cachoeiras
Denominação dos habitantes: Aripuanense
Localização Geográfica: Noroeste do Estado de Mato Grosso
Área Territorial: 24.603,13 km²
Emancipação: 31 de Dezembro de 1943
Clima: Clima Equatorial, precipitação anual média de 2.700mm, com intensidade nos meses de janeiro, fevereiro e março.
Vegetação predominante: Floresta Amazônica
Bacia Hidrografia: Grande Bacia Amazônica
População: 19.100 habitantes = 10.716 população urbana, 3.076 população rural e 248 população indígena (IBGE- 2007)
Povos Indígenas: Cinta Larga e Arara
Administração (2013 - 2016): Prefeito Ednilson Faitta
II- ASPECTOS HISTÓRICO DE ARIPUANÃ
O município de Aripuanã foi criado em 31 de dezembro de 1943, mas durante muitos anos ficou à margem da movimentação do Estado de Mato Grosso, vivendo mais na dependência de Manaus-AM. Tendo em vista o momento histórico no qual foi criado, caracterizado por total ausênciade infra-estrutura e baixíssima densidade demográfica, registra-se que da década de 60 até 1985, os prefeitos foram nomeados pelo Governo do Estado e residiam em Cuiabá ou em outros Municípios e se deslocavam, intermitentemente, até Aripuanã para desempenhar suas funções político-administrativas. O primeiro prefeito, nomeado para esta função, pela sua grande experiência como funcionário da Delegacia fiscal do Norte do Alto Madeira, foi Salustiano Alves Correa, que navegou pelo Rio Marmelo, a procura de um lugar para a fundação da sede municipal. Entretanto, ao transportar a Cachoeira Paricá, acidentou-se vindo a falecer no local. O primeiro lugar escolhido para a instalação da sede municipal foi Angustura, à margem esquerda do rio Ji-Paraná ou Machado. Mas não foi possível assentar a sede ali, porque pertencia ao Território de Guaporé (atual Estado de Rondônia). Posteriormente, exploraram outras áreas, optando finalmente pelo entreposto seringueiro de Panelas, a margem direita do Rio Roosevelt, a 180Km da divisa de mato Grosso com Amazonas, para instalara a sede do município, Aripuanã (que anos mais tarde é transferida para as margens do Rio Aripuanã).
Por volta de 1966, após 23 anos da sua criação, quando a administração municipal, por incentivos político funcionava em Cuiabá e não mais no amazonas, o governador Pedro Pedrossian resolveu integrar Aripuanã à vida política e econômica do Estado. Para levar avante seu projeto, designou para prefeito Amauri Furquim, experiente piloto de táxi aéreo, profundo conhecedor dos sertões. Foi esse prefeito quem escolheu o novo local e providenciou a transferência da sede do município, de Panelas paras as margens do Rio Aripuanã, junto às belíssimas cachoeiras Dardanellos e Andorinhas, onde foi aberto uma pequena pista de pouso, para de vez em quando dar a mínima assistência aos moradores da localidade, que eram constituídos de seringueiros em sua totalidade. Para chegar ao local escolhido, foi necessário 3 meses de viagem, partindo de Cuiabá, viajando por terra, enfrentando todo tipo de adversidade que se possa imaginar.
Apesar da criação e instalação de uma sede, a administração municipal continuou funcionando em Cuiabá, ainda por mais 12 anos, vindo a ser transferida apenas no último ano do mandato do então prefeito Sebastião Otoni de Carvalho, em 02/12/78, fato histórico que marca, também, a ligação por rodovia (MT-170) com o resto do país. Aripuanã contou ainda com mais dois prefeitos nomeados: Antonio Paulo da Costa Bilego e José Idalberto da Cunha.Com a abertura de estradas, intensifica-se o processo de povoamento, e Aripuanã conhece um outro momento histórico, o de ter seus prefeitos eleitos.
A primeira eleição ocorreu em 1985, sendo eleito prefeito o Sr. Almiro Petersen Willig, comerciante proveniente de Santa Catarina. O segundo prefeito eleito em 1988 foi o empresário também de Santa Catarina o Sr. Darcy Vaz Laux. Na terceira eleição em 1993, foi eleito para prefeito o Sr. Alceu Antonio Veronese, comerciante, proveniente do Rio Grande do Sul. Na quarta e quinta eleição- 1997 e 2000, foi eleito para prefeito o médico, proveniente de Goiás, Dr. Agostinho Carvalho Teles. E na sexta eleição em 2004 foi eleito como prefeito o Sr. Ednilson Luiz Faitta, empresário, proveniente de Santa Catarina e atualmente temos como prefeito o Sr. Carlos Roberto Torremocha, empresário do setor madeireiro do municipio.
O município de Aripuanã, atualmente tem uma área de 24.603,13Km2, no passado chamou a atenção pela sua dimensão territorial, que em 1943, ao ser criado, passou a ser um dos maiores municípios do mundo com uma área de 145.510Km2, abrangendo os territórios dos atuais municípios de Alta Floresta, Apiacás, Nova Bandeirante, Castanheira, Cotriguaçú, Juina, Juruena, Nova Monte Verde, Paranaíta, Rondolândia e Colniza.
Atualmente, carrega poucas características dos difíceis anos passados, sendo considerado um ótimo lugar para se viver, registrando um grande desenvolvimento sócio-econômico e reconhecidas melhorias de infra-estrutura básica, principalmente, na saúde, na educação e estradas.
Sua base econômica esta alicerçada na indústria extrativa, principalmente a madeireira, na agropecuária e no turismo ( em desenvolvimento) pois temos belíssimas cachoeiras em nosso município. A origem do nome Aripuanã é indígena Apiacá, que significa Água de Pedra. O município se localiza ao noroeste do Estado de Mato Grosso. altitude de 240 metros, temperatura média é de 26º C, o clima é equatorial quente e úmido. A vegetação predominante é floresta amazônica. O tipo de solo é argilo-arenoso. Os principais rios são: Aripuanã, Roosevelt, Guariba, Canamã, Capitari, Furquim e Rio Branco.
III- ASPECTO SÓCIO ECONÔMICO
O Município de Aripuanã tem sua base econômica alicerçada na indústria extrativa, principalmente a madeireira, e na agropecuária.
Por ser revestida pela densa e rica floresta amazônica teve o início de sua ocupação caracterizado pela exploração de seus recursos naturais. A princípio o que atraiu a vinda das primeiras levas de migrantes oriundos dos Estados do Amazonas e Acres, foi a extração do látex da seringueira (Hevea brasilienses).
Com a abertura da MT-170, no final da década de 70, o município conhece uma outra realidade com a chegada de migrantes oriundos de outras regiões, mormente, da Região Sul do Brasil, em sua maioria agricultores atraídos pelos baixos preços das terras. A chegada dessa nova leva de migrantes, representou o início da instalação de indústria madeireira e da extração mineral através da exploração do garimpo manual de ouro.
O setor primário, voltado para a agricultura, predomina os cultivos perenes de café, seringa, cacau, pupunha, açaí e os cultivos de subsistência da lavoura branca como: arroz, feijão e milho. Na pecuária, destacando-se o rebanho bovino de corte.
O Município de Aripuanã é muito rico em recursos minerais, são representativas as reservas de ouro, cassiterita, constata-se também, a presença de chumbo, prata e cobre. Atualmente, a mineradora Anglo América, de origem sul africana, controla a realização de pesquisas sobre minerais básicos, no Município. O garimpo manual de ouro já foi muito significativo para a economia local, no entanto, hoje é uma atividade praticamente inexpressiva.
No setor secundário, destacam-se as indústrias que trabalham na extração e beneficiamento da madeira. Outras indústrias: beneficiamento de café, beneficiamento de arroz, pasteurização de leite, fábrica de lajotas e postes de concreto. O setor terciário conta com bons e diversificados serviços.
Outro setor economicamente viável é o do turismo. Graças à beleza natural do Rio Aripuanã, em decorrência de sua formação planáltica, está repleto de corredeiras e belas cacheiras, destacando-se a Salto Dardanellos e o Andorinha. Aripuanã conta com 02 selos da EMBRATUR, 01 de Município com potencial turístico e 01 de prioridade para o turismo. E, atraídos pelas boas perspectivas no setor, empresários do ramo já começaram a fazer investimento na região que possibilita a estruturação de um novo ramo de serviço, que com certeza, contribuirá para a geração de inúmeros empregos, dinamizando a economia local.
SEÇÃO II
DA MANTENEDORA
A mantenedora é a Prefeitura Municipal de Aripuanã CNPJ 03507498/0001/71, através da Secretaria Municipal de Educação, localizada à Rua dos Seringueiros, 198, Centro – Fone (66) 3565-1387, Fax (66) 3565-1203 email: presme@aripuana.com - CEP 78.325.000 Aripuanã MT.
SEÇÃO III
DO ATO DE CONSTITUIÇÃO E
DA REGULARIDADE DE FUNCIONAMENTO
A Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva, foi criada pelo Decreto nº 743/2000, de 06/06/00.
Quanto ao aspecto legal tem Reconhecidos Educação Infantil (Pré-Escolar), o Ensino Fundamental, organizado em Ciclos de Formação - 1º e 2º Ciclos, pela Resolução. Nº 033/03/CEE-MT, DO de 11/04/2003 pág.30.
SEÇÃO IV
DO REGIME DE FUNCIONAMENTO
A Escola Municipal “Maria Luiza do Nascimento Silva”, funcionará, em regime de externato nos turnos matutino e vespertino.
CAPÍTULO II
DA MISSÃO, DAS CONCEPÇÕES, DOS PRINCÍPIOS, DAS FINALIDADES, DA FILOSOFIA, E DOS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO
SEÇÃO I
DA MISSÃO
Preparar o educando para ser um cidadão consciente, crítico e participativo, ou seja, um ser politizado, capaz de atuar com competência na transformação, construção ou reconstrução da realidade atual.
Nesses termos, os esforços dessa Instituição de Ensino convergem na direção de construir e concretizar um projeto pedagógico que parta do entendimento que os tempos e espaços escolares de convivência, de ensino e de aprendizagem pautem-se pela ética e constituam-se a favor do bem maior que é a vida.
Sob esse enfoque, cabe aos/às professores/as, funcionários/as e Especialistas em Educação, que atuam na ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA, a tarefa de garantir a circulação do conhecimento, da multiplicidade de pensamentos, bem como a humanização nas relações decorrentes dos processos de ensino e de aprendizagem. O princípio que norteia as ações relaciona-se à formação de um sujeito-aluno/a consciente, crítico e autônomo que saiba respeitar os limites construídos, a partir da definição coletiva de princípios de convivência; que se responsabilize por suas atitudes; que saiba analisar e interpretar a realidade, transitando em toda a complexidade que a vem caracterizando, situando-se na sociedade e posicionando-se na busca de alternativas para transformá-la.
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Sendo assim, a organização da Escola deve balizar-se por alguns parâmetros básicos, assim definidos:
SEÇÃO II
DA FILOSOFIA DA ESCOLA
A Escola Municipal “Maria Luiza do Nascimento Silva”, tem como Filosofia, “Proporcionar às nossas crianças momentos e vivências que lhes permitam descobrir o mundo que as rodeia como também descobrirem-se a si próprias; possibilitar um conjunto de saberes e experiências acumulados identificados na reflexão-ação e na ação-reflexão ligados ao fazer/agir e experimentar pedagógico, para que assim se estimulem num desenvolvimento equilibrado, mediatizando a humanização mínima necessária para a inclusão de tal modo efetiva na sociedade que permita a todos e a cada um usufruírem constantemente dos valores culturais comuns a toda a humanidade e participarem de sua transformação mediante consciência crítica, disposição para a mudança e posse dos meios de realizá-la”.
SEÇÃO III
DOS PRINCÍPIOS E
DAS FINALIDADES DA ESCOLA
A ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA tem por fins educativos questionar e romper com a estrutura político-econômica e social vigente, acreditando no eixo básico que sustenta o trabalho pedagógico que é o comprometimento com a construção do conhecimento pelo próprio sujeito. Esta construção dá-se pela mediação do sujeito com o objeto de conhecimento através da cooperação
SEÇÃO IV
DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO ESCOLAR
SUBSEÇÃO I
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A Escola, inserida no contexto social, inscreve-se como a instituição que oportuniza a vivência de experiências culturais mais amplas e diversificadas. A família, o simples convívio social, os meios de comunicação e, até mesmo, o trabalho, nem sempre possuem condições de propiciar essa vivência.
A ação educativa, na Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva apresenta como proposta pedagógica a premissa de que o conhecimento é construído nas discussões coletivas e que as relações de aprendizagem possibilitam a reversibilidade de papéis no ato de ensinar e aprender. Nesse sentido, CANÁRIO (2006, p.11) indica que:
[...]O objetivo seria que cada escola pudesse transformar-se em um centro de educação permanente, profundamente enraizada no contexto local e capaz de fazer interagir múltiplos tipos de aprendentes. O que está em causa é fazer da escola um lugar onde todos possam aprender e se tornem habituais situações de reversibilidade dos papéis de ensinar e aprender[...]
A escola insere-se, dialeticamente, na sociedade e, por isso, os/as alunos/as não estão num dado momento, sendo preparados/as para a vida e em outro vivendo. A aprendizagem precisa acontecer a partir de problemas reais. Assim, educar é mais que reproduzir conhecimento. É, sobretudo, responder aos desafios da sociedade na busca da transformação. Portanto, “os sujeitos que hoje vão à escola constituem uma população altamente diversificada, o que gera a necessidade de prestar atenção às diferentes maneiras de interpretar o mundo, o conhecimento e as relações sociais.” (MENEZES, 2006)
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Além de ser um espaço de conhecimentos sistematizados, a escola a partir de sua prática diária, busca a superação de preconceitos e combate às atitudes discriminatórias. Da mesma forma o espaço de convivência de crianças e jovens de origens e níveis socioeconômicos diferentes, com costumes, dogmas religiosos e visões de mundo compõem a diversidade da escola. Portanto conforme afirma GADOTTI (2006, p.55):
A escola integra e articula os novos espaços de formação criados pela sociedade da informação. Ela deixa de ser “lecionadora” para ser cada vez mais “gestora” da informação generalizada, construtora e reconstrutora de saberes e conhecimentos socialmente significativos. Portanto, ela tem um papel mais articulador da cultura, um papel mais dirigente e agregador de pessoas, movimentos, organizações e instituições.
SUBSEÇÃO II
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
A concepção de currículo, adotada pela ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA pretende ultrapassar a estrutura linear e compartimentalizada das disciplinas isoladas e desarticuladas. Assim, busca relações de reciprocidade e colaboração entre as diversas áreas em uma atitude dialógica e cooperativa permanente, necessária à compreensão das múltiplas relações que constituem o mundo da vida, no qual os sujeitos, mediados pela comunicação, organizam-se e interagem construindo saber, cultura e condições necessárias à existência. Corrobora com essa ideia FERRAÇO (2006, p. 10)
Pensar os currículos de uma escola pressupõe, então, viver seu cotidiano que inclui, além do que é formal e tradicionalmente estudado, toda uma dinâmica das relações estabelecidas, ou seja, para se poder falar dos currículos praticados nas escolas, é necessário estudar os hibridismos culturais vividos nos cotidianos.
O currículo deve redimensionar, constantemente, os espaços e tempos escolares, revendo concepções e práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação permanente dos/as educadores é indispensável, promovendo a cooperação entre os implicados no processo educativo, possibilitando mudanças, a partir de uma práxis reflexiva, tendo em vista a qualificação do processo de ensino – aprendizagem.
Todo o processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem vivenciadas em sala de aula, na escola e fora dela. O currículo é entendido aqui como o conjunto dessas atividades, carregadas de sentido, com uma intencionalidade educativa, capaz de indicar os caminhos, admitindo mudanças, atalhos, alterações significativas em busca da aprendizagem de todos os alunos. Assim, a educação ultrapassa a reprodução de saberes e fazeres, possibilitando a troca de experiências e a construção de aprendizagens significativas.
Dessa forma, o currículo está diretamente relacionado ao contexto sócio-político-cultural e, assim, é construído de forma dinâmica e participativa através de uma abordagem interdisciplinar, tendo em vista, prioritariamente, a formação do cidadão comprometido eticamente com a transformação da sociedade.
SUBSEÇÃO III
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como suporte do processo decisório da gestão da educação básica, bem como da relação ensino-aprendizagem nela desenvolvida. Esta concepção de avaliação como processo decisório, conforme DEMO ( 2000, p. 97):
(...) muda radicalmente o processo avaliativo do aluno, não mais voltado à mera freqüência e às notas das provas, mas na pesquisa e elaboração própria. Está em jogo sua capacidade de questionar e reconstruir, na teoria e na prática, com qualidade formal e política. Busca-se avaliar as condições de formação da competência, dentro de um processo evolutivo sustentado a longo prazo, através sobretudo de um sistema de acompanhamento cuidadoso e dedicado, mais do que por notas, semestre a semestre. Avaliar não é apenas medir, mas sobretudo sustentar o desempenho positivo dos alunos (...) não se avalia para estigmatizar, castigar, discriminar, mas para garantir o direito à oportunidade. As dificuldades devem ser transformadas em desafios, os percalços em retomadas e revisões, as insuficiências em alerta.
Assim, é preciso que a avaliação seja diagnóstica, processual e mediadora, envolvendo toda a comunidade escolar.
O caráter diagnóstico da avaliação assume a função de um processo abrangente, cuja ênfase deve recair, não só na aprendizagem do/a aluno/a, mas também, e concomitantemente, na organização do ensino e nas relações que se estabelecem em sala de aula. Configura-se, dessa forma, como um processo reflexivo, contínuo e permanente das práticas pedagógicas, cujo objetivo principal é o planejamento e a intervenção.
A avaliação processual constitui-se na análise e reflexão do programa de aprendizagem, das atividades curriculares, do desenvolvimento do/a aluno/a, bem como da ação do/a professor/a.
A ação avaliativa mediadora oportuniza aos/as alunos/as momentos de expressão e discussão dos saberes, tarefas diversificadas que auxiliam na localização das dificuldades e descobertas das soluções. Essa possibilidade de reflexão do processo ensino-aprendizagem tem como instrumento básico os registros de avaliação com anotações significativas sobre o acompanhamento dos/as alunos/as em seu processo de construção do conhecimento.
Portanto, a Escola propõem a avaliação formativa como instrumento de regulação da aprendizagem permitindo ao professor conhecer sobretudo o que o aluno aprendeu ou não, para otimizar as situações de aprendizagem propostas a cada aluno. (Perrenoud, 2004)
Nesse sentido, a avaliação formativa assegura que os processos de construção de conhecimento vão se adequando às características dos alunos, permitindo a adaptação do ensino às características individuais.
SUBSEÇÃO IV
CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
A ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA tem como proposta ser uma escola inclusiva. Partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-se reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como elementos intrínsecos e enriquecedores do processo escolar e a garantia do acesso e permanência do aluno na escola. Acredita-se, para tanto, que os sujeitos podem aprender juntos, embora com objetivos e processos diferentes, tendo em vista uma educação de qualidade. Conforme CARVALHO (2000, p. 17):
Especiais devem ser consideradas as alternativas educativas que a escola precisa organizar, para que qualquer aluno tenha sucesso; especiais são os procedimentos de ensino; especiais são as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem. Como esse enfoque temos procurado pensar no especial da educação, parecendo-nos mais recomendável do que atribuir essa característica ao alunado.
Tal conceito nos remete a mudanças significativas no contexto escolar no que se refere às questões pedagógicas, relacionais, administrativas e institucionais, garantindo a aprendizagem de todos os alunos, tendo em vista o respeito pela diferença. Nessa assertiva, CARVALHO (2000, p. 17) “[...] a diferença não é uma peculiaridade das pessoas com deficiências ou das superdotadas. Todos somos absolutamente diferentes uns dos outros e de nós mesmos, à medida que crescemos e nos desenvolvemos. Somos todos especiais.”
A inclusão de alunos/as com necessidades educacionais especiais implica redimensionamento curricular dos processos de ensino-aprendizagem, bem como do acesso aos diferentes espaços físicos da Instituição. Segundo Werneck (1999, p. 12-13),
Partindo da premissa de que quanto mais a criança interage espontaneamente com situações diferenciadas, mais ela adquire o genuíno conhecimento, fica fácil entender porque a segregação não é prejudicial apenas para o aluno com deficiência. A segregação prejudica a todos, porque impede que as crianças das escolas regulares tenham oportunidade de conhecer a vida humana com todas as suas dimensões e desafios. Sem bons desafios, como evoluir.
Dessa forma, a Escola busca organizar a prática pedagógica, possibilitando a individualização do ensino de acordo com as particularidades de todos os alunos. Atendendo a esse princípio, a Escola trabalha com a bi docência, que é a participação de mais de um professor em sala de aula. Pressupõe, sobretudo um trabalho de planejamento coletivo e de colaboração entre os profissionais, centrando-se no contexto do grupo, atendendo não só os alunos com necessidades educativas especiais, mas também as eventuais especificidades dos demais alunos, contribuindo, dessa forma, com o processo de inclusão escolar. As adaptações curriculares, tanto no que se refere às adaptações dos objetivos, dos métodos, como também da avaliação, ocorrem como uma das formas mais específicas de contemplar as necessidades individuais do aluno.
Além disso, entende-se que as discussões a respeito da inclusão devem ser ampliadas e estendidas a toda comunidade escolar, para que haja o entendimento e respeito às diferenças, já que somos todos diferentes com um jeito próprio de pensar e agir. Assim, “[...] é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.” (SANTOS apud MONTOAN, 2003, p.34).
A educação inclusiva e um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da pratica e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam a diversidade de alunos. E uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. A Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente a espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.
O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial, a qual se apresenta numa grande variedade de formas incluindo escolas especiais, unidades pequenas e a integração das crianças com apoio especializado. O ensino especial e desde sua origem um sistema separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular, baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser supridas nas escolas regulares. Existe ensino especial em todo o mundo seja em escolas de frequência diária, internatos ou pequenas unidades ligadas a escola de ensino regular.
SUBSEÇÃO V
CONCEPÇÃO DE PROFESSOR/A E ALUNO/A
Em uma concepção dialógica, professor e aluno compreendem o ato pedagógico como um processo no qual a pesquisa é o caminho que possibilita a escuta de sua prática, num movimento de ação-reflexão-ação. Nessa assertiva, a prática da pesquisa, como parte do trabalho docente, referencia-se de forma especial em Freire (1997, p.32):
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar e constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.
Considerando que a prática educativa é reflexiva e dialógica e que o ato pedagógico é um ato político, acredita-se na força de transformação social do ato de educar. Para tanto, o professor deve ser dinâmico, criativo, atento às questões locais, mundiais e tecnológicas; ser conhecedor das concepções pedagógicas adotadas pela escola, norteadoras da sua ação educativa, como condição essencial para a autonomia e autoria de pensamento.
SUBSEÇÃO VI
PERFIL DO/A PROFESSOR/A
- Formação científica e interesse na área de atuação do ano e disciplina;
-Visão interdisciplinar de sua área de conhecimento, podendo estabelecer relações entre as disciplinas;
- Possibilidade de ultrapassar a “transmissão” de conteúdos: saber ser e saber fazer;
- Compreensão da relação de aprendizagem dialógica;
- Capacidade de trabalhar em equipe;
- Competência formadora – científico/pedagógica.
SUBSEÇÃO VII
PERFIL DO/A ALUNO/A
A definição do perfil do/a aluno/a constitui-se condição fundamental para elaboração do projeto pedagógico e currículo escolar. As condições atuais de mercado e as necessidades sócio-econômico-culturais impõem a formação de uma pessoa inovadora, flexível e competente, um cidadão consciente e comprometido com a sociedade e com a natureza. Segundo Zainko (1999, p.25):
É evidente que o ritmo do avanço científico e tecnológico e a acumulação de conhecimentos resultará menos importante no futuro. (Ottone, 1992) O que será fundamental é a capacidade de aprender a navegar nesse saber que toma proporções de um oceano, no dizer de Morin, associada à flexibilidade, ao saber fazer, à abertura mental, à formação permanente, à autonomia intelectual, à criatividade, como elementos essenciais do novo processo ensino-aprendizagem.
Define-se, portanto, através do perfil do/a aluno/a, algumas questões que deverão ser objeto de atenção e de construção, por parte dos/das professores/as, ao longo dos diferentes ciclos de formação do Ensino Fundamental e do Ensino Médio:
SEÇÃO V
DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR
A Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva adotará, como norteadores das ações pedagógicas, os seguintes princípios:
I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.
SUBSEÇÃO I
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
A Escola prevê a oferta à comunidade da Educação Infantil, Ensino Fundamental, conforme legislação vigente.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, nº 9394/96, em seu artigo 26, “os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”.
Portanto, expressa-se, no Projeto Político-Pedagógico da Escola, os princípios básicos para construção de uma proposta pedagógica que vise a articulação entre os saberes locais dos sujeitos e a estruturação de Projetos Interdisciplinares que possibilitem o acesso ao conhecimento sistematizado, em cada uma das áreas, com vistas à aprendizagem significativa.
Pretende-se uma ressignificação curricular constante, no contexto da Educação Básica, compreendendo que [...] “o currículo é um conjunto de aprendizagens valorizadas socialmente e como uma construção permanente e inacabada, resultante da participação de todos, um espaço integrado e dialético, sensível à diferenciação e que, consequentemente não ignore a existência de uma realidade que se constrói na diversidade.” (MORGADO, 2004, p. 117).
A proposta pedagógica da Escola, expressada no Projeto Político-Pedagógico, prevê uma articulação no desenvolvimento do currículo, sobrepondo-se práticas políticas, administrativas, econômicas e pedagógicas levando em consideração “que o aluno já traz uma bagagem cultural, [...] não aprende só no tempo de aula, nem só através do professor; há um movimento autógeno de busca de atribuição de sentido para o mundo em que vive”. (VASCONCELOS, 2002, p. 141). Nessa perspectiva, o currículo é conteúdo cultural e cabe aos/às educadores/as estabelecer um projeto para que esta cultura escolarizada concretize-se de forma crítica e participativa junto aos sujeitos do processo, ficando evidente a necessidade de um trabalho docente coletivo, na busca da aprendizagem significativa de todos.
Além disso, entende-se que a participação dos pais, na formação de seus filhos, em parceria com a escola, seja de fundamental importância para a constituição de um comprometimento com o processo de aprendizagem.
SEÇÃO VI
DOS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR
A Escola Municipal “Maria Luiza do Nascimento Silva”, além das finalidades da Educação expressas na lei, tem por objetivos:
I - Cultivar entre os educadores o princípio de que a meta da educação é o aluno e neste sentido, suas ações devem estar voltadas para ele, pois este é o eixo norteador de toda e qualquer ação.
II - Oportunizar a valorização profissional através da formação, da capacitação continuada e orientação didático-pedagógica ao corpo docente, no intuito de oferecer uma educação de qualidade;
III - Propor uma prática educativa adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da realidade brasileira e do seu contexto, garantindo a formação de cidadãos críticos e participativos;
IV - Proporcionar aos alunos, conhecimento da diversidade etnocultural regional e nacional, no intuito de cultivar atitudes de respeito para com pessoas e grupos que o compõem, reconhecendo a diversidade cultural como um direito dos povos.
V - Estimular o aluno a perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e cultural.
SUBSEÇÃO I
OBJETIVO GERAL
Possibilitar ao educando uma educação crítica, em que o aprender é um ato de conhecimento da realidade, de maneira que o homem atinja a plenitude da sua humanidade, inserido no contexto de suas relações sociais, como um verdadeiro cidadão
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA GESTÃO ESCOLAR
A gestão escolar da Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva será exercida pelos seguintes órgãos:
I – Direção;
II – Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (órgão colegiado);
III – Secretaria;
IV – Coordenação Pedagógica.
SEÇÃO I
CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA
A autonomia da gestão administrativa deste estabelecimento de ensino é assegurada na Lei Complementar Municipal de Gestão Democrática nº. 042/2009.
O Gestor como executivo escolar, se configura uma liderança com a responsabilidade de organizar, coordenar e superintender as diversas atividades da escola, cabendo a ele:
I - Representar a escola, responsabilizando-se pelo seu funcionamento;
II - Coordenar a elaboração do Calendário Escolar, da Matriz Curricular e do Projeto Político Pedagógico -PPP, Regimento Escolar e Plano de Desenvolvimento da Escola -PDE;
III - Coordenar e implementar o projeto político pedagógico da escola, assegurando a unidade e o cumprimento do currículo, calendário escolar e PDE;
IV - Coordenar o processo de avaliação das ações pedagógicas e técnico- administrativo-financeiras desenvolvidas na escola;
V - Dar conhecimento à comunidade escolar das diretrizes e normas emitidas pelos órgãos do sistema de ensino;
VI - Divulgar a comunidade escolar a movimentação financeira da escola;
VII - Manter-se atualizado quanto às legislações de ensino;
VIII - Participar de reuniões, eventos, cursos, encontros e seminários, representando a escola;
IX - Engajar-se em atividades que objetivem a integração escola/comunidade;
X - Manter a comunidade escolar informada com relação ao projeto de educação da escola;
XI - Assinar documentos referentes à escola e manter em dia as correspondências;
XII - Incentivar e apoiar projetos educacionais elaborados pelos professores, observando a consonância com a proposta pedagógica da escola.
XIII - Coordenar e acompanhar o processo de matrículas;
XIV - Vestir-se e portar-se adequadamente;
XV - Adotar tratamento imparcial para com professores, funcionários e alunos;
XVI - Manter a ética profissional em relação a professores, funcionários e alunos;
XVII - Criar mecanismos, juntamente com a coordenação pedagógica e corpo docente, para evitar a evasão e a repetência;
XVIII- Coordenar e acompanhar eleição do CDCE e as ações referente ao que compete ao mesmo.
A Coordenação Pedagógica tem por objetivo promover a dinâmica do planejamento pedagógico da escola, adequando-os aos princípios dos Parâmetros Curriculares Nacionais e aos objetivos gerais da Escola
Compete a Coordenação Pedagógica:
I – Articular e facilitar a relação junto a todos os seguimentos da escola;
II – Coordenar e subsidiar a aplicabilidade do Projeto Político Pedagógico e PDE;
III – Articular a capacitação continuada dos professores;
IV – Viabilizar as metodologias e ações que garantam a qualidade de ensino;
V – Coordenar o planejamento e as ações pedagógicas;
VI – Coletar, analisar e divulgar os resultados de desempenhos dos alunos, fazendo as intervenções necessárias;
VII – Propor e planejar ações de atualização e aperfeiçoamento de professores, visando à melhoria do desempenho profissional;
VIII – Manter atualizado o fluxo de informações entre a unidade escolar e a Secretaria Municipal de Educação e outros órgãos;
IX – Coordenar a utilização plena dos recursos tecnológicos;
X – Promover e incentivar a realização de eventos com temas relevantes para a educação, envolvendo pais e / ou alunos e / ou professores;
XI – Propor de forma articulada com a direção, projetos que visem a melhoria da qualidade de ensino e o sucesso escolar dos alunos;
XII – Criar um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.
SEÇÃO II
DA ELEIÇÃO DO DIRETOR
O Diretor será provido através do processo seletivo por critério de competência técnica e eleição, com posse, garantida a participação dos segmentos da comunidade nas deliberações do colegiado.
Para candidatar-se à função de Diretor o professor deverá ser:
I - Ocupante de cargo efetivo ou estável do quadro dos Profissionais da Educação Básica;
II - Ter no mínimo 02 (dois) anos de efetivo exercício ininterrupto na unidade escolar até a data de inscrição;
III - Ser habilitado em nível de Licenciatura Plena;
IV - Participar dos ciclos de estudos a serem organizados e orientados pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SMEC;
V - Apresentar a Proposta de Trabalho em Assembleia Geral, de acordo com as orientações e diretrizes expedidas pela SMEC, onde a proposta que deverá conter:
VI – Ter disponibilidade exclusiva para exercer o cargo. O profissional poderá concorrer à direção de apenas uma escola. O candidato que não fizer apresentação de sua proposta de trabalho em Assembleia Geral, em data e hora marcadas pela Comissão e não participar integralmente dos Ciclos de estudos estará automaticamente desclassificado.
O gestor que é detentor de dois mandatos consecutivos não poderá se candidatar para o processo de escolha de gestor no biênio seguinte.
É vedada a participação como candidato ao cargo de gestor do profissional da educação básica que nos últimos 5 (cinco) anos:
I – tenha sido exonerado(a), dispensado(a) ou suspenso(a) do exercício do cargo e/ou função em decorrência de processo administrativo disciplinar;
II – esteja respondendo a processo administrativo disciplinar;
III – esteja sob processo de sindicância;
IV – esteja com o CPF com restrições, em decorrência da necessidade de representação junto à instituições bancárias;
V – esteja sob licenças contínuas.
Caso não haja candidato de cargo efetivo ou estável, com dois anos de serviços na unidade escolar, poderá inscrever-se o profissional efetivo que tenha um ano de exercício na mesma.
Caso inexistir candidato de cargo efetivo ou estável com habilitação em nível superior, poderá inscrever-se o profissional com habilitação em magistério, desde que seja concursado/estável.
Será instituída uma Comissão para conduzir o processo eletivo de candidato à direção, constituída em Assembleia Geral da comunidade, convocada pelo dirigente da escola.
Devem compor a comissão um membro efetivo e seu respectivo suplente, dentre:
I - representante dos Profissionais da Educação: 1 (um) professor em exercício e 1(um) funcionário;
II - representante dos pais;
III - representante dos alunos maiores de 14 (quatorze) anos.
IV - 2 (dois) Professores da Instituição e 1(um) funcionário.
O representante e seu suplente serão eleitos em Assembleia Geral pelos respectivos segmentos, em data, hora e local amplamente divulgado. A Comissão de Seleção, uma vez constituída, elegerá um de seus membros para presidi-la. O membro da comissão que praticar qualquer ato lesivo às normas que regulam o processo será substituído pelo seu suplente após a comprovação da irregularidade e parecer da Secretaria Municipal de Educação.
Não poderá compor a Comissão de Seleção:
I - qualquer um dos candidatos, seu cônjuge e/ou parente de qualquer grau;
II - o servidor em exercício no cargo de diretor.
O diretor da escola deverá colocar à disposição da comissão os recursos humanos e materiais necessários ao desempenho de suas atribuições.
À Comissão de Seleção terá, entre outras, as atribuições de:
I - planejar, organizar, coordenar e presidir o processo de seleção do candidato;
II - divulgar amplamente as normas e critérios relativos ao processo de seleção;
III - analisar juntamente com a SMEC as inscrições dos candidatos deferindo-as ou não;
IV - convocar Assembleia Geral para apresentação do candidato e sua proposta de trabalho a comunidade escolar;
V - providenciar material de votação, lista de votantes por segmentos e urnas;
VI - lavrar e assinar as atas de todas as reuniões e decisões em livro próprio;
VII - receber os pedidos de impugnação por escrito, relativos ao candidato ou ao processo para análise junto com a SMEC e emitir parecer no máximo em 24 horas após o recebimento do pedido;
VIII - acondicionar as células, fichas de votação, bem como listagem dos votantes em envelopes lacrados, e rubricados por todos os membros, arquivados na escola por um prazo de 90(noventa) dias, após os quais procederem à incineração;
IX - divulgar o resultado final do processo de seleção e enviar a documentação à SMEC em 24 (vinte e quatro) horas.
É vedado ao candidato e a comunidade:
I - exposição de faixas e cartazes fora da escola;
II – distribuição de panfletos promocionais e de brindes de qualquer espécie, como objetos de propaganda ou de aliciamento de votantes;
III - realização de festas na Escola, que não estejam previstas no seu calendário;
IV - aparição isolada nos meios de comunicação ainda que em forma de entrevista jornalística;
V - fazer uso de sua efetiva hora/aula para fazer campanha.
Estará afastado do processo, à vista de representação da parte ofendida, devidamente fundamentada e dirigida à comissão, o candidato que praticar quaisquer dos atos ilícitos ou que permitir a outrem praticá-los em seu favor. Caso o candidato possua apelido pelo qual é conhecido poderá usá-lo para a divulgação de sua candidatura junto à comunidade escolar.
Podem votar:
I – profissionais da Educação em exercício na escola;
II – alunos regularmente matriculados com frequência comprovada, que tenham no mínimo 12 (doze) anos de idade ou estejam cursando 6º Ano;
III – pai e mãe (dois votos por família) ou responsável (um voto por família) pelos alunos menores de 18 (dezoito) anos, que tenham frequência comprovada.
O Profissional da educação com filhos na escola votará apenas pelo seu segmento. O Profissional da educação que ocupa mais de um cargo na escola votará apenas uma vez.
No ato de votação, o votante deverá apresentar à mesa receptora um documento de identificação com foto, que comprove sua legitimidade. O votante com legitimidade comprovada, cujo nome não conste em nenhuma lista, poderá votar em uma lista em separado. O processo de votação será conduzido por mesa receptora designadas pela Comissão de Seleção. Poderão permanecer no recinto destinado à Mesa Receptora apenas os seus membros e fiscais. Nenhuma autoridade estranha à Mesa poderá intervir, sob pretexto algum, em seu regular funcionamento, exceto o presidente da Comissão de Seleção, quando solicitado.
Cada Mesa será composta por no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros e dois suplentes escolhidos pela Comissão de Seleção entre os votantes e com antecedência mínima de três dias. Não podem integrar a Mesa os candidatos, seus cônjuges e parentes em qualquer grau. Os eventuais pedidos de impugnação dos mesários, devidamente fundamentados, serão dirigidos ao presidente da Comissão de Seleção e, caso sejam considerados pertinentes, a substituição será feita pelo suplente. O voto será dado em célula única, contento o carimbo identificador da escola, devidamente assinado pelo presidente da mesa receptora e um dos mesários.
O secretário da mesa deverá lavrar a ata circunstanciada dos trabalhos realizados, a qual deverá ser assinada por todos os Mesários. As mesas receptoras, uma vez encerrada a votação e elaborada a respectiva ata, ficam automaticamente transformadas em mesas escrutinadoras, para procederem imediatamente à contagem dos votos, no mesmo local de votação. Antes da abertura da urna, a mesa receptora deverá verificar se há nela indícios de violação e, em caso de constatação, a mesma deverá ser encaminhada com relatório à Comissão de Seleção, que remeterá o caso ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar para decisão cabível. Caso o Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar se julgue incompetente, recorrerá à Secretaria Municipal de Educação. Não havendo coincidência entre o número de votantes e o número de cédulas existentes na urna, o fato somente constituirá motivo de anulação se resultante de fraude comprovada e, neste caso, adota-se o mesmo procedimento. Os pedidos de impugnação fundados em violação de urnas somente poderão ser apresentados até sua abertura.
Serão nulos os votos:
I – registrado em células que não correspondam ao modelo padrão;
II – que indiquem mais de um candidato;
III – que contenham expressões ou qualquer outra manifestação além daquela que exprime o voto.
Concluídos os trabalhos de escrituração, lavrada a ata do resultado final de todo o processo e assinada pelos componentes da Mesa Escrutinadora, todo material será entregue ao presidente da Comissão de Seleção que se reunirá com os demais membros para:
I – verificar toda a documentação;
II – decidir sobre eventuais irregularidades;
III – divulgar o resultado final da votação.
Divulgado o resultado, não cabe sua revisão, exceto em caso de provimento de recurso.
No momento de transmissão de cargo ao diretor selecionado pela comunidade, o profissional da educação que estiver na direção deverá apresentar a avaliação pedagógica de sua gestão e fazer a entrega do balanço do acervo documental e do inventário do material, do equipamento e do patrimônio existente na Unidade Escolar. O profissional da Educação que esteja exercendo a direção da escola, caso seja novamente escolhido, deve apresentar à comunidade, em assembleia geral, a prestação de contas de gestão anterior, no momento da posse. A transmissão do cargo deverá ocorrer em assembleia geral da comunidade escolar.
Ao candidato que se sentir prejudicado ou detectar irregularidades no desenvolvimento do processo de seleção do diretor será facultado dirigir representação à comissão. Das decisões da Comissão cabem recursos dirigidos à Secretaria Municipal de Educação. O prazo para interposição do recurso é de 72 (setenta e duas) horas, improrrogáveis, contadas do dia seguinte ao do recebimento de despacho desfavorável à representação. Decorrido o prazo previsto e não havendo recursos o candidato selecionado assumirá o cargo.
SEÇÃO III
ELEIÇÃO DOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS
Os Coordenadores Pedagógicos escolhidos exercerão a função por um período de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.
Conforme Lei Complementar Municipal de Gestão Democrática nº. 042/2009, fica assegurado nas unidades escolares, 1 (um) profissional do magistério na função de coordenador pedagógico, na seguinte proporção de alunos:
I – 250 a 500 alunos: 1 (um) coordenador pedagógico
II – acima de 501 alunos: 2 (dois) coordenadores pedagógicos
Para participar do processo de escolha de Coordenador Pedagógico das Unidades Escolares, o candidato deve:
I - Ser professor efetivo do Município, com Licenciatura em Pedagogia e não havendo poderá ser de outra área;
II - Ter participado do processo de atribuição de classes e/ou aulas;
III - Ter no mínimo, 2 (dois) anos de experiência em docência;
IV - Nas unidades escolares que não contar com professor efetivo em Licenciatura na área de Pedagogia ou outra, será aceito a inscrição de professor com formação em magistério desde que seja efetivo.
V - Ter disponibilidade exclusiva para exercer o cargo.
A escolha para a Coordenação Escolar será feita por todos os professores da unidade escolar e pelos membros titulares do Conselho deliberativo da comunidade escolar, em votação secreta.
Os professores, membros do Conselho, terão direito a 01 (um) voto. Em caso de empate entre os candidatos, os critérios para desempate serão:
I - Maior titulação;
II - Maior tempo de serviço em coordenação pedagógica;
III - Maior tempo de serviço em caráter efetivo na rede municipal de ensino;
IV - Apresentação de um projeto político escolar inovador.
É vedada a candidatura ao cargo de coordenador pedagógico do profissional em licenças contínuas.
SEÇÃO III
DA VACÂNCIA
A vacância da função de Diretor ou Coordenador ocorre por renúncia, destituição, aposentadoria ou falecimento.
O afastamento do Diretor Escolar ou do Coordenador por período superior a 1 (um) mês, excetuando-se os casos de licença saúde, licença gestante e licença saúde família, implicará a vacância da função. Ocorrendo a vacância será designado pela SMEC novo Diretor até o final do mandato.
A destituição do diretor empossado somente poderá ocorrer motivadamente:
I - Após sindicância, em que seja assegurado o direito de defesa em face da ocorrência de fatos que constituem ilícito penal, falta de idoneidade moral, de disciplina de assiduidade, de dedicação ao serviço, deficiência ou infração funcional, previsto no plano de carreira do profissional do magistério.
II - Por descumprimento de suas atribuições e responsabilidades previstas na Lei.
III - A pedido do interessado por meio de requerimento.
O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar, mediante decisão, fundamentada e documentada, pela maioria absoluta de seus membros, poderá propor ou determinar a instauração de sindicância. O Secretário de Educação determinará o afastamento do indiciado durante a realização do processo de sindicância. Comprovada as denúncias o indiciado será exonerado do cargo e, dependendo da gravidade, sofrer uma das penalidades descritas no art. 174 da Lei Complementar Municipal nº 001/1999 (estatuto do servidor público), após conclusão de processo administrativo disciplinar previsto nos artigos 189 a 233 do diploma legal retro mencionado.
CAPÍTULO II
DA SECRETARIA ESCOLAR
A escrituração escolar da Escola Municipal “Maria Luiza do Nascimento Silva” será realizada no Setor de Escrituração Escolar da própria escola.
A secretaria de escrituração escolar é coordenada por um Secretário(a). Este realiza serviços de registro dos dados pessoais e de vida escolar de cada aluno, assim como, sua guarda e conservação dentro das normas legais vigentes.
Os serviços de secretaria são informatizados e interligados através da Rede Mundial de Comunicações (INTERNET).
Os critérios para serem indicados ao cargo são:
I – Ter concluído o Ensino Médio;
II – Ser aprovado em concurso público municipal;
III - Ter concluído o curso na área de Informática Básica
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) SECRETÁRIO(A)
I- Planejar, coordenar e acompanhar o andamento das atividades da secretaria;
II- Cumprir e fazer cumprir as determinações superiores;
III- Organizar o arquivo ativo e passivo dos alunos, professores e funcionários de modo a assegurar a preservação dos documentos;
IV- Expedir, receber e manter em ordem o arquivo de correspondência;
V- Assinar juntamente com a direção, os documentos escolares;
VI- Manter atualizada as legislações que regem o ensino;
VII- Conhecer as legislações de ensino vigentes, cumprindo e fazendo cumprir no âmbito de sua abrangência as determinações legais;
VIII- Manter em dia a escrituração escolar no que se referem a relatórios, atas e registros diversos;
IX- Conferir nos diários de classe: dias letivos, frequência e quando corretos registrá-los à coordenação escolar e/ou direção;
X- Secretariar reuniões do corpo administrativo, técnico e docente;
XI- Atender com máxima presteza as solicitações de órgãos educacionais, no que se referem aos documentos, informações e dados relativos às escolas e Secretaria de Educação;
XII- Tratar com respeito direção, professores, funcionários, alunos, pais de alunos e membros da comunidade;
XIII- Responsabilizar-se pela documentação de autorização e credenciamento da Escola;
XIV- Organizar documentos administrativos de operacionalização da Escola;
XV- Matriz Curricular;
XVI- Calendário Escolar;
XVII- Horário Escolar;
XVIII- Livros de Registros;
XIX- Manter a relação de patrimônio da escola sempre atualizado;
XX- Manter o registro de entrada de livros sempre atualizado, em livros e informatizado.
XXI – Realizar as matrículas e rematrículas.
SEÇÃO II
DOS SERVIÇOS E TIPOS DE ARQUIVOS
SERVIÇO DE ARQUIVO
É o conjunto ordenado dos papéis que documentam e comprovam o registro sistemático dos fatos relativos à vida escolar individual de cada aluno e coletiva do estabelecimento de ensino.
TIPOS DE ARQUIVOS
A organização dos arquivos da vida escolar dos alunos se dará da seguinte forma:
I - Históricos Escolares;
II - Certidão de Nascimento e/ou Casamento;
III- Relatórios da Avaliação de Aprendizagem.
INCINERAÇÃO
A incineração consiste no ato de queima dos documentos que, após cinco anos, não necessitam mais permanecer em arquivo, de acordo com a legislação vigente. A incineração ocorrerá observando os prazo estabelecidos pela tabela de temporalidade de documentos fins de acordo com a Portaria nº 251/05/GS/SEDUC/MT.
SEÇÃO III
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
A Secretaria de Escrituração Escolar é uma unidade coordenada por um Secretário (a).
É o registro sistemático dos fatos relacionados a vida escolar do aluno e do estabelecimento de ensino que devem ser arquivados e controlados pelo secretário(a).
Os serviços de secretaria são informatizados e interligados através da Rede Mundial de Comunicações (INTERNET).
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS COLEGIADOS
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
O CDCE – Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar é constituído por 9(nove) representantes de todos os segmentos da comunidade escolar.
O Conselho CDCE terá como membro nato o Diretor do estabelecimento de Ensino. No ato de eleição, para cada membro será eleito também, um suplente, maiores de 18 (dezoito) anos. Os representantes do CDCE serão escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantido a representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que abrange toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição aparidade (número igual de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:
I – 50% (cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola: professores, equipe pedagógica e funcionários;
II - 50% (cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos sociais organizados da comunidade.
O CDCE, de acordo com o princípio da representatividade e proporcionalidade, será representado por 9 membros titulares e 9 membros suplentes, funcionará de forma colegiada, onde todos os membros terão responsabilidades e deveres igualmente constituídos.
O CDCE escolherá entre seus membros maiores de 18 (dezoito) anos:
I – Presidente –
II – Secretário –
III– Tesoureiro –
IV – Serão escolhidos 3 (três) membros para representação do Conselho sempre que necessário, entre os maiores de 18 anos que deverão constar em ata. –
V – Em cada reunião será escolhido um Conselheiro como coordenador de reunião, alternadamente, entre os maiores de 18 (dezoito) anos.
VI – Será designado um servidor para secretariar o Conselho Deliberativo, ficando a disposição do Conselho.
Em caso de vacância de Conselheiros eleitos para as funções acima, serão eleitos entre os Conselheiros substituídos para completarem mandato na função, conforme a Lei Complementar Municipal 042/2009.
SEÇÃO I
COMPETÊNCIAS DO CONSELHO ESCOLAR
O CDCE é um órgão representativo de toda a Comunidade Escolar, tendo por objetivos:
I - Promover entrosamento da Escola com a comunidade;
II- Participar das decisões sobre o funcionamento da Escola;
III -Participar do Planejamento Curricular a fim de garantir conteúdos que atendam aos anseios da comunidade e respeitem suas raízes culturais;
IV -Dialogar com a Secretaria Municipal de Educação e com a comunidade, buscando apoio para o bom andamento das atividades educacionais;
V -Supervisionar e colaborar com funcionários administrativos, professores, alunos, Diretor e demais responsáveis pela Escola, no cumprimento de seus deveres para com a educação; - VI –VI- Incentivar, participar e colaborar com as comemorações e demais acontecimentos cívicos e culturais previstos pela escola;
VII -Conhecer e observar as normas do Regimento Escolar, propor alterações e encaminhá-las à respectiva Unidade Municipal de Ensino.
VIII -Defender a melhoria das condições de ensino e a sua crescente qualidade seja ela pública ou privada, bem como a educação pública, gratuita e de qualidade.
IX– Conhecer e analisar as diretrizes e metas de atuação da escola;
XI - Propor alternativas para solução dos problemas de natureza administrativa, pedagógica e financeira;
XII – Observar o orçamento da unidade escolar, propondo sugestões ao uso dos recursos;
XIII – Deliberar quando convocado as questões de ordem disciplinar, na unidade escolar;
XIV - Estimular a regulamentação da unidade e de órgãos de decisão coletiva a nível da unidade escolar;
XV – Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da Escola;
XVI – Ajudar nos programas elaborados pela escola para atrair a participação da comunidade escolar;
XVII – Acompanhar os programas especiais, visando a integração escola-família-comunidade; XVIII – Analisar os programas de apoio ao aluno e de contenção a evasão escolar;
XIX – Analisar os critérios de avaliação adotados pela unidade escolar observada a legislação pertinente;
XX – Participar da elaboração do calendário escolar; observada a legislação pertinente;
XXI – Analisar os relatórios anuais da escola, avaliando o seu desempenho face as diretrizes e metas estabelecidas publicando o resultado na unidade escolar;
XXII – Analisar e propor melhorias no processo ensino-aprendizagem;
XXIII – Elaborar seu próprio estatuto, submetendo-o à Assembleia Geral da unidade escolar, para devida aprovação;
XXIV – Convocar assembleias gerais dos segmentos da comunidade escolar ou de seus segmentos para prestação de contas bimestralmente;
XXV – Fiscalizar a gestão administrativo-pedagógica e financeira da unidade escolar;
XXVI – Convocar Assembleia Geral da comunidade escolar ou de seus segmentos periodicamente;
XXVII – Convocar Assembleia Geral para a escolha dos membros da Comissão Eleitoral que dirigirá o processo de eleição dos membros do CDCE; XXVIII – Divulgar periódica e sistematicamente informações pertinente às suas atribuições;
A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.
A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para amenizar as dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição escolar.
A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE CLASSE, CONSTIUTIÇÃO
O Conselho de Classe será constituído por todos os professores que lecionam na mesma fase, pela Direção, pela Equipe Pedagógica, CDCE e pelo (a) Secretário (a) Escolar.
A Direção e Equipe Pedagógica presidirão a reunião e o(a) Secretário(a) registrará em livro próprio.
As reuniões do Conselho de Classe serão ordinárias bimestrais e extraordinárias quando se fizer necessário;
O Conselho de Classe será realizado nas dependências da Escola.
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço pedagógico na organização escolar, proporcionando a participação efetiva de todos os professores juntamente com a Direção Pedagógica e os alunos, visando a reflexão e avaliação da prática pedagógica do/a professor/a bem como a aprendizagem de cada aluno/a.
De acordo com Dalben (2004, p. 31). “[...] Conselho de Classe prevê o lugar garantido, durante a reunião, a todos os professores que desenvolvem o trabalho pedagógico com as turmas de alunos selecionados para avaliação.” Assim, o professor além de apresentar apontamentos acerca do processo de aprendizagem dos alunos, também reflete sobre sua prática pedagógica, redimensionando sua ação na busca constante da qualificação do processo ensino-aprendizagem.
O Conselho de Classe tem por finalidade assessorar no que diz respeito ao desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, bem como colaborar na solução de situações inerentes ao processo educativo
O Conselho de Classe objetiva:
SUBSEÇÃO I
PRÉ – CONSELHO
O espaço do pré-conselho mostra-se privilegiado na organização do trabalho escolar para o reconhecimento, a identificação e a mobilização do Projeto Político-Pedagógico da Escola.
Dessa maneira, o pré-conselho configura-se como um espaço interdisciplinar de estudo e tomadas de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na Escola, oportunizando a discussão pedagógica do ensino e da aprendizagem de forma situada e integrada.
Nas reuniões de pré-conselho, os participantes refletem sobre:
Nesse processo, é fundamental conceber o pré-conselho como uma instância coletiva de avaliação do processo ensino-aprendizagem, pois é um momento de refletir e repensar a ação pedagógica.
SUBSEÇÃO II
CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO
O Conselho de Classe Participativo é um espaço prioritário de discussão pedagógica, composto pelos professores, equipe pedagógica, alunos e pais que fazem parte do contexto em questão. Conforme Dalben (2004, p. 16).) “[...] o Conselho de Classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo a avaliação da aprendizagem e do ensino, eixos centrais do processo de trabalho escolar.”
Nesse sentido, a Escola de Aplicação, privilegia esse momento de participação com o propósito de ressignificar o processo avaliativo, em que, professores, alunos e pais sejam corresponsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem. Dessa maneira, possibilita a construção dialética e o processo de ação-reflexão-ação, na qual as relações de poder são circulares no espaço escolar.
Assim, serão organizados espaços e tempos para a auto avaliação do aluno e do professor, a avaliação coletiva da turma, bem como avaliar os processos de construção de aprendizagem de cada sujeito. O Conselho de Classe torna-se a expressão de uma escola reflexiva que através do diálogo tem o compromisso de construir a autonomia moral e intelectual dos envolvidos nesse processo.
Outro momento significativo, é um novo encontro onde os alunos representantes e professor/a conselheiro/a, juntamente com a turma estabelecem estratégias de ação que possibilitam uma (re)organização do processo de ensino-aprendizagem comprometendo a todos os envolvidos com o processo educativo.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
A Coordenação Pedagógica tem por objetivo promover a dinâmica do planejamento pedagógico da escola, adequando-os aos princípios dos Parâmetros Curriculares Nacionais e aos objetivos gerais da Escola.
A Escola Municipal “Maria Luiza do Nascimento Silva” será assistida pela Equipe Pedagógica da própria escola.
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO
Compete a Coordenação Pedagógica:
I – Articular e facilitar a relação junto a todos os seguimentos da escola;
II – Coordenar e subsidiar a aplicabilidade do Projeto Político Pedagógico e PDE;
III – Articular a capacitação continuada dos professores;
IV – Viabilizar as metodologias e ações que garantam a qualidade de ensino;
V – Coordenar o planejamento e as ações pedagógicas;
VI – Coletar, analisar e divulgar os resultados de desempenhos dos alunos, fazendo as intervenções necessárias;
VII – Propor e planejar ações de atualização e aperfeiçoamento de professores, visando à melhoria do desempenho profissional;
VIII – Manter atualizado o fluxo de informações entre a unidade escolar e a Secretaria Municipal de Educação e outros órgãos;
IX – Coordenar a utilização plena dos recursos tecnológicos;
X – Promover e incentivar a realização de eventos com temas relevantes para a educação, envolvendo pais e / ou alunos e / ou professores;
XI – Propor de forma articulada com a direção, projetos que visem a melhoria da qualidade de ensino e o sucesso escolar dos alunos;
XII – Criar um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.
TÍTULO V
DA ESTRUTURA E DURAÇÃO DAS ETAPAS /MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE ENSINO
A Escola Municipal “Maria Luiza do Nascimento Silva”, oferecerá, em caráter gratuito, a Educação Infantil – Pré – Escolar, o Ensino Fundamental de nove anos, atendendo até os 4º(quarto) anos como também o Programa Mais Educação.
Da Organização Curricular por Ciclos de Formação
A proposta de ciclos está ligada a um projeto de educação que valoriza a formação global humana. Destaca-se, aqui, um trecho do documento introdutório que apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais previstos para o Ensino Fundamental (1997): “os conhecimentos adquiridos na escola requerem tempos que não necessariamente os fixados de forma arbitrária, nem pelo ano letivo, nem pela idade do aluno”.
O ciclo de formação é uma forma de organizar a escola, privilegiando a continuidade da trajetória do aluno, suas experiências, respeitando o processo de desenvolvimento e aprendizagem. Assim, a reorganização temporal da escola em ciclos insere-se em um processo de reavaliação das práticas pedagógicas, tendo em vista as características, o ritmo, os interesses, as histórias de vida dos alunos/as, com vistas à construção de um projeto coletivo.
Tal posicionamento possibilita uma relação significativa entre o conhecimento e a realidade, pois reconhece no aluno um sujeito social, político e cultural.
Dessa forma, os conteúdos serão selecionados e desenvolvidos pressupondo-se a interação currículo/realidade, uma vez que exigirá, ao mesmo tempo, a atenção àquela realidade concreta (àquele agrupamento específico de alunos, a cada um individualmente em um dado contexto) e a clareza dos objetivos, conteúdos e atividades que historicamente tem contribuído no desenvolvimento de outros sujeitos, naquela faixa etária.
Para que essa prática se efetue, é preciso “manter o currículo aberto, em movimento, vivo, como espaço de criatividade e de transformação” (VASCONCELLOS, 2002, p. 139). Nesse sentido, o currículo deve estar sustentado por uma metodologia que ultrapasse as aulas meramente expositivas, uma vez que, quem constrói o conhecimento é o sujeito (aluno) a partir da relação social, mediada pela realidade. Portanto, “o papel do professor na construção do conhecimento é provocar (colocar o pensamento do aluno em movimento); dispor objetos/elementos/situações e interagir com a representação do sujeito (acompanhar o percurso de construção)”. (VASCONCELLOS, 2002, p. 160).
A organização curricular por ensino fundamental de nove anos de formação necessita de um planejamento coletivo, pois os professores, conforme Lima (2000, p.27):
[...] . A responsabilidade pela formação do aluno passa a ser do coletivo, dessa forma a aprendizagem será consequência da ação de vários educadores, bem como o processo de avaliação dependerá da colaboração de uma equipe.
Embasada no art. 23 da LDB 9394/96, a Escola fez a opção pelo Ensino fundamental de nove anos na modalidade ciclada/ano, no Ensino Fundamental, possibilitando que o currículo seja trabalhado em um período de tempo maior, respeitando os diferentes processos de aprendizagem dos/das alunos/as, favorecendo uma menor fragmentação do conhecimento e uma intervenção efetiva para garantir melhores condições de aprendizagem.
Portanto, a Escola organiza-se da seguinte forma:
Educação Infantil |
Pré escola I (4 anos) Pré-escola II (05 anos) |
|
Ensino Fundamental |
1º ano |
1º ciclo |
2º ano |
||
3º ano |
||
4º ano |
2º ciclo |
|
5º ano |
||
6º ano |
A Escola Municipal Maria Luiza do Nascimento Silva oferece a Educação Básica nos níveis Educação Infantil e Ensino fundamental de 09(nove) anos na Modalidade Ciclada/Ano. Objetivando a melhoria da qualidade de ensino a Escola atende a Educação Infantil (Pré-Escolar) e Ensino Fundamental, 1º e 2º Ciclo, cada ciclo dividido em 3 fases de 200 dias letivos cada uma, perfazendo um total de 200 dias letivos.
A opção pela organização da etapa inicial do Ensino Fundamental em Ciclos de Formação, objetiva ampliar o tempo marcado para a aprendizagem, permitindo a continuidade, flexibilidade e respeito aos ritmos individuais que o regime seriado dificultava.
SEÇÃO I
DA CARGA HORÁRIA E DO CALENDÁRIO
O calendário escolar é elaborado de acordo com a realidade local, respeitando as quantidades de horas/aulas propostas.
O Calendário Escolar constará de no mínimo 200 (duzentos) dias letivos, distribuídos numa carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado para: reunião pedagógica, conselho de classe e recuperação.
Para a elaboração do Calendário Escolar deve-se observar:
I – Período de matrícula;
II – Início e término de cada bimestre ou semestre;
III – Início e término do ano letivo;
IV – Período de sondagem;
V – Período de Planejamento;
VI – Dias letivos;
VII – Feriados e dias santificados;
VIII – Reuniões administrativas, pedagógicas e conselho de classe;
IX – Reunião de pais e mestres;
X – Entrega de relatórios na secretaria e aos pais;
XI – Período de férias dos docentes e discentes;
XII – Comemorações, festividades, jogos, eventos culturais, etc.
SEÇÃO II
DA PROPOSTA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
(4 A 5 ANOS)
OBJETIVOS GERAIS:
1 - Ampliar gradativamente as possibilidades da criança de comunicação e expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;
2 - Familiarizar-se com a escrita por meio de manuscrito de livros, revistas e outros portadores de texto, da vivência e de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário;
3 - Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor;
4 - Interessar-se por escrever palavras ou textos ainda que não de forma convencional;
5 - Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do cotidiano;
6 - Escolher os livros para ler e apreciar.
7 - Criar histórias através de figuras (livro mudo).
Obs.: Os alunos, além da socialização com a escrita, realizarão tentativas de escrita.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
ORALIDADE
- Exposição de ideias;
- Relatos de histórias e fatos variados, entrevistas;
- Leitura dos mais diversos tipos de textos (pelo professor);
- Exposição de: poesias, trava-língua, parlendas, músicas, quadrinhas,
Adivinhações e piadas;
- Saber ouvir para transmitir: recados, avisos, mensagens, informações;
- Expressar-se oralmente com: clareza, articulação, sequência lógica na exposição do assunto, adequação vocabular (língua padrão) e argumentação.
LEITURA
- Leitura de: seu nome, nome do professor, dos colegas, objetos da sala de aula e fora dela;
- Leitura de símbolos, rótulos, placas, figuras, cartazes, outdoors;
- Leitura de textos sem legendas; (imagens)
- Leitura do professor para a criança: histórias, poesias, textos (literários,
Informativos, das diferentes áreas curriculares e do cotidiano dos alunos), receitas, bulas, avisos, bilhetes;
- Interpretação da leitura ouvida: oral, desenho, mímica, dramatização, maquete.
- histórias indígenas e afro brasileiras.
PRODUÇÃO ESCRITA
- Escrita do nome;
- Nome do professor e dos colegas;
- Objetos da sala de aula e fora dela (professor);
- Símbolos da escrita: o alfabeto, sinais de pontuação e acentuação;
- Produção de texto no quadro a partir da narrativa da criança (professor);
- Através de desenhos, colagens, modelagem, recortes, maquetes e outras formas de representação;
- Correspondência entre: salas, amigos;
- Estabelecimento de ralações entre produções escritas: rótulos de embalagens, revistas, cartazes, pesquisas do que há escrito na rua, televisão, marcas de vestuário, alimentos;
- Legenda para a ilustração de história.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ORALIDADE
- escutar a criança, dar atenção ao que fala, atribuir sentido, reconhecendo que quer dizer algo;
- responder e comentar de forma coerente aquilo que a criança disse, para que ocorra uma interlocução real, não julgando a fala;
- reconhecer o esforço da criança em compreender o que ouve (palavras, enunciados, textos) a partir do contexto comunicativo;
- integrar a fala da criança na prática pedagógica, ressignificando-a.
LEITURA
O professor, além de ler para as crianças, pode organizar as seguintes situações de leitura:
- Situações em que as crianças estabelecem uma relação entre o que está escrito (embora ainda não saibam ler). Nessas atividades de “leitura”, as crianças devem saber o texto e tentar localizar onde estão escritas determinadas palavras. Os textos mais adequados são as quadrinhas, parlendas e canções porque localizam a sonoridade da linguagem (ritmos, rimas, repetições, etc.) Permitindo focalizar o que o texto diz em cada linha.
- Dispor de livros ou fichas de leitura, histórias em quadrinhos, jornais e outros;
- Organizar momentos de leitura livre (das figuras ou símbolos) nas quais o professor também lê para si.
- Possibilitar às crianças a escolha de suas leituras;
- Possibilitar às crianças o empréstimo de livros para levar para casa (se possível).
ESCRITA
- Repetir palavras ou expressões literais do texto original;
- Diferenciar as atividades de contar histórias, por exemplo, da atividade de ditá - las para o professor, percebendo que não se diz as mesmas coisas nem da mesma forma, quando se fala e quando se escreve;
- Retomar o texto escrito pelo professor, a fim de saber o que está escrito e o que falta escrever;
- Considerar o destinatário ausente e a necessidade da clareza do texto para que ele possa compreender a mensagem;
- Diferenciar entre o que o texto diz e a intenção que se teve antes de escrever;
- Realizar várias versões do texto, produzindo alterações que podem afetar tanto o conteúdo como a forma do que foi escrito (propor substituições do uso excessivo de “e”, “aí”, “daí” por conectivos mais adequados, bem como outras correções necessárias), as crianças e o professor podem melhorar o texto no quadro;
- Possibilitar a escrita espontânea;
- Propor atividades de escrita que façam sentido para as crianças, revestindo a escrita do seu caráter social;
- Dispor de jogos pedagógicos para que as crianças possam utilizar quando terminarem outras atividades ou em um determinado espaço de tempo.
NATUREZA E SOCIEDADE (HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CIÊNCIAS)
OBJETIVOS GERAIS
1- Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;
2 - Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias;
3 - Estabelecer relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;
4 - Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade de vida humana.
5- Ampliar o conhecimento sobre o funcionamento do corpo, aprendendo a cuidar de si de forma a manter a saúde.
CONTEÚDOS
HISTÓRIA
1- História do aluno: o porquê do nome, apelidos, registro de nascimento;
2- Cronologia: linha do tempo ou desenvolvimento da criança até a idade na qual se encontra;
3- História da família: diferentes tipos de família, origem das coisas que a família precisa (quem faz, o que faz, para que faz, para quem faz), profissões;
4- Os homens do nosso tempo:
- crianças de nossa comunidade e de outras;
- história de diferentes homens;
- todos os que fazem a história;
- diferentes classes sociais;
- trabalhadores anônimos que servem indiretamente.
- Aula de campo
- hinos: nacional e municipal
-localização do município
- entrevistas e experiências
GEOGRAFIA
1- A superfície terrestre é o meio ambiente do homem;
- Os elementos do habitat do homem (a água, atmosfera, litosfera, os seres vivos, os objetos que são frutos do trabalho humano);
2- Por que e como os homens produzem e modificam o seu meio ambiente (o trabalho social, a satisfação e criação de necessidades);
3- As necessidades humanas (alimentação, vestuário, transporte, abrigo) nas perspectivas das relações sociais de produção;
4- A escola como espaço de relações:
- os elementos que fazem parte da escola;
- as relações de trabalho na escola;
- o espaço dos arredores da escola;
- o trajeto escola-casa;
- profissões
- construção de maquetes
CIÊNCIAS
1- Noções de Astronomia
Sol: fonte primária de energia, luz e calor; cuidados em relação ao sol;
Movimentos da terra: noções de movimento; referencial; com relação ao sol (nascente e poente)
Outros corpos celestes: Iluminados (satélites, planetas, etc.);
Transformação e Interação da Matéria e Energia
Ecossistema: relações de interdependência (sol, água, solo, ar, seres vivos);
Água: onde é encontrada; Ciclo da água; Propriedades; Utilização da água; Preservação.
Ar: atmosfera, vento; Ar e os seres vivos (fotossíntese e respiração - cadeia alimentar) como o homem utiliza o ar para satisfazer as suas necessidades.
Solo: Composição (rochas, minerais, húmus), relações entre solo e água (erosão) como o homem utiliza o solo para satisfazer suas necessidades.
2- Seres vivos: vegetais e ecossistema (diversidade e características gerais), animais e ecossistema (diversidade e características gerais).
3- Homem: corpo humano; alterações na natureza provocadas pelo homem
SAÚDE E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
1- O solo e a saúde do homem;
2- Poluição e contaminação da água;
3- Poluição e contaminação do solo;
5- Os vegetais e a saúde do homem;
6- Os animais e a saúde do homem;
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
MATEMÁTICA
1- Estabelecer aproximações de algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais e temporais;
2- Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;
3- Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações problema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;
4- Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS EM MATEMÁTICA
- Ideia de juntar para formar uma quantidade maior (adição);
- Ideia de tirar quantidades de uma quantidade maior (subtração ideia subtrativa);
- Ideia de colocar quantidades para formar uma quantidade dada (subtração - ideia aditiva);
- Ideia de comparar agrupamentos para que fiquem com a mesma quantidade (subtração - ideia comparativa);
- Ideia de repetição de grupos com a mesma quantidade multiplicação);
- Ideia de repartir quantidades para que cada grupo fique com a mesma quantidade (divisão - ideia para repartir);
- Ideia de distribuir grupos com a mesma quantidade (divisão - ideia subtrativa).
GRANDEZAS E MEDIDAS
a). - Tempo:
- dia e noite, antes, durante, depois, agora;
- duração e sucessão, noções de rápido e lento; marcação de pequenos intervalos de tempo: palmas, batidas de pé, etc.;
- dia da semana, mês; construção do calendário com os dias da semana;
- sequência temporal: logo após, muito depois, muito antes, um pouco antes, agora;
- divisão de tempo: manhã, tarde e noite; hoje, ontem, amanhã;
- instrumentos de medida de tempo (relógio de sol, ampulheta, relógio);
- Identificação e uso de cédulas e moedas;
- relação entre os objetos a partir de um ponto de referência: noções de:
Tamanho (pequeno, grande, médio),
Distância (perto e longe),
Altura (baixo e alto),
Largura (largo e estreito),
Comprimento (curto e comprido),
Espessura (fino e grosso),
Medidas arbitrárias (palmo, pé, passos, etc.),
Necessidade padrão (metro).
- relações entre os objetos a partir de um ponto de referência;
- noções de leve e pesado (medidas arbitrárias: saquinhos, caixas, etc.)
- necessidade padrão (gramas - quilo).
- relações entre objetos a partir de um ponto de referência;
- noções de cheio e vazio, medidas arbitrárias (copinhos, garrafas, etc.), necessidade padrão (litro).
- exploração e localização espacial;
- noções de: dentro, fora, vizinhança, fronteira, atrás, na frente, em cima, em baixo, à direita, à esquerda, entre e no meio;
- Semelhança e diferença entre as formas geométricas encontradas na natureza, nos objetos construídos pelo homem e nos geométricos;
- Classificação dos sólidos geométricos de acordo com sua superfície: plana (não rolam) e curva (rolam);
- planificação dos sólidos através do contorno das faces;
- semelhanças e diferenças entre sólidos geométricos e figuras planas;
- classificação das figuras planas: quadrados, retângulos, triângulos e círculos.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
MOVIMENTO
OBJETIVOS GERAIS:
1- Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado como próprio corpo;
2- Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação;
3- Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento como: força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidade de seu corpo;
4- Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras utilizando-as em jogos, brincadeiras, danças e demais situações;
5- Utilizar os movimentos de pressão, lançamento, encaixe, etc., para ampliar suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos;
6- Saber respeitar regras, competir e colaborar com os outros;
7- Desenvolver todas as habilidades psicomotoras para que a criança apresente um bom rendimento nas demais áreas do ensino.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS EM MOVIMENTO
EXPRESSIVIDADE
JOGOS SIMBÓLICOS:
- descontração;
- coordenação fina e músculo facial;
- organização e orientação temporal;
- estruturação espaço - temporal;
- percepções (táteis, visuais, auditivas, olfativas, gustativas);
- habilidades perceptivo - motoras;
- dramatização.
JOGOS RÍTMICOS:
- o ritmo próprio do corpo;
- expressão corporal;
- postura;
- respiração.
EQUILÍBRIO E MOVIMENTO
- Jogos de imitação:
- formas básicas de movimento: quadrupedar, sentar e levantar, rolar, andar, lançar, pegar, levantar e transportar objetos, subir e descer;
- condutas neuro - motoras (desenvolvimento mental): girar, galopear, correr saltar, saltitar, pular em um pé só, com os dois pés.
JOGOS DE CONSTRUÇÃO
- coordenação fina;
- óculos manual (movimentos das mãos coordenados pela visão);
- óculos pedal (movimentos dos pés coordenados pela visão);
- coordenação ampla (do corpo todo);
- coordenação viso - motora (visão orientando a ação motora como um todo);
- equilíbrio;
- lateralidade (manifestação de um lado preferencial na ação, vinculado a um hemisfério cerebral);
- lateralização (como organização no espaço);
- organização e orientação espacial.
“A expressão corporal é uma linguagem do corpo, através do qual o ser humano transmite toda a sua maneira de ser, expressa sensações, emoções, sentimentos e pensamentos”.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
RELIGIÃO
OBJETIVOS GERAIS:
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS EM RELIGIÃO
A PESSOA: O ENCONTRO CONSIGO:
- sua origem;
- sua identidade;
- seu corpo;
- sua história;
- sua vocação;
- suas esperanças e aspirações;
- suas crises;
- sua busca de felicidade;
- seu processo evolutivo;
- os sentimentos.
A NATUREZA: NOSSA MÃE E IRMÃ:
- o lugar onde vivemos;
- o planeta Terra - a nossa casa;
- elementos fundamentais: o fogo, o ar, a terra e a água;
- interdependência e integração;
- o meio ambiente: ecologia;
- a morte, sinal de vida.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ARTES VISUAIS
OBJETIVOS GERAIS:
1 -Ampliar o conhecimento de mundo manipulando diferentes objetos e materiais, entrando em contato com formas diversas de expressão artística;
2 - Interessar-se pelas próprias produções, as de outras crianças e as diversas obras artísticas da região ou do país;
3 -Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção; desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação, aproveitando como tema conteúdo das demais áreas do conhecimento ou criação livre;
4 -Facilitar a compreensão do contexto cultural da arte na história do homem e do compromisso da arte com a tradição e a contemporaneidade;
5 -Vivenciar atitudes de personagens e pessoas adultas adquirindo novas experiências e sensações através do faz de conta, favorecendo a utilização de recursos expressivos para o aluno processar a comunicação no seu grupo social e conhecer a si mesmo.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
ARTES PLÁSTICAS:
DESENHO:
- relações de tamanho da figura em relação aos níveis de profundidade;
- desenho livre;
- direcionado.
PINTURA:
- cores;
- livre;
- a partir de obras de arte (c/ materiais diversos como: lápis de cor, giz de cera ou tinta;
- com a utilização de materiais diversos (papéis, tecidos, sucatas, etc.);
- confecção de maquetes.
MODELAGEM:
- com argila;
- com massinha.
RECORTE:
- de figuras;
- de papéis diversos;
- de tecido.
DOBRADURAS:
- com papéis diversos.
ARTES CÊNICAS:
DRAMATIZAÇÃO:
- a partir da literatura infantil;
- a partir da brincadeira livre, com materiais para caracterização;
- a partir de personagens criados pelo aluno(a);
APRECIAÇÃO EM ARTES VISUAIS:
- Conhecimento de trabalhos artísticos (pintura, esculturas, construções, fotografias;
- Apreciação de seus trabalhos artísticos e dos colegas em exposições;
- Interpretação de obras a partir da observação de imagens.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O FAZER ARTÍSTICO: “A utilização de materiais diversos, considera-se a partir do momento em que as crianças já tenham condições motoras para seu manuseio”.
- a proporção de tamanho e posição das figuras no desenho (perto, longe ou atrás ...);
- identificar forma, cor, tempo e movimento;
- explorar relações de tamanho e quantidade;
- perceber as diferentes formas encontradas no corpo humano, através da observação no espelho, em obras de arte, revistas, etc.;
APRECIAÇÃO EM ARTES VISUAIS: “Utilizar-se de obras do interesse do aluno, contendo animais, pessoas, paisagens e até obras abstratas, deixando que a criança fale sua opinião e comentários sobre as imagens”.
ARTES CÊNICAS: “O prazer lúdico seja o gerador do processo de criação”.
CONTEÚDOS:
1- Nome do aluno:
- nomes das crianças e do professor;
- cantigas de uso da comunidade;
- brincadeiras populares;
- participação em eventos da escola ou da comunidade;
- visitas a outras escolas;
- chocalhos, tambores, baquetas, etc.;
- brinquedos;
- livros;
- almofadas;
- materiais para construção (madeirinhas);
- massinha;
- tinta, areia, terra, farinha, leite, óleo, água, etc.;
- receitas;
- visita a locais que possuam animais;
- como cuidar dos animais;
- cuidados com a saúde do homem (picadas, mordidas, lavar as mãos após brincar com animais, etc.);
- plantio e cuidado de plantas juntamente com a criança;
- percepção do corpo como um todo;
- nome das partes do corpo.
- andar descalço;
- contornar espaços.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
MATEMÁTICA
OBJETIVOS GERAIS:
CONTEÚDOS:
- Descoberta de formas, possibilidade de construção e utilização de objetos;
- Noções de espaço, através de brincadeiras e jogos.
- Exploração de quantidades a partir de noções significativas para a criança;
- Contagem de brinquedos, sucatas, alunos, móveis, etc.;
- Jogos que envolvam noções de quantidade.
- Noções de medidas de tempo: calendário;
- Noções de medidas de comprimento: maior, grande, pequeno;
- Noções de medidas de massa: leve, pesado, qual pesa mais;
- Valor: o uso de cédulas e moedas.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
ARTES VISUAIS
OBJETIVOS GERAIS:
CONTEÚDOS:
O FAZER ARTÍSTICO
ARTES PLÁSTICAS:
- pintura; modelagem;
- colagem; recorte; desenho.
ARTES CÊNICAS:
- dramatizações (faz-de-conta).
APRECIAÇÃO EM ARTES VISUAIS:
- cortes; formas; figuras de pessoas e animais, objetos.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Obs.: A utilização de tinta, tesoura, etc., deverá ser iniciada no momento em que as crianças tenham as condições motoras necessárias.
SEÇÃO III
DA PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
1º CICLO: 1º, 2º E 3º ANO
A função básica do 1º ciclo é a Alfabetização, cujo eixo norteador é capacitar o aluno para o uso da linguagem oral e escrita, em situações concretas em que saiba o que está fazendo e com que objetivo o faz.
O trabalho com linguagem deve desenvolver competências, para que ao final do ciclo o aluno seja capaz de:
PROPOSTAS DE CONTEÚDOS:
LÍNGUA PORTUGUESA
1º ANO
2º ANO
3ª ANO
Noções de:
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Linguagem oral:
Linguagem Escrita
- Literários: poemas, contos, fábulas, crônicas, etc.;
- Lúdicos: parlendas, adivinhações, gibis, trava-línguas, piadas, poemas,
Quadrinhas, letras de música, etc.;
- Informativos: bilhetes, cartas, mensagens, avisos, contas a pagar, revistas, panfletos, listas, enciclopédias, outdoors, placas, cartazes, etc.;
- Instrucionais: bulas, receitas, manuais de instrução, etc.;
- Jornalísticos: textos de jornais.
b - PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO
c - ANÁLISE LINGÜÍSTICA
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
1ª ANO
A 1ª Fase do 1º Ciclo, marca o início efetivo do trabalho de alfabetização. A alfabetização nesse contexto é concebida como processo de apropriação da língua escrita e assume um papel fundamental, pois significa a inserção numa cultura, que objetiva restituir à escrita seu caráter social.
A perspectiva que se coloca no ciclo é de que o trabalho com o ensino da leitura tenha como fonte o t e x t o - verbal e não verbal. Essa opção, respalda-se em experiências de sucesso, que comprovam que alfabetizar partindo de um texto, com uma estrutura com maior amplitude, oferece a possibilidade de reflexão sobre os elementos constitutivos da linguagem.
Num primeiro momento, nas primeiras leituras, a criança será mediada pelo professor, que fará a transcrição dos textos produzidos na oralidade para serem lidos para criança. A leitura, pelo professor, deve ser feita com clareza e entonação, evitando a “silabação”. Os textos propostos serão pequenos textos com fatos interessantes, fábulas, poemas, cartas, bilhetes, recados, convites, notícias de jornal, revistas, TV e instruções, etc. Textos que permitam à criança reconhecer em que situações no dia -a - dia é importante saber ler e escrever.
Num segundo momento, o professor trabalhará com estruturas linguística menores, empregando atividades que exijam reflexão da criança e não somente a cópia de um modelo. O objetivo e dinamizar o trabalhar com leitura e atenuar a mecanicidade do processo.
Ao trabalhar com texto, lembrar sempre de explorar as três dimensões: linguagem oral, linguagem escrita e análise linguística.
Coordenação motora - Será desenvolvida através da própria escrita e a de atividades em Arte e Educação Física, numa perspectiva interdisciplinar.
Tipo de letra - O(a) professor(a) fica livre para optar pelo tipo de letra a ser usado no início do processo de alfabetização. Mas, atualmente existe um consenso de que a letra de imprensa maiúscula oferece maior facilidade para o aprendizado da língua escrita. Outra opção é trabalhar todos os tipos de letras, conjuntamente. Ao final do 1ª ano, os educandos devem saber ler e escrever textos simples.
2ª ANO
Nesta fase, os educandos já devem saber ler e escrever. Cabendo aos educadores o aprofundamento gradativo, em relação à primeira fase, dos conteúdos propostos para o 1º ciclo.
Esta fase é essencial, também, para promover a inserção no mundo da leitura e escrita das crianças que por um motivo ou outro não conseguiram desenvolver, satisfatoriamente, as competências da leitura e escrita.
Ao concluir a 2ª ano, os educandos devem saber ler e escrever textos simples e com plexos, com desenvoltura.
3ª ANO
Nesta fase, final do 1º Ciclo, os educadores devem estabelecer metodologias de trabalho que permitam aos alunos aprofundarem e ampliarem seus conhecimentos e oferecer condições de desenvolverem cada vez mais sua autonomia.
Assim, ao final dessa fase, é fundamental que o aluno seja autônomo no que se refere ao domínio da escrita alfabética, sendo provável que o mesmo, ainda, apresente dificuldade ortográfica.
Nesta fase, espera-se que o aluno seja capaz de estruturar frases, com uso da gramática, em seus textos, mas isso não significa que se espere que ele utilize com precisão os recursos do sistema de pontuação. Cabe salientar, que apesar de não se exigir um “conhecimento acabado”, não significa que determinado conteúdo não pode ser ensinado e nem que a maior parte da turma não possa dominá-lo.
MATEMÁTICA
A matemática, coerente à proposta, assume uma natureza formativa, em que a abstração é uma construção feita interativa e operativa pela mente e não obtida simplesmente de algo pronto e acabado. Neste aporte, os conteúdos são meios úteis, mas não indispensáveis, para a construção e desenvolvimento das estruturas básicas da inteligência.
O conhecimento matemático está intrinsecamente ligado à história do homem e da sociedade, por isso é considerado um instrumento que auxilia a compreender, descrever e modificar a realidade. Assim, no trabalho com matemática o aluno deve perceber que ela é fruto de uma atividade humana, tem origem na própria subsistência do homem e no seu modo de organização, a partir de situações cotidianas.
OBJETIVOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA:
PROPOSTA DE CONTEÚDOS
1ª ANO
- contar de 0 a 100
- quantidades
- sistema de numeração decimal até 10
- registros significativos
- relação entre as quantidades
- cálculo mental e escrito.
-tempo: dia, semana, mês e horas;
-grandeza: comprimento, largura, proporção, unidades de medida,
-valores: Reconhecimento de moedas e cédulas que circulam no Brasil;
2ª ANO
- contar de 0 a 500
- quantidade
- sistema de numeração decimal até 20
- registros significativos
- relação entre as quantidades
- cálculo mental e escrito.
- adição, subtração - com 2 números
-multiplicação e divisão - com 1 número;
- formas e propriedades geométricas simples;
- de grandeza - comprimento: largura, proporção, unidades de medida
- tempo: dia, semana, mês, ano - uso do calendário e horas;
- valores: Reconhecimento de moedas e cédulas que circulam no Brasil;
3ª ANO
- contar de 0 a 1000
- quantidade
- sistema de numeração decimal até 50
- registros significativos
- relação entre as quantidades
- cálculo mental e escrito.
- adição, subtração, com até 3 números
- multiplicação e divisão, com até 2 números
- de grandeza - comprimento, largura, proporção, unidades de medida;
- tempo: dia, semana, mês, bimestre, semestre e ano - uso do calendário e horas;
- valores: Reconhecimento de moedas e cédulas que circulam no Brasil;
- pesquisas estatísticas simples;
- montagem de tabelas e gráficos.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O educando inicia o estudos dos números a partir das contagens, das medidas, sempre pautado no seu significado concreto, para que compreendam o porquê das coisas e não simplesmente a memorização de procedimentos e regras.
A cada mudanças de fase, inicia-se os conteúdos fazendo uma retomada geral, das ideias trabalhadas na fase anterior.
Ao mudar de fase os conteúdos propostos apresentarão novas abordagens, com aprofundamento gradativo, no sentido de estimular o raciocínio, lançar desafios, fazendo o educando avançar no processo de construção do conhecimento.
Assim posto, o professor deve:
A geometria na primeira fase é de observação e representação do espaço que os rodeia. Para desenvolver o pensamento geométrico o professor deve:
PROPOSTA MEDOTODÓLICA
A matemática, coerente à proposta, assume uma natureza formativa, em que a abstração é uma construção feita interativa e operativa pela mente e não obtida simplesmente de algo pronto e acabado. Neste aporte, os conteúdos são meios úteis, mas não indispensáveis, para a construção e desenvolvimento das estruturas básicas da inteligência.
O conhecimento matemático está intrinsecamente ligado à história do homem e da sociedade, por isso é considerado um instrumento que auxilia a compreender, descrever e modificar a realidade. Assim, no trabalho com matemática o aluno deve perceber que ela é fruto de uma atividade humana, tem origem na própria subsistência do homem e no seu modo de organização, a partir de situações cotidianas.
O Ensino da Matemática, nesta proposta, assume um caráter interdisciplinar. A atividade interdisciplinar será desenvolvida a partir de centros de interesse, projetos integrados ou temas geradores, bem como de fatos atuais significativos para os alunos.
O lúdico deve permear as práticas educativas, pois as brincadeiras e jogos são referências na vida da criança.
As salas de aula devem ser equipadas com uma grande diversidade de materiais manipuláveis, tais como: sucata (pedrinhas, feijões, botões, embalagens, etc.); estruturados (material base dez, ábaco, blocos lógicos, sólidos geométricos, balanças, papel quadriculado, régua, fita métrica, metro de carpinteiro, etc.).
Em todo o processo ensino-aprendizagem é recomendado o uso de uma linguagem simples, referente aos aspectos quantitativos da realidade, envolvendo o sistema de representação dos números.
Deve-se propor situações de contagem e operações básicas e resolução de situação-problema, sempre a partir do seu significado concreto.
No desenvolvimento das atividades lúdicas, o educador deve evitar incorrer em treinamento, mecanização de algoritmos, exercícios repetitivos e, sim proporcionar maior compreensão dos conceitos que favorecem o raciocínio: estabelecer relações de comprar, abstrair, generalizar e de transformar.
O jogo é considerado como um dos elementos fundamentais na mediação da construção do conhecimento matemático, ajudando o aluno a superar os usuais métodos de “decoreba”.
CIÊNCIAS SOCIAIS (GEOGRAFIA E HISTÓRIA)
O ensino de Ciências Sociais, apoia-se na perspectiva de apropriação da realidade pelo próprio educando, estimulando a reflexão sobre suas relações sociais e afetivas, levando-o a compreender o homem como um todo, a partir do estudo da realidade do seu contexto, ou seja, é estudar a geografia e a história da vida cotidiana.
OBJETIVOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA:
PROPOSTA DE CONTEÚDO
1º ANO
2º ANO
3º ANO
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O trabalho com Ciências Sociais (História e Geografia), envolve muitas possibilidades de abordagem pedagógica, tamanha a riqueza de conteúdos que envolve o contexto físico- social do aluno. Nessa proposta, apresentamos algumas possibilidades de trabalho, para o primeiro ciclo.
- desenvolver atividades que envolvem o lugar de moradia e convívio social da criança.
- desenhar ou representar o espaço de seu convívio (sala de aula, casa, rua, etc)
- Nome dos lugares em que moram;
- Os lugares que mais gostam de ficar;
- Lugares que gostam de brincar;
- Destacar elementos da natureza em fotos, paisagens, figuras, etc.
O aluno e suas necessidades:
- Nome (o porquê do nome, certidão de nascimento (documento),
- Identidade do aluno;
- Data de Nascimento: como era quando nasceu, desenvolvimento, como é hoje, noções de processo de tempo e espaço;
- Vestuário: como se veste, porque se veste dessa maneira, história do vestuário;
- Moradia: como é sua casa, (quem a construiu, diferentes tipos de casas, os sem teto, nome da rua onde mora).
- Constituição da família (nome dos pais, idade, profissão, onde trabalham, de onde vieram, importância do trabalho na sociedade;
- Dados sobre a escola (porquê do nome, dependências da escola, nome e função dos profissionais que trabalham na escola);
- Diferentes paisagens e a presença da natureza;
- Paisagem rural: ocupação humano e culturas agrícolas;
- Paisagem urbana: bairros residenciais, comerciais e industriais;
- Modificações provocadas pelo homem;
- História da família (árvore genealógica, história dos pais/ avós, objetivos da família);
- Diferentes tipos de famílias;
- Meus vizinhos quem são, de onde vieram, por que vieram, como me relaciono com eles).
- a sala de aula quem são, de onde vieram, por que vieram, como me relaciono com eles);
- Percurso até a escola (meios de transporte, nome das ruas, por onde passa a limpeza e conservação das ruas, trânsito).
A história da Escola:
- Dados da criação;
- Localização da escola na comunidade (espaço que ocupa, arredores da escola, quem utiliza a escola);
- Relações de trabalho na escola (diferentes funções, valor de cada um na manutenção da escola, direitos e deveres, questões salariais);
- A importância da escola na vida do aluno: (porque e para que estudar, quem frequenta a escola, qual a relação dos pais com a escola, funções da escola).
- A história da comunidade - como surgiu, como foi organizada, quem participou desse processo;
- Aspectos residenciais - características das casas, por que foram construídas assim, arborização, limpeza, iluminação, o que cada família faz;
- Aspectos comerciais - reconhecimento dos estabelecimentos comerciais/ industriais existentes, tipos de comércio, o que falta, o que é produzido na comunidade, relação do aluno com os estabelecimentos existentes;
- Aspectos rurais - Características, importância do campo para a cidade, aspectos do relevo, vegetação, etc.;
- Aspectos socioculturais (reconhecimento de associações, clubes, religiões, praças, lazer, etc.);
PROPOSTA METODOLÓGICA
Nesta proposta o ensino de história e geografia, será trabalhado de forma integrada, uma vez que entendemos que para os alunos das fases iniciais do ensino fundamental, essa interação constitui um elemento facilitador da aprendizagem, porque evita a dicotomia espaço/tempo permitindo, por conseguinte, maior compreensão do processo histórico-geográfico.
A área de Ciências Sociais, contribui na formação geral do educando porque, através de seus instrumentos de análise, permite uma compreensão mais ampla da realidade, possibilitando a sua participação no meio em que vive. Daí a importância de estudar o tempo por meio dos espaços que produz e o espaço por meio dos rastros do tempo que traz em si.
Assim posto, o professor do primeiro ciclo, deve orientar seu trabalho pedagógico em Ciências Sociais, pautando-se na realidade do educando, ou seja, partindo do local, do particular para contextos maiores e mais distantes dele.
No primeiro ciclo, portanto, é de suma importância relacionar os conteúdos àquilo que a criança traz de sua vivência cultural.
CIÊNCIAS NATURAIS
O ensino de ciências naturais, no processo de alfabetização, tem a dimensão de contribuir nesse processo, para que os alunos possam aprender a ler e escrever utilizando as várias formas de linguagem que o homem emprega para comunicar e expressar pensamentos e sentimentos.
No primeiro ciclo, as crianças têm uma primeira aproximação das noções de ambiente, corpo humano e transformações de materiais do ambiente, por meio de técnicas criadas pelo homem. Devem aprender procedimentos simples de observação, comparação, busca e registro de informações e desenvolver atitudes de responsabilidade para com o ambiente.
OBJETIVOS DO ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS
PROPOSTA DE CONTEÚDOS
1ºANO
AMBIENTE:
- Ambiente familiar - construção da individualidade e identidade.
- Diferentes fases da vida.
- Ambiente externo - escola e outros espaços de vivência: trabalho e lazer
- Ambientes naturais e modificados pelo homem.
O SER HUMANO E SAÚDE:
- Conceito de matéria viva.
- Transformação do corpo no tempo e no espaço
- Papel dos seres vivos na natureza.
- com os vegetais, animais e sua saúde.
RECURSOS TECNOLÓGICOS:
- Recursos naturais - materiais e energéticos e avanços tecnológicos.
- Transformação dos recursos naturais
2º ANO
AMBIENTE:
- Ambiente familiar - construção da individualidade e identidade.
- Diferentes fases da vida.
- Ambiente externo - escola e outros espaços de vivência: trabalho e lazer.
- Ambientes naturais e modificados pelo homem, rurais e urbanos.
- Homem/natureza - relação e interdependência
- Relação espaço - tempo entre os diferentes ambientes.
O SER HUMANO E SAÚDE:
- Conceito de matéria viva.
- Transformação do corpo no tempo e no espaço.
- Papel dos seres vivos na natureza.
- Cuidados com os vegetais, animais e sua saúde.
- Funções dos seres vivos: alimentação, sustentação, locomoção, reprodução e cuidados com a prole, Ciclo vital. Equilíbrio e saúde.
RECURSOS TECNOLÓGICOS:
- Recursos naturais - materiais e energéticos e avanços tecnológicos.
- Transformação dos recursos naturais e a produção de bens e serviços
- Desenvolvimento de tecnologias - produção artesanal e industrial.
3º ANO
AMBIENTE:
- O mundo em que vivemos: os astros, o planeta Terra, a Lua.
- Ar, água, solo, luz e calor.
- Os seres vivos no ambiente
- Os animais: características e hábitos
- Os vegetais: ciclo vital e partes das plantas.
- O homem e os outros animais.
- Cuidados com o meio ambiente.
O SER HUMANO E A SAÚDE:
- Nosso corpo e os cuidados necessários.
- Os sentidos.
- Higiene e saúde.
- A importância dos alimentos
- Vacinas.
- Ambiente e saúde.
RECURSOS TECNOLÓGICOS:
- Recursos naturais - materiais e energéticos e avanços tecnológicos.
- Transformação dos recursos naturais e a produção de bens e serviços.
- Desenvolvimento de tecnologias –
- Recursos naturais - materiais e energéticos e avanços tecnológicos.
- Transformação dos recursos naturais e a produção de bens e serviços.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
PROPOSTA METODOLÓGICA
No Primeiro Ciclo, o professor deve se preocupar com a construção da percepção da realidade como exterior ao aluno e que com ele relações de complexidade crescente, iniciando por conceitos primitivos: espaço, tempo, matéria viva e não viva, e por habilidades de classificação, observação, comparação, formas de registro, oralidade, bem como a noção de número, em conjunto com o processo de ensino da leitura e escrita e da formação da noção de números.
O trabalho com o ensino de ciências deve ter um caráter interdisciplinar, onde, a ação desenvolvida, tem como objetivo propiciar habilidades e desenvolver capacidades conceituais básicas, fundamentais para que haja aprendizagem posterior.
Os conceitos primitivos não terão um caráter finalizador, pois, devem ser retomados de forma mais complexa ao longo da escolarização.
A criança neste ciclo está construindo conceitos básicos, por isso, deve-se oportunizar o maior número de contatos com o objeto de conhecimento, sejam seres, objetos, fenômenos, transformações. Isso significa que o professor se privilegiará o trabalho de campo e experimentos simples, sem necessidade de material e local específico, ou seja, laboratório ou sala especial.
Quanto ao registro das experiências e observações, como as crianças ainda não dominam a escrita, pode apresentar os resultados por meio de relatos orais, desenhos, figuras, colagens, dramatizações. Na medida em que as crianças vão dominando a escrita, o professor, estimulará a produção de frases e pequenos textos.
EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física, no primeiro ciclo, pressupõe um trabalho direcionado por uma concepção aberta, procurando não uniformizar as práticas corporais, para que a criança possa desenvolver o máximo da complexidade das possibilidades de movimentação, incorporando trabalhos com a dimensão afetiva, cognitiva e sociocultural, cuja finalidade maior é agregar ao físico, valores humanos.
Ao concluir o ciclo espera-se que o ensino de Educação Física atinja os seguintes objetivos:
PROPOSTA DE CONTEÚDO
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
PROPOSTA METODOLÓGICA
Uma vez conhecidos os conteúdos da Educação Física para o primeiro ciclo, é necessário saber como trabalhá-los, ou seja, quais os procedimentos metodológicos que serão adotados para garantir o bom resultado das atividades.
É fundamental que ao trabalhar com esporte, a dança, a ginástica, o professor o faça a partir de uma visão ampla que contemple as questões teóricas, conceituais, metodológicas e valorativas.
É, importante que cada aula, contenha os seguintes momentos:
1- Uma parte inicial onde acontecerá a apresentação do conteúdo, dos objetivos da aula e também da problematização dos conteúdos.
Problematizar e colocar em questão é duvidar, é provocar respostas. Assim, o professor vai instigar a inteligência, criatividade e sensibilidade dos alunos. È, a partir desse momento que as ações se desenvolvem e onde a participação dos alunos é determinante para acontecer a aula.
É nesse momento que o professor vai, também, exercer a sua criatividade, quando problematiza os conteúdos a serem desenvolvidos de forma a que eles sejam tanto desafiadores para as crianças, como também, estejam dentro de suas possibilidades de solução.
2- Reflexão sobre o conteúdo e a consequente ampliação do referencial teórico.
Aqui, o professor vai intervir no sentido de possibilitar aos alunos ampliarem seus conhecimentos sobre o conteúdo abordado. Para que isso aconteça, o professor vai contextualizar o conteúdo eleito, mostrando ao aluno como ele surgiu, a que necessidades atenderam, como se modificou ao longo da história, etc.
Essa parte da aula é fundamental na proposta que estamos apresentando, porque se descaracteriza a ideia de que educação física é apenas uma atividade que não requer conhecimentos profundos e que para trabalhá-la na escola basta praticar determinadas atividades corporais e esportivas.
Assim posto, cabe ao professor planejar cada aula, contemplando: Conteúdo da aula, objetivos, referenciais teóricos e os critérios de avaliação.
ARTE
Ao trabalhar os conteúdos de arte, o professor oportunizará à criança mais recursos para lidar com códigos da escrita e da leitura e disporá de mais estratégias para alfabetizar de forma mais dinâmica.
Os conteúdos de Arte estão articulados (de acordo com os PCNs), em 03 eixos: a produção (o fazer artístico), a fruição (apreciação dos feitos artísticos) e a reflexão (produção de conhecimento/contextualização).
Ao concluir o ciclo, espera-se que os alunos tenham desenvolvido as seguintes competências:
PROPOSTA DE CONTEÚDO
- populares, clássicas, brincadeira e jogos.
- Artes Plásticas: desenho, pintura, escultura, artesanato, etc.
- Fotografias, vídeos, cinema, televisão, artes gráficas, computador.
- Improvisação, composição e interpretação
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
DANÇA
ARTES PLÁSTICAS E AUDIVISUAIS
MÚSICA
TEATRO
PROPOSTA METODOLÓGICA
Na alfabetização, as atividades artísticas podem dar suporte a aprendizagem - desde a utilização de palavras-chave das brincadeiras, canções, do título de uma obra de arte, etc.; até a sonoridade dos fonemas, que a modalidade música pode auxiliar; a psicomotricidade, desenvolvida em exercícios de dança ou artes plásticas. O teatro pode demonstrar, em outra linguagem, o que foi desenvolvido pela escrita e pela leitura; exercícios vocais podem auxiliar a leitura; em apresentações de dança e teatro, o aluno desinibe-se e desprende-se, podendo aprender com maior segurança.
Em todos os momentos, o professor deve ter clareza quantos aos objetivos de cada atividade na área de arte. A apreciação de obras de arte começa na própria sala de aula, quando o aluno entra em contato com as obras de arte dos colegas, ampliando para a comunidade. Para incrementar esse processo, o professor deve dispor de vídeos, revistas, livros, apresentações teatrais, de dança, música, exposições, passeios a alguma formação natural, para que os alunos tenham um tempo orientado para apreciação de obras de arte e de obras da natureza.
A Fruição ou Contextualização, pode ocorrer relacionada à apreciação, numa discussão entre os alunos, interagida pelo professor, que formula questões acerca do trabalho, estimulando o aluno a se manifestar, quanto a sua criação - O que o aluno quis dizer com sua obra? O que os demais têm a dizer sobre a produção?
As aulas devem ser essencialmente práticas, evitando-se longas explicações, sem ilustração dos temas, devido à dificuldade da criança em aprender através de teorias distantes de sua realidade.
Em arte plásticas, para exercitar a criatividade, deve-se evitar a utilização de desenhos prontos, como os mimeógrafos.
O professor precisa conhecer a História da Arte para poder escolher o que ensinar, com o objetivo de que os alunos compreendam que os trabalhos de arte, não existem isoladamente, mas relacionando-se com as tendências de uma determinada época e localidade.
O professor é um criador de situações de aprendizagem, mas para que tenha sucesso, precisar observar e considerar questões como: o que os alunos querem aprende, quais as suas solicitações, que materiais escolhem preferencialmente, que conhecimentos têm de arte, que diferenças de níveis expressivos existem, quais ao mais e os menos interessados, os que gostam de trabalhar sozinhos e em grupo, etc.
A prática de aula é resultante da combinação de vários papéis que o professor pode desempenhar antes, durante e depois da aula:
Antes da aula - o professor é um pesquisador de fontes de informações, materiais e técnicas; é um apreciador de arte; é um criador na preparação e organização da aula e seu espaço; é um estudioso da arte; é um profissional que trabalha junto com a equipe da escola.
Durante a aula - o professor é um incentivador da produção; estimulador do olhar crítico dos alunos; é propiciador de um bom clima de trabalho, necessário para o processo criativo; é inventor de formas de apreciação de arte - como apresentação dos trabalhos dos alunos - e de formas de instrução e comunicação: visitas a ateliês e oficinas de artesãos locais; é acolhedor de materiais, ideias e sugestões trazidos pelos alunos; é formulador de um destino para os trabalhos dos alunos ( arquivo, exposição, apresentação, etc.); é reconhecedor do ritmo pessoal dos alunos.
Depois da aula - o professor é articulador das aulas, umas com relação às outras; é avaliador de cada aula em particular e do conjunto de aulas que forma o processo ensino aprendizagem; é imaginador do que está por acontecer na continuidade do trabalho, com base no conjunto de dados adquiridos na experiência das aulas anteriores.
ENSINO RELIGIOSO
1º AO 3º ANO
O Ensino Religioso dá mais atenção aos fenômenos religiosos, fazendo da Escola um espaço privilegiado para reflexão, estudos e construção da cidadania, onde todos tenham direito de optar e exercer sua religiosidade comprometida com construção de uma sociedade democrática e igualitária.
O Ensino Religioso objetiva desenvolver as seguintes competências:
PROPOSTA DE CONTEÚDO
PROPOSTA METODOLÓGICA
Com o advento da LDB (Lei nº 9394/96), delineia-se um novo paradigma para o Ensino Religioso, o qual enfoca o estudo dos fenômenos religiosos, em atendimento à necessidade de dar respostas às formas de conceber o homem, o mundo, a sociedade, a religiosidade nas diferentes culturas.
Assim posto, os conteúdos propostos para o 1º e 2º Ciclos, recebem do professor tratamento didático específico para cada fase, no sentido de garantir a continuidade dos estudos e o aprofundamento necessário, em consonância com a idade e desenvolvimento do educando.
INGLÊS
PROPOSTA DE CONTEÚDOS - 1º AO 3º ANO
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
PROPOSTA METODOLÓGICA
Espera-se que os professores percebam a importância de repensar sistematicamente os conteúdos curriculares de maior importância para o alcance dos objetivos educacionais pretendidos, formas de abordá-los e de avaliá-los.
Neste aporte, o professor deve manter-se atualizado e participar de discussões dentro e fora da escola para que contribua no seu aperfeiçoamento profissional e assim, garanta uma educação de qualidade.
Neste sentido, ao realizar o seu planejamento, o professor precisa ter em mente que a criança desenvolve-se enquanto sujeito quando tem oportunidade de interagir na língua estrangeira/adicional. Desta forma, o seu ensino deve fazer parte do processo integral de desenvolvimento do indivíduo e estar relacionado com as demais áreas da fase educacional em que o aluno se encontra, ou seja, o desenvolvimento das habilidades de compreensão auditiva e oralidade e as atividades que envolvem a escrita e a leitura mais enfatizadas
SUBSEÇÃO I
PROPOSTA CURRICULAR 2º CICLO
4º/5º/6º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
No Segundo Ciclo, o trabalho com a linguagem oral e escrita precisa ser planejado de maneira a garantir a continuidade do que foi aprendido no ciclo anterior e a superação de dificuldades que eventualmente se tenha acumulado no período.
Ao término do 2º ciclo espera-se que o aluno seja capaz de realizar atividade de leitura e escrita com maior independência, permitindo ao professor avançar, trabalhando outras questões, do ponto de vista tanto notacional como discursivo.
No que se refere ao trabalho com gramática, espera-se que os alunos, durante as análises e reflexões sobre a língua, busquem maiores explicações sobre regras de ortografia, acentuação e sistematização de conteúdos de natureza gramatical.
As atividades de leitura devem ser planejadas para que os alunos sejam capazes de desenvolverem automaticamente estratégias de leitura, como: decifrar, antecipar, inferir e verificar. Quanto à produção de texto, o educando deve ser capaz de desenvolver o seguinte processo: planejar, redigir rascunhos, revisar e cuidar da apresentação, além do mais o professor deve planejar de maneira a garantir a continuidade do que foi aprendido nos anos anteriores e a superação das dificuldades que eventualmente se tenha acumulado no período.
Para tanto, as práticas educativas devem ser organizadas de maneira a garantir progressivamente, que os alunos sejam capazes de:
CONTEÚDOS DE PORTUGUÊS
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
LINGUAGEM ORAL:
- Narrar fatos e cenas presenciadas.
- Descrever com propriedade pessoas, objetos, situações.
- Discorrer sobre um tema proposto.
- Fazer síntese de um tema ouvido.
- Estabelecer diálogos, respeitando as convenções de uma conversação.
- Dar instruções com clareza e precisão.
LINGUAGEM ESCRITA
- contos, mitos, lendas,
- poemas, canções, quadrinhas, parlendas, adivinhas, trava-línguas,
Piadas e provérbios;
- saudações, instruções, relatos;
- entrevistas, debates, notícias, anúncios;
- seminário, palestras;
- Identificando as ideias principais e secundárias, construindo significados.
- Estabelecendo relações entre as informações (comparando-as).
- Localizando informações.
- Inferindo o sentido de palavras ou expressões a partir do contexto.
- Antecipando, fazendo inferências.
b - PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO
c - ANÁLISE LINGÜÍSTICA
A concepção que norteia o ensino de linguagem é o da interação, buscando novas perspectivas, em que o estudo da gramática sirva para ampliar o conhecimento de língua, aspecto essencial para a desenvolvimento das habilidades de compreensão e de produção de texto. Esses conhecimentos são incorporados progressivamente pelo aluno, em função de um uso efetivo e de constante reflexão diante dos fenômenos linguísticos.
O conhecimento teórico puro de certas classificações (gramática), serão incorporados progressivamente pelo aluno, ao longo do ensino fundamental a partir de um uso efetivo e de uma reflexão diante dos fenômenos linguísticos
Assim, ao longo do segundo ciclo o aluno desenvolverá as competências básicas, para:
PROPOSTA METODOLÓGICA
Neste ciclo, espera-se que o aluno seja capaz de realizar atividade de leitura e escrita com maior independência, permitindo ao professor avançar, trabalhando outras questões, do ponto de vista tanto notacional como discursivo.
As atividades de leitura devem ser planejadas para que os alunos sejam capazes de desenvolverem automaticamente estratégias de leitura, como: decifrar, antecipar, inferir e verificar. Quanto à produção de texto, o educando deve ser capaz de desenvolver o seguinte processo: planejar, redigir rascunhos, revisar e cuidar da apresentação.
No que se refere ao trabalho com gramática, espera-se que os alunos, durante as análises e reflexões sobre a língua, busquem maiores explicações sobre regras de ortografia, acentuação e sistematização de conteúdos de natureza gramatical.
Na 2ª Fase do 2º Ciclo, os conteúdos são planejados de maneira a garantir a continuidade do que foi aprendido na fase anterior, estabelecendo estratégias para a superação de dificuldades que por ventura tenha se acumulado no período.
MATEMÁTICA
O ensino de matemática neste ciclo, respalda-se no conhecimento prévio do aluno, adquirido no primeiro ciclo, para a partir daí ampliar as suas dimensões pedagógicas, estendendo-se a contextos mais amplos.
Os objetivos do ensino da matemática neste ciclo, se baseia no princípio que os alunos nesta fase, têm possibilidades de maior concentração e capacidade verbal para expressar com mais clareza suas ideias e pontos de vista.
A matemática, coerente à proposta, assume uma natureza formativa, em que a abstração é uma construção feita interativa e operativa pela mente e não obtida simplesmente de algo pronto e acabado. Neste aporte, os conteúdos são meios úteis, mas não indispensáveis, para a construção e desenvolvimento das estruturas básicas da inteligência.
O conhecimento matemático está intrinsecamente ligado à história do homem e da sociedade, por isso é considerado um instrumento que auxilia a compreender, descrever e modificar a realidade. Assim, no trabalho com matemática o aluno deve perceber que ela é fruto de uma atividade humana, tem origem na própria subsistência do homem e no seu modo de organização, a partir de situações cotidianas.
Neste ciclo, o ensino de matemática deve levar o aluno a:
PROPOSTA DE CONTEÚDOS MATEMÁTICA
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
PENSAMENTO ARITMÉTICO: NÚMEROS
PENSAMENTO GEOMÉTRICO: ESPAÇO, FORMA, MEDIDAS
PENSAMENTO PROPORCIONAL - GRANDEZAS E MEDIDAS
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Ao iniciar o ensino da matemática numa nova fase do ciclo, cabe ao professor fazer uma retomada geral dos conteúdos mais importantes estudados na fase anterior, sendo que estes devem trazer uma nova abordagem.
Em relação aos cálculos, o professor terá como meta o desenvolvimento da compreensão dos algoritmos (técnicas para somar, subtrair, dividir e multiplicar); o desenvolvimento do cálculo mental e o uso da calculadora. No entanto, não se espera que os alunos façam grandes cálculos com rapidez, algo inútil na era da calculadora, mas que aprenda a desenvolver o raciocínio lógico matemático.
A calculadora não pode ser ignorada no ensino de matemática, mas não deve ser usado indiscriminadamente, o professor deve estabelecer critérios para seu uso.
A geometria não deve ser relegada ao segundo plano, pois, o trabalho com formas geométricas é fundamental para o aluno adquirir senso de organização e de orientação espacial, desenvolver coordenação viso-motor, compreender com maior rapidez gráficos, mapas e outras informações visuais típicas visuais comuns na nossa sociedade.
O tratamento de medidas deve estar sempre integrado a situações do cotidiano e/ou ao trabalho com números e geometria. Todas as unidades de medida têm que ter um uso prático, mais próximo da vivência do aluno.
No 1º e 2º ano do 2º Ciclo, no trabalho com frações, o professor deve se ater mais a exploração dos conceitos de fração, deixando o trabalho com operações para os alunos mais maduros das próximas fases/séries. O trabalho com frações é consideravelmente difícil para o aluno, por isso, para auxiliar na compreensão do processo o professor deve se acercar de material concreto, evitando a decoração de regras que eles não entendem. Como um dos objetivos da matemática é contribuir para a formação de cidadãos, torna-se fundamental o estudo de estatística e porcentagens. Dentro das condições cognitivas dos alunos, pode se trabalhar estatística da coleta de dados, organização de dados até apresentação de resultados em tabelas e/ou gráficos.
CIÊNCIAS SOCIAIS /GEOGRAFIA/HISTÓRIA
O Ensino de Ciências Sociais apoia-se na perspectiva de apropriação da realidade pelo próprio educando, estimulando a reflexão sobre suas relações sociais e afetivas, levando-o a compreender o homem como um todo, a partir do estudo da realidade do seu contexto, ou seja, é estudar a geografia e a história da vida cotidiana.
O ensino de história e geografia será trabalhado de forma integrada, uma vez que entendemos que para os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, essa interação constitui um elemento facilitador da aprendizagem, porque evita a dicotomia espaço/tempo permitindo, por conseguinte, maior compreensão do processo histórico-geográfico.
A Área de Ciências Sociais contribui na formação geral do educando porque, através de seus instrumentos de análise, permite uma compreensão mais ampla da realidade, possibilitando a sua participação no meio em que vive. Daí a importância de estudar o tempo por meio dos espaços que produz e o espaço por meio dos rastros do tempo que traz em si.
Assim o professor do segundo ciclo, deve orientar seu trabalho pedagógico em Ciências Sociais, pautando-se na realidade do educando, ou seja, partindo do local, do particular para contextos maiores e mais distantes dele.
Nos anos iniciais, portanto, é de suma importância relacionar os conteúdos àquilo que a criança traz de sua vivência cultural.
O trabalho com Ciências Sociais (História e Geografia) envolve muitas possibilidades de abordagem pedagógica, tamanha a riqueza de conteúdos que envolvem o contexto físico-social do aluno.
Nesta proposta, apresentamos as possibilidades de trabalho.
O LUGAR E A NATUREZA:
A história do aluno:
O aluno e a família:
O aluno e a Escola:
O aluno e o mundo:
TRANSFORMANDO A NATUREZA:
O aluno e as relações sociais
O ALUNO E A COMUNIDADE
O MUNICÍPIO - ZONA URBANA E ZONA RURAL:
ORIGEM DO MUNICÍPIO
ASPECTOS NATURAIS:
AS PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO MUNICÍPIO:
O MUNICÍPIO - O ESTADO - O PAÍS
O Estado de Mato Grosso:
BRASIL - O PROCESSO DE OCUPAÇÃO:
O professor não deve esquecer nunca que a construção do conhecimento deve estar amparada em alguns procedimentos, como a observação, a descrição, a comparação, a interpretação, a síntese, etc., que auxiliaram na leitura de mundo, seja através da observação de uma paisagem, da interpretação de um texto documental ou da decodificação de uma imagem. Lembrando sempre que não é apenas o conteúdo a ser estudado, mas, principalmente, a abordagem empregada que dará o diferencial entre um ano e outro. Todo estudo, tem que buscar uma relação com o contexto do aluno, deve partir do concreto, problematizando a realidade, oportunizando ao educando desenvolver potencialidades como a criatividade, a observação, a logicidade, a análise, a interpretação e a vontade de participação social, para que o conhecimento se reflita em uma cidadania participativa.
PROPOSTA DE CONTEÚDO PARA GEOGRAFIA
PROPOSTA DE CONTEÚDOS PARA HISTÓRIA
O trabalho do historiador;
O tempo e a história.
A evolução do ser humano;
A vida humana no Paleolítico;
O Neolítico e a revolução agrícola;
A idade dos metais;
O surgimento das cidades;
O ser humano chega a América;
Como viviam os primeiros americanos;
O povoamento do Brasil;
A vida dos primeiros habitantes do Brasil;
O povoamento indígena de Aripuanã.
Mesopotâmia: berço da civilização;
Mesopotâmia: uma história de grandes impérios;
O Egito e o Rio Nilo;
A religião e a escrita;
O Reino da Núbia.
China: da formação à era Chang;
O cotidiano na China no período Chou;
O luxo da dinastia Han;
A antiga civilização indiana;
A Índia do período védico.
Fenícios: um povo de navegantes;
Os Hebreus e a Terra Prometida;
Um rei para Israel;
A vida em Israel.
A origem da civilização grega;
A vida política na Grécia;
A conquista da Macedônia;
A vida cotidiana na Grécia antiga;
Mito e religião na Grécia;
Arte grega.
A formação de Roma;
A República Romana;
As guerras de conquista;
O Império Romano;
A sociedade e a cultura.
Século III: uma época de crises;
A ruralização da Europa;
A divisão do Império Romano;
O Império Romano do Oriente
PROPOSTA METODOLÓGICA
No segundo ciclo o professor deve desenvolver seu trabalho pedagógico em consonância com o conhecimento adquirido e produzido pelo educando nas fases anteriores, pois, a educação é um processo.
No segundo ciclo, o professor vai ampliar o leque de conhecimento do aluno, ampliando as noções de espaço e de tempo, mas sem perder de vista a finalidade maior da Área, que é permitir ao aluno desenvolver um constante olhar indagador ante a realidade, não a aceitando como pronta e buscando sempre explicações e informações que os auxiliem na construção de novos conhecimentos.
Tal como no ciclo anterior, todo trabalho, todo estudo, tem que buscar uma relação com o contexto do aluno, deve partir do concreto, problematizando a realidade, oportunizando ao educando desenvolver potencialidades como a criatividade, a observação, a logicidade, a análise, a interpretação e a vontade de participação social, para que o conhecimento se reflita em uma cidadania participativa.
O professor não deve esquecer nunca, que a construção do conhecimento deve estar amparada em alguns procedimentos, como a observação, a descrição, a comparação, a interpretação, a síntese, etc., que auxiliaram na leitura de mundo, seja através da observação de uma paisagem, da interpretação de um texto documental ou da decodificação de uma imagem. Lembrando sempre que não é apenas o conteúdo a ser estudado, mas, principalmente, a abordagem empregada que dará o diferencial entre uma fase e outra.
CIÊNCIAS NATURAIS
Neste ciclo o aluno já possui um conhecimento mais elaborado do que no primeiro ciclo. Sendo capaz de compreender com mais facilidade explicações e descrições nos textos informativos que lê. A busca de informações em livros, jornais e revistas é realizada com mais autonomia.
O Ensino de Ciências Naturais almeja:
PROPOSTA DE CONTEÚDOS
- A Terra no Sistema Solar
- As Camadas da Terra, modificações, os movimentos e suas consequências.
- Os estados da matéria
- As mudanças de estado da matéria
- A água - composição, propriedade, estados físicos e ciclo da água, capacitação e armazenamento
- O solo - Tipos e cuidados com o solo
- O solo e as atividades humanas
- O ar - pressão, propriedade, ventos, umidade e temperatura
- Os seres vivos - as plantas: partes das plantas, fotossíntese, reprodução
- Os animais: vertebrados e invertebrados, peçonhentos, reprodução, protozoários e bactérias.
- Alimentos construtores, energéticos, reguladores
- Higiene na alimentação
- Higiene física, mental e social;
- Saneamento básico: coleta e tratamento do lixo, rede de esgoto, tratamento de água;
- As doenças
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Como a escola não dispõe de sala especial somente para ciências, o professor deve desenvolver seu trabalho utilizando-se dos recursos disponíveis:
PROPOSTA METODOLÓGICA
No segundo ciclo há uma ampliação do repertório de conceitos e procedimentos, em relação ao primeiro ciclo. Neste ciclo, também é estimulado o desenvolvimento de outras habilidades, como desenhos, só que mais elaborados, criação de peças de teatro, entrevista, realização de experimentos, construção de aparelhos, etc., mas, é de suma importância incentivar a leitura e a escrita.
Neste ciclo, as crianças já são capazes de realizar observações mais detalhadas. O professor deve orientar para que busquem informações num número maior de fontes; organizar os dados com mais detalhes; os registros devem ser mais variados (com desenhos, textos e relatórios), completos e elaborados, do que os das crianças do primeiro ciclo.
Espera-se que os alunos deste ciclo, estabeleçam mais relações de causa e efeito, forma e função, comparando eventos, objetos e fenômenos. Espera-se, também, que consigam realizar algumas generalizações.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Os objetivos da Educação Física no segundo ciclo, baseiam-se no princípio de que os alunos já incorporados à rotina escolar, atuam com maior independência e dominam uma gama de conhecimentos comum a todos, compreendendo as regras dos jogos com mais clareza e apresentando mais autonomia para se organizarem. Desse modo, podem aprofundar e fazer uma abordagem mais complexas daquilo que sabem sobre jogos, brincadeira, esporte, dança, etc.
A Educação Física, nos anos iniciais, pressupõe um trabalho direcionado por uma concepção aberta, procurando não uniformizar as práticas corporais, para que a criança possa desenvolver o máximo da complexidade das possibilidades de movimentação, incorporando trabalhos com a dimensão afetiva, cognitiva e sociocultural, cuja finalidade maior é agregar ao físico, valores humanos.
Ao concluir os anos iniciais espera-se que o ensino de Educação Física atinja os seguintes objetivos:
PROPOSTA DE CONTEÚDOS:
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
PROPOSTA METODOLÓGICA
No segundo ciclo, em decorrência das experiências acumuladas pelos alunos no primeiro ciclo, o professor dará novo tratamento ao repertório de brincadeiras e jogos, os quais deverão ser transformados e ampliados para atender a novas especificidades. As crianças deste ciclo, já têm melhor compreensão das regras do jogo e das brincadeiras, o que permite que percebam as suas funções, sendo inclusive, capazes de sugerir mudanças, tornando esses atividades mais desafiantes.
As atividades propostas pelo professor, para as crianças deste ciclo, devem corresponder às atuais aptidões e expectativas, por exemplo, os jogos para a faixa etária acima de 8 anos, tornam-se cada vez mais coletivos e menos individuais, uma vez que a criança já tem noção do que seja cooperação e esforço grupal e exige regras definidas para regulamentar. Ela observa e controla os demais membros do grupo para verificar se estão seguindo adequadamente as regras.
Como nessa fase, surge um forte sentimento de competição, cabe ao professor procurar despertar o espírito de cooperação e de trabalho coletivo, pois, quando o clima da sala é de cooperação e respeito mútuo, a criança sente-se segura emocionalmente e tende a aceitar mais facilmente o fato de ganhar ou perder. Quanto às atividades propostas, o professor deve ter como princípio a contextualização da prática, considerando suas várias dimensões de aprendizagem e possibilitando que todos os alunos possam aprender a e se desenvolver.
INGLÊS
O ensino da Língua Estrangeira Moderna (Inglês) procura desenvolver habilidades comunicativas, em mais de uma língua, oportunizando um acesso mais igualitário ao mundo acadêmico, ao mundo dos negócios e ao mundo da tecnologia.
O estudo de Língua Estrangeira Moderna objetiva desenvolver as seguintes competências:
O ensino de língua estrangeira moderna deve contribuir para a construção da cidadania. O currículo deve ser elaborado numa proposta que priorize a aquisição de um conjunto de habilidades no aluno, percebendo-o como um todo, ou seja, trabalhando o ensino de língua estrangeira de forma que, incorpore e contribua na formação do educando para atuar com segurança no meio que vive.
O ensino e aprendizagem devem estar pautados para a prática nossa do dia-a-dia. Na qual, situações do cotidiano sejam dadas grandes relevâncias.
CONTEÚDOS
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
PROPOSTA METODOLÓGICA
Espera-se que os professores percebam a importância de repensar sistematicamente os conteúdos curriculares de maior importância para o alcance dos objetivos educacionais pretendidos, formas de abordá-los e de avaliá-los.
Neste aporte, o professor deve manter-se atualizado e participar de discussões dentro e fora da escola para que contribua no seu aperfeiçoamento profissional e assim, garanta uma educação de qualidade.
Na parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental será incluído, desde as séries iniciais e obrigatoriamente, a partir do 6º ano, o ensino de, pelo menos, uma Língua Estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar. Entre as línguas estrangeiras modernas, a escolha ficara língua espanhola poderá ser a opção, nos termos da Lei nº 11.161/2005.
ENSINO RELIGIOSO
O Ensino Religioso dá mais atenção aos fenômenos religiosos, fazendo da Escola um espaço privilegiado para reflexão, estudos e construção da cidadania, onde todos tenham direito de optar e exercer sua religiosidade comprometida com a construção de uma sociedade democrática e igualitária.
O Ensino Religioso objetiva desenvolver as seguintes competências:
PROPOSTA DE CONTEÚDOS
A pessoa: O encontro consigo:
- sua origem;
- sua identidade;
- seu corpo;
- sua história;
- sua vocação;
- suas esperanças e aspirações;
- suas crises;
- sua busca de felicidade;
- seu processo evolutivo;
- os sentimentos.
A natureza: Nossa mãe e irmã:
- o lugar onde vivemos;
- o planeta Terra - a nossa casa;
- elementos fundamentais: o fogo, o ar, a terra e a água;
- interdependência e integração;
- o meio ambiente: ecologia;
- a morte, sinal de vida.
PROPOSTA METODOLÓGICA
Com o advento da LDB (Lei nº 9394/96), delineia-se um novo paradigma para o Ensino Religioso, o qual enfoca o estudo dos fenômenos religiosos, em atendimento à necessidade de dar respostas às formas de conceber o homem, o mundo, a sociedade, a religiosidade nas diferentes culturas.
Assim posto, os conteúdos propostos para os anos iniciais, recebem do professor tratamento didático específico para cada ano, no sentido de garantir a continuidade dos estudos e o aprofundamento necessário, em consonância com a idade e desenvolvimento do educando.
SEÇÃO IV
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
O projeto político-pedagógico é uma construção coletiva na qual “o texto estará sempre em processo de aprimoramento, por se tratar de um ‘tecido’ que nunca se arremata, porque a vida é dinâmica e exige modificações permanentes.” (EDLER, 2004, p.157). Dessa forma, percebemos que:
[...] o projeto político-pedagógico pode ser considerado como a ‘carteira de identidade’ da escola, evidenciando os valores que cultua, bem como o percurso que pretende seguir em busca de atingir a intencionalidade educativa. Espera-se que prevaleça o propósito de oferecer a todos igualdade de oportunidades educacionais, o que não significa necessariamente, que as oportunidades sejam as mesmas e idênticas para todos. (EDLER, 2004, p. 156-157).
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Assim, esta Escola acredita que este documento baliza as ações pedagógicas, tendo em vista a prática reflexiva constante, necessária para uma educação de qualidade, inovadora e para todos (as).
SEÇÃO V
DOS PROJETOS ESPECIAIS
SUBSEÇÃO I
PROJETO MAIS EDUCAÇÃO
O que é o Programa Mais Educação?
O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial n.º 17/2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.
Trata-se da construção de uma ação Inter setorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira. Por isso, coloca em diálogo as ações empreendidas pelos Ministérios da Educação – MEC, da Cultura – MINC, do Esporte – ME, do Meio Ambiente – MMA, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, da Ciência e da Tecnologia – MCT e, também da Secretaria Nacional de Juventude e da Assessoria Especial da Presidência da República, esta última por meio do Programa Escolas-Irmãs.
Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores. Isso porque a Educação Integral, associada ao processo de escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à vida e ao universo de interesse e de possibilidades das crianças, adolescentes e jovens.
O ideal da Educação Integral traduz a compreensão do direito de aprender como inerente ao direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária e como condição para o próprio desenvolvimento de uma sociedade republicana e democrática. Por meio da Educação Integral, se reconhece as múltiplas dimensões do ser humano e as peculiaridades do desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens.
Esse ideal está presente na legislação educacional brasileira e pode ser apreendido em nossa Constituição Federal, nos artigos 205, 206 e 227; no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 9089/1990); em nossa Lei de Diretrizes e Bases (Lei n.º 9394/1996), nos artigos 34 e 87; no Plano Nacional de Educação (Lei n.º 10.179/2001) e no Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Lei n.º 11.494/2007).
O Programa Mais Educação inicialmente atenderia, prioritariamente, escolas de baixo IDEB, situadas em capitais, regiões metropolitanas e territórios marcados por situações de vulnerabilidade social, que requerem a convergência prioritária de políticas públicas.
A Educação Integral abre espaço para o trabalho dos profissionais da educação, dos educadores populares, estudantes e agentes culturais (monitores), observando-se a Lei nº 9.608/1998, que dispõe sobre o serviço voluntário. Trata-se de uma dinâmica instituidora de relações de solidariedade e confiança para construir redes de aprendizagem, capazes de influenciar favoravelmente o desenvolvimento dos estudantes. Nessa nova dinâmica, reafirma-se a importância e o lugar dos professores e gestores das escolas públicas, o papel da escola, sobretudo porque se quer superar a frágil relação que hoje se estabelece entre a escola e a comunidade, expressa inclusive na conceituação de turno x contra turno, currículo x ação complementar. As atividades poderão ser acompanhadas por estudantes universitários, com formação específica nos macro campos e com habilidades reconhecidas pela comunidade.
JUSTIFICATIVA:
O Programa Mais Educação do Governo Federal vem como uma estratégia para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral. Sendo assim, a escola em parceria com a família, comunidade local e poder público buscam oportunizar espaços e atividades educativas que possam ampliar a permanência da criança em atividades ligadas à educação, esporte e lazer.
Todas essas ações vêm ao encontro das necessidades/carências da comunidade escolar local, que atende um público extremamente carente, cujas crianças, em grande número, vivem em situação de vulnerabilidade, quer seja em relação aos maus-tratos e abusos que sofrem constantemente, à alimentação deficitária, à falta de espaços adequados para brincarem e/ou estudarem; enfim: por todo o contexto socioeconômico do bairro onde a escola esta inserida, e principalmente, pela comercialização e uso de drogas, associadas às mais diversas formas de violência que banalizam os conceitos que as crianças/adolescentes têm do certo ou errado.
Assim, as ações do Mais Educação vêm como mais uma alternativa na tentativa de minimizar os problemas sociais que o bairro encara, como uma saída para manter as crianças mais tempo afastadas das ruas, como uma opção para estimular o aprendizado e consequentemente melhorar o desempenho dos estudantes e também, como um estreitamento de laços e responsabilidades entre as crianças e adolescentes atendidos com a escola e a família.
OBJETIVOS:
GERAL:
* Ampliar o tempo e os espaços educativos, buscando desenvolver a formação da criança e adolescente de forma integral e emancipadora, integrando as ações ao Projeto Político Pedagógico da escola.
ESPECÍFICOS:
* Articular redes para oportunizar espaços e ações que atendam o público-alvo do programa;
* Estimular o protagonismo de crianças e adolescentes a partir das ações oferecidas pelo programa;
* Fomentar a participação da família e da comunidade local nas ações do programa;
* Contribuir para a melhoria do desempenho escolar dos estudantes, diminuindo possíveis casos de evasão e repetência;
* Ocupar o tempo ocioso da criança e adolescente em atividades educativas, de esporte, cultura e lazer;
* Oportunizar vivências nas diversas formas de expressão, ampliando e qualificando o tempo e os espaços escolares.
METODOLOGIA:
As ações do Mais Educação acontecerão no turno oposto ao da aula, seguindo cronograma elaborado pela direção da escola e professora comunitária.
A escola atenderá todos os alunos matriculados a partir do segundo ano distribuídos em oficinas que contemplam os Macro campos do Acompanhamento Pedagógico, Esporte e Lazer e Cultura e Artes.
Dentro do macro campo Acompanhamento Pedagógico serão ampliadas as oportunidades de aprendizado dos educandos em Letramento/Alfabetização, buscando o desenvolvimento da função social da Língua Portuguesa, a comunicação verbal, através da leitura e da escrita, a compreensão e produção de textos nos mais diversos gêneros em diferentes situações comunicativas, tanto na modalidade escrita como na oral.
No macro campo Esporte e Lazer, que busca o desenvolvimento integral do estudante através da promoção da saúde pela cooperação, socialização e superação de limites pessoais e coletivos; que ao desenvolvimento cultural, social, intelectual, afetivo e emocional de crianças e adolescentes.
E no macro campo da Cultura e Artes, com a dança, no intuito de iniciar musicalmente os educandos por meio dessa prática, resgatando e valorizando elementos da cultura popular nos âmbitos local, estadual e nacional.
Cada turma terá 30 alunos sob a orientação de um monitor. Os critérios para formação das turmas e escolha dos monitores serão apresentados detalhadamente a seguir.
Cada atividade escolhida e desenvolvida pela escola tem um kit de material específico, determinado pelo programa que está sendo adquirido pela escola.
CRITÉRIO PARA A INCLUSÃO DOS ALUNOS NO PROGRAMA E FORMAÇÃO DAS TURMAS:
Para a inclusão dos alunos no programa, a escola analisou três pressupostos básicos: o nível de vulnerabilidade de cada criança, os problemas de aprendizagem e o desejo do aluno de fazer parte do programa.
Entende-se por criança em situação de vulnerabilidade social, àquelas que sofrem abusos ou maus tratos, que não tem uma alimentação adequada, que convivem com dependentes químicos, que permanecem por várias horas na rua longe dos cuidados de um responsável... Essa “avaliação” foi e é possível porque há anos, a escola vem ampliando o seu papel social, estreitando os laços com as famílias, desenvolvendo um trabalho pautado na confiança e no respeito. Assim, a escola tem o conhecimento da real condição de vida de cada aluno.
CRITÉRIO PARA ESCOLHA DOS MONITORES:
Primeiramente, a escola optou por valorizar e manter os profissionais que atuam na instituição de forma voluntária já há alguns anos.
Depois, num segundo momento, recorrerá ao banco de cadastros de monitores da SMEC- Secretaria Municipal de Educação e Cultura-, observando sempre o perfil e a habilitação do monitor para a atividade que irá desenvolver.
CRITÉRIO PARA A ESCOLHA DO PROFESSOR COMUNITÁRIO:
Na hora da escolha do professor comunitário, a direção da escola analisou a disponibilidade de tempo da profissional, o conhecimento que esta tem a cerca da comunidade escolar, o bom relacionamento que mantém com os professores alunos e direção, e a habilidade em elaborar e coordenar projetos.
TEMAS TRANSVERSAIS
Os Temas Transversais estão incorporados às demais disciplinas e têm por finalidade promover o conhecimento e a compreensão da realidade cultural, social e econômica, bem como dos direitos e deveres em relação à vida pessoal e social, o que permitirá aos educadores efetivarem um trabalho pedagógico que alimente a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Em síntese os Temas Transversais incorporam as seguintes concepções:
É t i c a - aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, aprender a ser solidário, a ajudar, a ser democrático, a dizer o que pensa, a ouvir e a respeitar os outros, etc.
S a ú d e - aprender a valorizar o corpo, aprender hábitos de higiene, a se alimentar, autoconhecimento, autocuidado, autoestima, autoconfiança, etc.
O r i e n t a ç ã o S e x u a l - Transmitir informações sobre a sexualidade, posturas, crenças, tabus, propiciar debates, discussões, orientações gerais.
M e i o A m b i e n t e - aprender a valorizar o meio ambiente, aprender hábitos de preservação do meio ambiente, etc.
P l u r a l i d a d e C u l t u r a l - aprender a conhecer e a respeitar as diferenças regionais brasileiras, combatendo o preconceito, discriminação, exclusão social, incentivando a tolerância, o respeito, a solidariedade para um convívio saudável em sociedade.
OS TEMAS TRANSVERSAIS E AS DISCIPLINAS
LÍNGUA PORTUGUESA E OS TEMAS TRANSVERSAIS
ÉTICA - Ao ensinar aos alunos os diferentes tipos de linguagens (verbal e não verbal), busca-se o desenvolvimento da capacidade de atuação construtiva e transformadora. O domínio do diálogo na explicitação, discussão, contraposição e argumentação de ideias é fundamental na aprendizagem da cooperação e no desenvolvimento de atitudes de autoconfiança, de capacidade para interagir e de respeito ao outro.
PLURALIDADE CULTURAL - Há conteúdos que podem ser trabalhados em situações de reflexão sobre a língua, com o objetivo de conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de classe, credo, etnia, etc.
ORIENTAÇÃO SEXUAL E SAÚDE - Analisar a forma tendenciosas com que certos textos tratam questões sociais, as discriminações veiculadas por meio de campanhas de saúde, os valores e as concepções difundidas pela publicidade.
MEIO AMBIENTE - As práticas pedagógicas podem contextualizar significativamente a aprendizagem de língua, orientando os trabalhos dos alunos para produções de interesse do convívio escolar e da comunidade. Isso pode ocorrer através de: produção de distribuição de livros, jornais ou quadrinhos, veiculando informações sobre os temas estudados; murais, seminários, palestras, panfletos de orientação como parte de campanhas para o uso racional dos recursos naturais.
TRABALHO E CONSUMO - Analisar as relações de trabalho difundidas nos textos, traçando um paralelo com a realidade do aluno, identificando os tipos de relações trabalhistas que se estabelecem e, que resultam em: exploração, desigualdade e injustiça social. Entender o que é uma sociedade de consumo. Sugestão de atividade: produção cartazes e panfletos, sobre os direitos humanos e do consumidor, etc.
MATEMÁTICA E OS TEMAS TRANSVERSAIS
ÉTICA - Objetiva o desenvolvimento de atitudes no aluno, como a confiança na própria capacidade para construir conhecimentos matemáticos, o empenho em participar das atividades em sala de aula e o respeito à forma de pensar dos colegas.
Isso ocorrerá na medida em que o professor uma como estratégia a troca de ideias como fonte de aprendizagem e respeita ele próprio o pensamentos e a produção dos alunos e desenvolve um trabalho livre do preconceito de que matemática é um conhecimento direcionado apenas para os talentosos. Dentro dessa ótica, os alunos tendem a superar o individualismo e valorizar a interação e a troca, percebendo que as pessoas se complementam e dependem uma das outras.
PLURALIDADE CULTURAL - O conhecimento matemático é produzido por todos os grupos socioculturais, que desenvolvem habilidades para contar, localizar, medir, desenhar, representar, jogar e explicar em função de suas necessidades e interesses.
Valorizar esse saber matemático, intuitivo e cultural, aproximar o saber escolar do universo cultural em que o aluno está inserido é de fundamental importância para o processo de ensino aprendizagem. Desta forma, a escola contribui para a superação do preconceito de que Matemática é um conhecimento produzido exclusivamente por determinados grupos sociais ou sociedades mais desenvolvidas.
MEIO AMBIENTE - A compreensão dos fenômenos que ocorrem no ambiente - poluição, desmatamento, limites para usos dos recursos naturais, desperdício - terá ferramentas essenciais em conceitos (médias, áreas, volumes, proporcionalidade, etc.) e procedimentos matemáticos (formulação de hipóteses, realização de cálculos, coleta, organização e interpretação de dados estatísticos, prática da argumentação, etc. Isso leva o educando a ter uma ideia mais clara dos problemas ambientais e ajuda nas tomadas de decisões e permiti intervenções na realidade.
ORIENTAÇÃO SEXUAL E SAÚDE - As informações sobre saúde, muitas vezes apresentadas em dados estatísticos, permitem o estabelecimento de comparações e previsões que contribuem para o autoconhecimento, possibilitam o autocuidado e ajudam a compreender aspectos sociais relacionados a problemas de saúde. O acompanhamento do próprio desenvolvimento físico (altura, peso, etc.) podem servir de contexto para a aprendizagem de matemática e também podem encontrar na matemática instrumentos para serem mais bem compreendidos.
TRABALHO E CONSUMO - Desenvolver no educando o senso crítico para analisar as relações de trabalho e consumo. Desenvolver trabalhos para que o educando saiba ler e interpretar as ofertas de produtos, que vai do peso ao preço e formas de pagamento, bem como conhecer os direitos do consumidor.
CIÊNCIAS NATURAIS E OS TEMAS TRANSVERSAIS
ÉTICA - a ética interroga os valores consagrados pela tradição é pelo costume. No 1º e 2º Ciclo, vai trabalhar, principalmente, a dimensão das ações humanas e o sentido ético da convivência humana nas suas relações com várias dimensões da vida social: o ambiente, a cultura, o trabalho, o consumo, a sexualidade e saúde.
PLURALIDADE CULTURAL - O educando deve compreender que o conhecimento do ambiente natural não é produto apenas de cientistas, mas também, de grupos socioculturais, que desenvolvem e utilizam habilidades para observar fenômenos e regularidades, em função de seus interesses e necessidades.
AMBIENTE, ORIENTAÇÃO MEIO SEXUAL E SAÚDE - são temas que permeiam todo o conteúdo de Ciências e são trabalhados a partir de duas vertentes: Autoconhecimento para o autocuidado e saúde coletiva.
TRABALHO E CONSUMO - aborda os aspectos culturais e sociais ligados à apropriação e transformação dos materiais e dos ciclos da natureza pelo ser humano. Alertar sobre os hábitos de consumo e saúde. Analisar a relação entre trabalho consumo e destruição da floresta - que através da extração das essências madeireiras, é responsável pela maior oferta de empregos, no Município de Aripuanã.
CIÊNCIAS SOCIAIS (HISTORIA E GEOGRAFIA) E OS TEMAS TRANSVERSAIS
ÉTICA - O ensino de Geografia e História são fundamentais para a formação ética, para isso o professor precisa estimular a reflexão sobre as condutas sociais, como respeito mútuo, a justiça, o diálogo e a solidariedade, quando se valoriza o lugar como expressão de uma identidade, de suas vivências e inserções sociais.
PLURALIDADE CULTURAL - Este tema está contemplado em quase todos os conteúdos propostos para Ciências Sociais, que vai desde a caracterização dos espaços dos diferentes segmentos culturais que marca a população da sua cidade, bairro, localidade, região, até a caracterização do espaço entre zona rural e urbana.
MEIO AMBIENTE - Esse tema que permeia proposta de trabalho em Ciências Sociais, proporciona a compreensão das diferentes relações que os indivíduos estabelecem com a natureza no dia-a-dia. A inclusão do tema aos assuntos trabalhados deve vir através de problematizações de situações vividas no local onde o aluno está inserido, no intuito de estimular a reflexão sobre o comportamento social e suas relações espaço/temporais com a natureza.
ORIENTAÇÃO SEXUAL E SAÚDE - Trabalhar a questão do preconceito em relação à capacidade de aprendizagem de alunos de diferentes sexos. A valorização diferenciada do trabalho do homem e da mulher. Identificar a dieta básica da população com a produção local de alimentos. Analisar a importância de infraestrutura - água tratada, rede de esgoto, etc., para a saúde da população. Esses temas podem ser abordados quando o professor estiver desenvolvendo temática da cidadania, como por exemplo: modo de vida, modernização, etc.
TRABALHO E CONSUMO - Promover a reflexão sobre a relação de trabalho das famílias aripuanenses - em sua maioria mantidas pelo setor madeireiro, e a intensa exploração da Floresta, que coloca em risco a sua biodiversidade e a extinção de muitas essências. Trabalhar o tema consumo, também, estimulando uma visão crítica sobre o desperdício de resíduos madeireiros e outros, gerado pela grande disponibilidade de recursos, mas que um dia vai acabar, se não houver uma mudança de postura por parte da população.
EDUCAÇÃO FÍSICA E OS TEMAS TRANSVERSAIS
ÈTICA - O respeito mútuo, a justiça, a dignidade e a solidariedade podem, portanto, ser exercidos dentro de contextos significativos, nas aulas. Ao interagirem com os adversários, os alunos podem exercer o respeito mútuo, buscando participar de forma leal e não violenta. Fato que pode desencadear um debate sobre ética: simulação de fatos para enganar o árbitro, etc.
ORIENTAÇÃO SEXUAL E SAÚDE - a descoberta de como funciona os órgãos internos; a função do suor durante a prática desportiva; tipos de alimentos mais vantajosos para os atletas, a ecologia humana; as relações sociais, levam a criança a conhecer como funciona seus corpo.
PLURALIDADE CULTURAL - a Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais. Particularmente no Brasil, as danças, os esportes, as lutas, os jogos e as ginásticas, das mais variadas origens étnicas, sociais e regionais compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado. O aceso a esse conhecimento, contribui para a adoção de um postura não preconceituosa e não discriminatória diante das manifestações e expressões de diferentes grupos étnicos e sociais.
MEIO AMBIENTE - Atividades físicas praticadas em ambientes abertos e próximos da natureza são meios propícios para se abrir discussão sobre os valores adquiridos com esta prática, bem como a preocupação com as consequências da poluição sonora, visual e ambiental que essas atividades podem causar.
TRABALHO E CONSUMO - Diante do marketing esportivo é necessário estimular no aluno a reflexão crítica sobre as relações que envolve o consumo. Analisar o resultado massacrante da mídia, quanto a aparelhos de ginástica, materiais e roupas esportivas, sobre a população menos favorecida, Questionar sobre o ganho do trabalho, como profissional, dentro do esporte; a relevância ou não da ação governamental no desenvolvimento de programas de atividades físicas, etc.
ARTE E OS TEMAS TRANSVERSAIS
Em Arte, pela natureza de seu objeto de conhecimento, os temas transversais - Ética, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual, Saúde e Meio Ambiente, apresenta-se como um campo privilegiado para o tratamento dessas questões.
ÉTICA - Muitos trabalhos de Arte expressam questões humanas fundamentais: falam de problemas sociais e políticos, de relacionamentos humanos, contradições, de sonhos, conflitos, manifestações culturais particulares, inquietações de artistas, etc. Casos que podem contribuir para a legitimação de valores e regra morais.
PLURALIDADE CULTURAL - Estudar as diversas manifestações artísticas como forma de instituir o respeito pela diversidade cultural. Assim, como uma classe de aula é composta de diferentes alunos, no plano da realidade estética um trabalho de arte é feito da articulação entre os diversos elementos que o compõem. É importante mobilizar a curiosidade dos alunos sobre contrastes, desigualdades e peculiaridades inerentes às formações culturais enfocadas no estudo. O aluno deve entender que a arte popular, que expressam a identidade de um grupo social, não são mais nem menos artísticas do que as obras produzidas pelos grandes artistas. Uma atividade de intercâmbio entre escolas de diferentes regiões brasileiras possibilitará aos alunos a troca de informações sobre seus repertórios culturais: brincadeiras, cantigas ou que tipo de arte se desenvolve na sua comunidade.
ORIENTAÇÃO SEXUAL - é importante a escolha de produções de arte que possibilite um diálogo entre os alunos a partir do que as obras provocam neles. Ex. um casal de namorados, pode trazer à tona a concepção que têm de homem e mulher, possibilitando que sua aprendizagem inclua as dimensões culturais, afetivas e sociais da sexualidade.
SAÚDE - a partir da seleção de determinadas produções artísticas, é possível trabalhar com os alunos o quadro de saúde que imperava em uma dada região, país. Naquele momento histórico e trazer para o presente, observando se houve avanços ou não. Um bom tema para reflexão são os hábitos dos artistas de acordo com sua biografia.
MEIO AMBIENTE - A relação entre seres vivos e seu ambiente, tal como se expressa nas manifestações artísticas, abre perspectiva para a reflexão sobre ambientes naturais e construídos, urbanos e rurais, físicos e sociais; reconhecer modos como as manifestações artísticas intervêm no ambiente natural; observar espaços, formas, sons, cores, movimentos, relacionados ao ambiente em foram produzidos. Ex. Os estilos de casas de acordo com o tipo climático da região.
REFLETINDO E VIVENCIANDO OS TEMAS TRANSVERSAIS:
Tendo em vista a necessidade do desenvolvimento no aluno, de uma consciência do seu papel como cidadão, contextualizando-o dentro de uma sociedade heterogênea, onde o capitalismo produz divisão de classes e má distribuição de renda e de bens, causando desemprego, ausência dos pais nos lares devido a jornada excessiva de trabalho, padrão baixo na alimentação, vestuário resultando em desestrutura social, familiar e pessoal.
Filhos de famílias assim, apresentam-se muitas vezes, na sociedade e nas instituições educacionais, demais instituições e em vários seguimentos sociais com comportamentos incompatíveis com os padrões normais de moralidade, estabelecido pela sociedade atual, onde a mesma faz valer sua crença, cultura e valores, excluindo os “desajustados”; pois os mesmos não compreendem e nem vivenciam as relações humanas de forma correta, não respeitam e nem valorizam a si próprio, as diferenças culturais, étnicas e desigualdades socioeconômicas etc.
Montou-se esta proposta educativa para resgatar os valores sociais, familiares e pessoais onde o aluno está inserido, adquirindo assim conhecimentos contextualizados com o mundo, ajudando-o a integrar-se ao seu meio, como pessoa produtiva, conhecedor de seus direitos e deveres e para resgatar a participação e a colaboração dos pais, na vida escolar e particular dos filhos.
OBJETIVOS:
- Proporcionar integração entre escola, aluno, família e sociedade;
- Despertar no educando o compromisso de cidadão cumpridor de seus deveres e reivindicador de seus direitos.
- Desenvolver no aluno a valorização e respeito por si próprio e demais pessoas;
- Exercitar a assiduidade, pontualidade e disciplina;
- Despertar no aluno a importância de se posicionar de forma democrática sabendo participar, agir, expor, pensar, opinar, discordar, apoiar dentro de todos os segmentos sociais sem ferir ou transgredir nenhuma regra pré-estabelecida.
O trabalho será direcionado aplicado e acompanhado pela equipe pedagógica da instituição, que será desenvolvido durante todo o ano letivo intercalado com as aulas do núcleo comum conforme a disponibilidade dos professores, durante os bimestres.
Os temas propostos serão abordados em forma de palestra, debates, vídeos, pesquisa, etc. Após cada tema desenvolvido, os alunos em sala de aula discutirão em grande grupo sobre o assunto e nesta troca de ideias farão um paralelo entre teoria e relatos de experiências próprias ou de terceiros, para que ampliem seus conhecimentos e adquiram mais experiências, resultando assim em mudanças de atitudes e de condutas que se fizerem necessário.
– Recursos;
– Humanos: Equipe Pedagógica, professores, e alunos.
– Materiais: Televisão, vídeos, som, sulfite, caneta e livros.
CRONOGRAMA PARA A REALIZAÇÃOO DOS TEMAS TRANSVERSAIS:
BIMESTRES, MESES, TEMAS E TITULOS
BIMESTRE |
MESES |
TEMAS |
TÍTULOS |
1º |
FEVEREIRO |
ORGANIZAÇÃO |
Acordo sobre a Organização das classes. |
ACORDO |
Construção de um contrato de boa vivencia entre todos os alunos de cada sala de aula. |
||
MARÇO ABRIL |
ÉTICA |
- Respeito as regras; - Respeito aos semelhantes; - Conhecer seus direitos e deveres como aluno e cidadão; - Respeito a individualidade de cada um; - Ser solidário com todos; - Cumprimento de respeito com os semelhantes (bom dia, desculpe-me, muito obrigado, com licença, etc.). - Emprego do diálogo como forma de solucionar conflitos e tomar decisões. |
|
2º |
MAIO JUNHO JULHO |
ORIENTAÇÃO SEXUAL |
- Valorização do corpo; - Prostituição Infantil e juvenil |
3º |
AGOSTO SETEMBRO |
PLURALIDADE CULTURAL |
- Respeito as diversas culturas; - Compreensão das relações culturais, étnicas, marcadas por desigualdades socioeconômicas. - reuniões por sala, com pais e alunos para tratar do rendimento escolar e assuntos referentes ao Regimento Interno |
4º |
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO |
TEMAS LOCAIS |
- Questões ambientais manutenção da limpeza no pátio da escola). |
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES:
A Lei No 10.639/03 predispõe sobre o trabalho com a cultura afro na escola, inserida nas disciplinas do currículo e mobilização do corpo docente na realização dos trabalhos. Na realização das atividades, a proposta de trabalho a ser desenvolvida em cada disciplina será:
Língua Portuguesa:
ATIVIDADES:
Matemática:
ATIVIDADES:
- Levantamento de dados de etnias (branco, pardo, amarelo, negro, indígena), da escola.
- Organização dos dados em tabelas.
- Cálculo de frequência (Porcentagem)
- Construção de gráficos.
- Exposição com cartazes dos resultados obtidos nas dependências da escola.
Educação Artística e Artes:
ATIVIDADES:
Ciências Sociais (Geografia e História):
ATIVIDADES:
- Afro – descendentes do passado e na atualidade e comparação econômica entre as raças branca e negra.
Ciências Naturais:
ATIVIDADES:
- Feira de exposição – pratos típicos da África, exposição dos trabalhos em mural, apresentação de parodias.
- Um dia de merenda escolar com comida africana.
Ensino Religioso:
ATIVIDADES:
- Trabalhar textos, filmes, música que questionem a grande desigualdade social e outras atividades que contribuam para interiorizar e incorporar novas atitudes em relação ao preconceito.
- Desenvolver no educando valores necessários para construção de uma nova sociedade com pessoas que sabem pensar e refletir ajudando-as a viver melhor e a superar as diferenças.
SUBSEÇÃO II
PROJETO FECTIMA
FECTIMA – Feira Escolar de Ciências, Tecnologia e inovação no Município de Aripuanã
JUSTIFICATIVA:
Sabemos que na maioria das esferas de atividades, a melhor maneira de aprender e fazendo. Os livros, as revistas, as aulas teóricas e conferencias fornecem uma solida base. Porém assimilamos verdadeiramente os conhecimentos quando colocamos em pratica as teorias em forma de experimentação.
Com esse projeto, estamos, portanto, incentivando o aluno a buscar, na pesquisa, respostas para os fatos do cotidiano aprendidos no ambiente escolar e social, aprimorando e/ou recriando conhecimentos fundamentais para sua formação como cidadão, inserido numa sociedade que priorize o ensino pela pesquisa para a solução de problemas sociais existentes na sociedade.
Através da aquisição do conhecimento prático, pretende-se fazer com que o aluno do Ensino Fundamental, possa aplicar o que foi aprendido em atitudes de mudanças de visão como de mundo.
No tocante ao ensino, pretende-se fazer com que o aluno possa também desenvolver o gosto pela pesquisa e através dela, descobrir e reinventar novas situações. Para isso, todos os trabalhos serão voltados para a Educação Infantil e 1º ao 6º ano.
Assim, na realização do trabalho proposto, pretendemos contextualizar o conhecimento a realidade, levando o aluno a desenvolver o gosto pela pesquisa, buscando aprender sempre e cada vez mais.
OBJETIVOS GERAIS:
METODOLOGIA
Todo trabalho será direcionado pelos professores e coordenadores, que serão os coordenadores do evento. Por sua vez, os professores representantes de cada turma, terão a incumbência de divulgar o referido projeto na sala de aula, visando a participação dos alunos. Para os alunos que irão formar as equipes para exposição dos trabalhos, deverá ficar claro como funciona uma feira de Ciências, quais são os objetivos, sua importância e de como serão organizados os trabalhos.
Para melhor organização, serão escolhidos professores regente da turma. Cada representante devera orientar seus alunos quanto as pesquisas, sugerindo bibliografias, formas de organizar a montagem do trabalho, materiais apropriados a serem utilizados, conscientização e organização das equipes, entre outros aspectos.
Após todo trabalho desenvolvido, os alunos, já organizados em grupos, discutirão sobre o tema que será tratado em sua experiência cientifica e, através de leituras e pesquisa em jornais, revistas, livros, troca de experiências, auxiliados pelos professores, montarão os trabalhos, observando sempre que estes deverão ser bem planejados para que alcancem os objetivos a que se propõe.
No ato da inscrição, os projetos que se inscreverem para a FECTIMA, receberão o Regulamento da Feira, onde estará explicitado os objetivos do trabalho, o período e forma de inscrição, o papel do aluno/grupo participante do evento, as atribuições dos professores. Além desses aspectos, também estarão esclarecidos no regulamento, a forma de premiação do projeto vencedor.
RECURSOS:
HUMANOS: Professores, direção, coordenação, alunos e comunidade em geral
MATERIAIS: Revistas, jornais, sucatas, pincel atômico, cola, papel sulfite, cartolina, tinta guache, barbante e todo material necessário para a construção do trabalho.
FINANCEIROS: Todo gasto financeiro que vier a ocorrer para a realização do trabalho ficara na responsabilidade de cada equipe. A preparação do ambiente para a exposição, a cargo dos professores representantes de turma, juntamente com o grupo de alunos, auxiliados pela direção e coordenação do estabelecimento de ensino.
ATIVIDADES
SEÇÃO VI
DOS PROCEDIMENTOS METODÓGICOS
O objetivo é educar para a vida, num exercício de resgate à cidadania, portanto, o tratamento dado a cada conteúdo deverá respeitar a pluralidade cultural, procurando:
I - Privilegiar o exercício de cognição sobre a realidade e as referências que o educando traz consigo.
II - Garantir que o educando tenha acesso a conhecimentos construídos por outros, em ouros contextos, e que são patrimônio de todos;
III - Prever a sequência e a progressão entre os conteúdos;
IV - Priorizar aspectos do conhecimento que são significativos, dentre os acumulados ao longo da história;
V - Dar tratamento interdisciplinar aos conteúdos.
O educador deve alternar metodologias de ensino, trabalhando os conteúdos a partir de:
I - Temas Geradores;
II - Projetos de Trabalho;
III - Projetos Integrados;
TÍTULO VI
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA AVALIAÇÃO NO ENSINO
Coerente com a proposta pedagógica do Ensino fundamental de Nove Anos, a avaliação terá função diagnóstica e formativa, cuja finalidade é informar a situação em que se encontra o educando, no que se refere ao desenvolvimento de sua aprendizagem e dos objetivos planejados pela escola para um determinado período escolar. Existindo para que alunos e professores possam acompanhar o desempenho escolar, identificar dificuldades, possibilidades, diagnosticar problemas, apreciar resultados, esclarecer dúvidas e corrigir rumos, com a prognostica e investigativa, cujas as informações permitirão o redimensionamentos da ação pedagógica e educativa reorganizando as próximas ações do educador e mesmo da escola com finalidade de promover uma aprendizagem e um ensino significativos.
Em suma, a finalidade da avaliação, portanto, não é aprovar, reprovar ou classificar, trata-se de um processo de acompanhamento sistemático do desenvolvimento escolar do aluno.
São várias as maneiras pelas quais a observação pode ser registrada pelos professores. A escrita é, sem dúvida, a mais comum e acessível. O registro diário de suas observações, impressões, ideias, pode compor um rico material de reflexão e ajuda para o planejamento educativo. Outras formas de registro também podem ser consideradas, como a gravação em áudio e vídeo, produções das crianças ao longo do tempo, fotografias, entre outras.
A partir da proposta do Centro de Ensino Especial Despertar, APAE de Aripuanã, a avaliação é entendida, prioritariamente, como um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças. Tem como função acompanhar, orientar e redirecionar esse processo como um todo.
SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional na ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA, objetiva uma constante reflexão, considerando os valores expressos na filosofia da Escola e as reais aspirações e necessidades da comunidade em que está inserida, intervindo qualitativamente no desenvolvimento do processo pedagógico, da gestão e nas relações em todas as dimensões do fazer escolar.
SEÇÃO II
DA AVALIAÇÃO NO ENSINO EDUCAÇÃO INFANTIL
A avaliação na Educação Infantil far-se-á através do acompanhamento e dos registros de etapas alcançadas nos cuidados e na educação da criança, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.
Promoção de encontros periódicos, com o corpo docente, para avaliação das atividades desenvolvidas;
O resultado da avaliação será registrado através de anotações sobre suas produções no Relatório de Desempenho.
A observação e o registro se constituem nos principais instrumentos que o professor dispõe para apoiar sua prática. Por meio deles o professor pode registrar, contextualmente, os processos de aprendizagem das crianças; a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionários e com o professor e acompanhar os processos de desenvolvimento obtendo informações sobre as experiências das crianças na instituição. Esta observação e seu registro fornecem aos professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo que revelam suas particularidades.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, sancionada em dezembro de 1996, estabelece, na Seção II, referente à educação infantil, artigo 31 que: “... a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”.
No que se refere às crianças, a avaliação deve permitir que elas acompanhem suas conquistas, suas dificuldades e suas possibilidades ao longo de seu processo de aprendizagem. Para que isso ocorra, o professor deve compartilhar com elas as observações que sinalizam seus avanços e suas possibilidades de superação das dificuldades, nas várias situações cotidianas nas quais isso já ocorre.
Para que possa se constituir como um instrumento voltado para reorientar a prática educativa, a avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua, processual tendo como objetivo principal a melhoria da ação educativa. Os pais, também, têm o direito e o dever de acompanhar o processo de aprendizagem de suas crianças, se inteirando dos avanços e conquistas, compreendendo os objetivos e as ações desenvolvidas pela instituição.
Ao final do ano letivo será fornecido o parecer descritivo do aluno atendido no Setor de Educação Infantil, indicando e sugerindo os atendimentos sequentes.
A participação da família é de fundamental importância para o alcance do êxito no processo de ensino e aprendizagem.
SEÇÃO III
DA AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
A avaliação terá função diagnóstica e formativa, cuja finalidade é informar a situação em que se encontra o educando, no que se refere ao desenvolvimento de sua aprendizagem e dos objetivos planejados pela escola para um determinado período escolar.
A avaliação será contínua e sistêmica, com função diagnóstica, prognostica e investigativa, cujas informações permitirão o redimensionamento da ação pedagógica e educativa, reorganizando as próximas ações do educador e mesmo da escola.
O resultado da avaliação será registrado no dossiê do aluno, através de anotações sobre suas produções no Relatório de Desempenho.
A avaliação diagnóstica e formativa tem como dinâmica:
I - A auto avaliação do aluno, do grupo, da turma e dos educadores.
II - Conselho de Classe atuante, com todos os educadores envolvidos no processo de avaliação.
III - A elaboração de um relatório descritivo de avaliação individual do aluno, pelo professor.
IV - Conhecimento e análise do dossiê do educando, pela família.
Para auxiliar no processo de avaliação o professor poderá dispor de vários instrumentos de avaliação, tais como:
1 - Caderno de campo, onde será anotado informações sobre o aluno, como: - interação em sala de aula, grau de autonomia, atitude diante do diálogo, resolução de conflitos, conteúdos e conceitos aprendidos;
2- auto- avaliação,
3- projetos,
4- observações
5- discussão e reflexão coletiva,
6- conselho de classe
7- elaboração do portfólio do aluno
8- prova (avaliação escrita).
A avaliação deve respaldar-se nos objetivos e metodologia estabelecidos para o ciclo. O resultado da avaliação será registrado no dossiê do aluno, através de anotações sobre suas produções no Relatório de Desempenho que deverá contemplar os seguintes princípios:
1- Conteúdos de natureza cognitiva,
2- Desenvolvimento afetivo,
3- Caráter mediador,
4- Caráter individualizado.
Caso os resultados da avaliação não sejam satisfatórios, deve-se buscar as causas que podem estar na metodologia de ensino, na própria forma de avaliar os conteúdos, ou em outros aspectos.
Ao determinar os fatores do insucesso, faz-se necessários estudar novas estratégias de ensino que tenham como meta promover a aprendizagem do aluno.
SUBSEÇÃO I
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
O relatório de avaliação é realizado pelo professor constituindo-se na síntese do acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem ao longo do trimestre. Nesse sentido, a prática dos relatórios de avaliação exige do professor observação atenta às manifestações dos alunos e registro desse processo, realizando reflexão teórica sobre tais manifestações, bem como intervenções adequadas. Para tanto, é fundamental que a avaliação contemple o respeito às diferenças e ao processo de aprendizagem de cada sujeito.
A expressão do processo e dos resultados alcançados é apresentada no relatório através de menções (PS- Progressão simples, PPAP – progressão parcial com apoio pedagógico, PASE- Progressão com apoio de serviços Especializados e RFC – retido ao final do ciclo) e de um parecer descritivo.
SUBSEÇÃO II
DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação do ensino-aprendizagem está voltada tanto para o processo de ensino, como para o processo de construção do conhecimento, possibilitando o redimensionamento do planejamento e da prática pedagógica. Nesse sentido, os critérios de avaliação devem ser discutidos com os/as alunos/as, oportunizando a reflexão e propondo abordagens e intervenções diferenciadas.
Assim, é através da avaliação que podemos perceber a necessidade de mudança da prática pedagógica, pois a avaliação é uma das dimensões do processo ensino-aprendizagem e, se bem feita, pode ajudar a localizar os problemas e com isto fazer com que a aprendizagem seja melhor. Contudo, a avaliação por si só, não altera a qualidade da aprendizagem. É essencial que o professor realize diferentes atividades como forma de retomar os conteúdos, a fim de oportunizar a aprendizagem dos alunos antes de propor novas estratégias de avaliação.
Perrenoud (1999) sugere que o aluno deve ser avaliado separadamente por um desempenho que supostamente reflita suas competências pessoais. Uma avaliação mais descritiva com clareza de critérios nos registros do professor oferece possibilidades de soltar as amarras da avaliação tradicional, favorecendo uma transformação das práticas de ensino em pedagogias mais abertas, ativas, individualizadas, abrindo mais espaço à pesquisa, aos projetos, à construção, à expressão, à criação, ao pensar e ao aprender a aprender.
SUBSEÇÃO III
OBSERVAÇÃO, REGISTRO E AVALIAÇÃO DIAGÓSTICA E FORMATIVA
A observação das formas de expressão das crianças, de suas capacidades de concentração e envolvimento nas atividades, de satisfação com a sua própria produção e conquistas é um instrumento de acompanhamento do trabalho que poderá ajudar na avaliação e no replanejamento da ação educativa.
No que se refere à avaliação formativa, deve-se ter em conta que não se trata de avaliar a criança, mas sim as situações de aprendizagem que foram oferecidas.
A expectativa em relação à aprendizagem da criança deve estar sempre vinculada às oportunidades e experiências que foram BRASIL. Conselho Nacional de Educação Diretrizes Nacionais.
SUBSEÇÃO IV
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
1º E 2º CICLO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA O 1º CICLO - Ao final do Primeiro Ciclo, espera-se que o aluno:
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
CIÊNCIAS SOCIAIS (HISTÓRIA E GEOGRAFIA)
CIÊNCIAS NATURAIS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ARTE
Artes Plásticas e Audiovisuais
Dança
Música
Teatro
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA O 2º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
CIÊNCIAS SOCIAIS (HISTÓRIA E GEOGRAFIA)
CIÊNCIAS NATURAIS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ARTE
TEMAS TRANSVERSAIS
CAPÍTULO II
DA PROGRESSÃO
SEÇÃO I
NO ENSINO FUNDAMENTAL
PROGRESSÃO
A Progressão ocorre ao final de cada ano letivo e indica a passagem do aluno de uma fase para outra ou de um Ciclo para outro, contendo as seguintes indicações:
I – Progressão Simples (PS): indica que o aluno desenvolve seus estudos normalmente, sem nenhuma indicação de acompanhamento na fase, de fase para fase e de ciclo para ciclo;
II - Progressão com Plano de Apoio Pedagógico (PPAP): o aluno que apresenta dificuldade no processo de desenvolvimento, progride na fase, de fase para fase e de fase para ciclo, com indicação de acompanhamento no Plano de Apoio Pedagógico (PAP).
III – Progressão com Apoio de Serviços Especializados (PASE): é destinada aos alunos com necessidades educacionais especiais.
A progressão em alguns casos especiais deve seguir os seguintes critérios:
CAPÍTULO III
DA RECUPERAÇÃO
Nos casos de insuficiente rendimento escolar compete obrigatoriamente a Escola proporcionar estudos de recuperação, (Lei nº 9394/96, Art. 24, Inciso V e Alínea “e”).
Recuperação é uma estratégia de intervenção deliberada no processo educativo, desenvolvido pela Unidade Escolar, como oportunidade de aprendizagem que leve os educandos ao desempenho esperado, observando-se obrigatoriamente os seguintes critérios (Resolução Normativa 002/2009 – CEE/MT).
III. estabelecimento de estratégias metodológicas pelo professor e provimento de meios para sua execução pelo Coordenador Pedagógico e pelo Diretor da Unidade Escolar;
Nas escolas organizadas em ciclo de formação humana os estudos de recuperação serão desenvolvidos pelo professor regente e ou articulador.
CAPÍTULO IV
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA (SALA DE ARTICULAÇÃO E MULTIMEIOS)
A intervenção pedagógica por meio das aulas de articulação ou multimeios, visa oportunizar a investigação e intervenção pedagógica no processo de ensino e aprendizagem, objetivando proporcionar mais um espaço de aprendizagem, contemplando a proposta de uma escola ciclada e inclusiva.
A inclusão de pessoas com deficiência, pressupõe a garantia de acesso e permanência, com qualidade, nas escolas da rede regular de ensino, desses alunos. Propõe uma nova maneira de compreendermos as respostas educativas da escola, buscando a efetivação do exercício da docência, acolhendo, assim, a diversidade e respeitando as diferenças específicas dos alunos.
Entendendo como um dos princípios da educação inclusiva que “O direito a igualdade de oportunidades, que defendemos enfaticamente, não significa um modo igual de educar a todos, e sim, dar a cada um o que necessita em função de seus interesses e características individuais (Carvalho, 2004, p.35)”, a Escola organiza suas ações para contemplar essas necessidades.
Nesse sentido, tendo como objetivo que a escola atenda os princípios da educação inclusiva propõe o atendimento educacional especializado através da sala de multimeios, proporcionando melhores condições de acesso ao espaço escolar, bem como aos conhecimentos nele construídos.
Além disso, a sala de intervenção pedagógica contribui com a prática pedagógica da Escola, contemplando a proposta ciclada, oferecendo um suporte ao processo de ensino e aprendizagem para todos os alunos.
O encaminhamento a este serviço ocorre no Conselho de Classe ou excepcionalmente em outros períodos, quando forem observadas dificuldades no processo de ensino e aprendizagem e após os encaminhamentos iniciais em sala de aula, como recuperação paralela e retomada das questões relativas à aprendizagem, com o aluno e os responsáveis.
O encaminhamento é realizado por escrito, pelo/a professor/a titular, para a Coordenação pedagógica da escola que, juntamente com a Direção, analisa a solicitação e realiza os devidos encaminhamentos.
Em todas as modalidades de atendimento propostas, prioriza-se a assessoria e o redimensionamento das abordagens de ensino em sala de aula, através de encontros sistemáticos entre o/a professor/a que realizou o encaminhamento e aquele/a que trabalha com o/a aluno/a nesta sala, enfatizando o enfoque preventivo desta proposta.
CAPÍTULO V
DA FREQUÊNCIA
A frequência é a forma de acompanhamento e controle das atividades escolares e será registrada diariamente pelo professor no diário de classe.
A falta do aluno na escola será justificada nos seguintes casos:
I - gravidez (licença) - Lei Federal n.º 6202/75;
II - doença (atestado médico);
III - morte na família (atestado de óbito);
IV - casamento do aluno (certidão de casamento);
V - prestação de esclarecimento à justiça quando intimado (comprovante, Xerox);
VI - jogos estudantis fora do município ou do estado (comprovante de participação).
A aprovação de qualquer aluno está condicionado ao mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, em relação ao cômputo do total de horas letivas, exceto na Educação Infantil (Lei nº 9394/96).
CAPÍTULO VI
DA RETENÇÃO
A Retenção poderá ocorrer, excepcionalmente, quando o aluno não apresentar o desenvolvimento cognitivo necessário em relação aos referenciais curriculares do ciclo, observando os seguintes critérios:
I - A retenção só poderá ocorrer após analisado todo o processo de desenvolvimento do aluno nas três fases do ciclo, pelo coletivo dos professores, e os mesmos concluírem que existe deficiência de aprendizagem na maioria dos componentes curriculares.
II - O aluno poderá ficar Retido ao Final do Ciclo (RFC), por um período que não ultrapasse 01 (um) ano de atividade letiva.
O aluno ficará retido ao final de cada fase ou ciclo, quando não atingir 75% de frequência, salvo o que consta no Artigo 95 (vide regimento).
TÍTULO VII
DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA MATRÍCULA
A Matrícula é o ato formal, de periodicidade anual, que vincula o educando ao estabelecimento de ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.
O período de matrícula será estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação.
A matrícula poderá ser de natureza inicial, renovada, por transferência ou extraordinária.
Considera-se inicial a matrícula quando efetuada:
I - Na educação Infantil;
II – No 1ª ano;
III - Excepcionalmente em qualquer dos anos do ensino fundamental, quando a escolarização anterior não possa ser comprovada.
A matrícula do Ensino Fundamental de Nove Anos será destinada aos alunos que completarem 06 (seis) anos de idade, até o dia 30 (trinta) de abril do ano em curso. Resolução Normativa nº 002/2009- CEE/MT.
Para efetuar a matrícula inicial o candidato deverá apresentar original e uma cópia da certidão de nascimento ou casamento, comprovante de residência e comprovante de guarda ou tutela, quando for o caso.
A matrícula renovada é aquela através da qual o aluno confirma sua permanência no estabelecimento de ensino, para o próximo ano letivo, a rematrícula garante a vaga do aluno, porém não lhe garante a permanência no mesmo horário, essa permanência de horário dependerá da vaga.
O estabelecimento não se responsabilizará pelas vagas de alunos que não renovarem suas matrículas no prazo fixado.
A matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno, ao se desligar oficialmente de um estabelecimento de ensino, vincula-se a outro congênere, para continuidade de estudos.
Para efetuar a matrícula por transferência, o candidato deverá apresentar, certidão de nascimento ou casamento, original e uma fotocópia e, documento comprobatório da vida escolar anterior (transferência ou declaração).
A matrícula extraordinária é aquela efetivada fora da época determinada pela SME, têm a finalidade de reintegrar no processo de escolarização os alunos em idade escolar que se encontram fora da escola, pela impossibilidade de terem sido matriculados na época determinada no calendário escolar.
A comprovação da impossibilidade de matrícula em tempo hábil será feita através de declaração dos responsáveis pelo aluno, a qual será devidamente arquivada;
O aluno de matrícula extraordinária será integrado em classes comuns recebendo acompanhamento pedagógico adequado, com vistas à sua reintegração no processo ensino-aprendizagem e permanência na escola;
O aluno de matrícula extraordinária poderá ser submetido a Reclassificação para a série seguinte no ano subsequente, observando para tanto, a defasagem série – idade e nível de conhecimento.
Ao aluno que no ato da matrícula deixar de apresentar um dos documentos exigidos, será concedido um prazo de 30 (trinta) dias para registrá-lo, caso contrário terá a matrícula cancelada.
Será nula, sem qualquer responsabilidade para o estabelecimento, a matrícula que se fizer com documentos falsos ou adulterados.
O documento original (certidão de nascimento ou casamento) será exigido apenas para conferência de dados, devendo ser devolvido ao candidato após a matrícula.
As matrículas que constam no caput do Artigo 106, serão requeridas ou confirmadas pelos interessados, se maiores de idade, pelos pais ou responsáveis, se menores de idade.
Não haverá matrícula de aluno – ouvinte, nem matrícula condicional nesta escola. O aluno que não comparecer nas 02(duas) primeiras semanas de aula, sem prévio comunicado a secretaria da escola, terá sua matrícula cancelada.
CAPÍTULO II
DA TRANSFERÊNCIA
Transferência é a passagem do aluno de um estabelecimento de ensino para outro, inclusive de escola de outros países.
O Documento de Transferência será expedido pelo Setor de Escrituração Escolar da Secretaria da Escola em um prazo de até 05(cinco) dias úteis, conforme prazo estabelecido na Lei nº 7338/2000 de 22/11/2000.
A transferência requerida deve ser feita pelo aluno quando maior e pelos pais e/ou responsáveis quando menor com antecedência.
A transferência de turno ocorrerá por motivos justos, a critério da direção, mediante solicitação dos pais ou responsáveis.
Por conveniência disciplinar ou de ordem didático-pedagógico a Direção poderá determinar a transferência do aluno de um turno para outro.
O Setor de Escrituração Escolar deverá entregar o documento de declaração de transferência no ato da solicitação.
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO
Classificação é o posicionamento do educando em etapa organizada sob a forma de série, ano, fase, período semestral, alternância, ciclo, período de estudo, grupo não seriado ou outra forma adotada pela escola. (Resolução Normativa 002/2009 –CEE/MT).
A Classificação do aluno, em qualquer série ou etapa, exceto na primeira do ensino fundamental, será feita:
I - por promoção, para educandos que cursaram com aproveitamento, a série ou fase anterior ou outra forma de organização adotada pela própria escola;
II - por transferência, para educandos procedentes de outras escolas, mediante apreciação do histórico escolar, em que se consigne o aproveitamento curricular quanto aos componentes da Base Nacional Comum;
III – por avaliação independentemente de escolarização formal anterior ou quando for comprovadamente impossível a recuperação dos registros escolares, realizada pela instituição receptora, para situá-lo na série, ano, etapa, ciclo, período ou fase adequada.
Para a Classificação serão verificados os conhecimentos da Base Nacional Comum. O processo de Classificação será coordenado pela Equipe Pedagógica da Escola.
CAPÍTULO IV
DA RECLASSIFICAÇÃO
A Reclassificação do educando é o seu reposicionamento do aluno em série, ano, ciclo, período ou outra forma de organização adotada pela Escola, diferente daquela indicada em seu histórico escolar, exceto no último ano do Ensino Médio, vedado o princípio do retrocesso (Resolução Normativa 002/2009 -CEE/MT).
A Reclassificação tomará como base as normas curriculares gerais, cuja sequência será preservada, levando-se em conta, na avaliação, o grau de maturidade, competências e habilidades mínimas para prosseguimento dos estudos subsequentes.
A reclassificação de educando será permitida no Sistema Estadual de Ensino, mediante processo formal de avaliação realizado pelo Conselho de Classe ou similar e, no caso dos primeiros anos do Ensino Fundamental ou equivalente, com o(a) Professor(a) unidocente, sendo que em ambas as situações o processo será orientado e acompanhado pelo(a) Coordenador(a) Pedagógico/Supervisor Pedagógico(a), antes do início do 2º bimestre ou período avaliativo.
O resultado da avaliação, justificativa e procedimentos adotados constará de ata lavrada em livro próprio, assinada por todas as pessoas envolvidas, da qual será extraída súmula para se arquivar na pasta do aluno, assegurando-se histórico escolar correspondente.
Somente poderão ser beneficiados com Reclassificação:
I - Os alunos com defasagem série-idade e rendimento superior ao exigido na fase/ciclo, ano ou série:
II - Os alunos de matrículas extraordinárias no ano anterior;
III - Os alunos oriundos de outras formas de organização adotadas pela escola receptora.
ART.127 - Não será permitida Reclassificação para a série, ano, etapa ou ciclo anterior ao que o aluno tenha sido aprovado.
O processo de Reclassificação será coordenado pela Equipe Pedagógica da Escola.
CAPÍTULO V
ENTURMAÇÃO
Como ampliar o tempo de aprendizagem do aluno, apenas, não é garantia de superação dos entraves da escola seriada registrada ao longo de sua existência, é preciso uma nova prática docente.
Subsidiada pelo suporte teórico metodológico de implantação dos Ciclos de Formação no Estado de Mato Grosso, a enturmação deverá obedecer ao critério que vise formar grupos de alunos com idades mais aproximadas, por supor que os alunos aos seus pares de idade terão mais facilidade no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
A enturmação por idade é flexível, a escola, levará em conta:
* idade;
* o desenvolvimento sócio-histórico-cultural, afetivo e cognitivo;
* histórico escolar (escolaridade).
ENTURMAÇÃO POR IDADE
1º Ano - 6 anos completos até dia 30 de Abril
2º Ano – 7 anos completos até dia 30 de Abril
3º Ano - 08 anos completos até dia 30 de Abril
4º Ano - 9 anos completos até dia 30 de Abril
5º Ano – 10 anos completos até dia 30 de Abril
6º Ano - 11 anos completos até dia 30 de Abril
A implantação da 2ª Fase do 2º Ciclo, bem como do 2º Ciclo, só será levada a efeito no momento que houver estrutura para desenvolver com sucesso e maturidade a proposta do ciclo de formação, principalmente no que tange a capacitação do corpo docente.
CAPÍTULO VI
CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar constará de no mínimo 200 (duzentos) dias letivos, distribuídos numa carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado para: reunião pedagógica, conselho de classe e recuperação.
CAPÍTULO VII
DA MATRIZ CURRICULAR
SEÇÃO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL
A Matriz Curricular será elaborada conforme portarias em vigência da Secretaria Municipal de Educação e Cultura –SEMEC. Atenderá as disciplinas ou áreas de conhecimento expressas nas Diretrizes Curriculares inerentes a cada Etapa da Educação Básica.
SUBSEÇÃO I
EIXOS ARTICULADORES DO CURRÍCULO
RELAÇÃO TEORIA - PRÁTICA
De acordo com a proposta da Instituição, explicitada no Projeto, o ensino é, portanto, a forma, por excelência, através da qual o conhecimento se legitima como mediação para o homem construir sua condição de existência, no contexto histórico-social em que ela se manifesta. (p.189, 2005)
A prática social é a referência para a prática acadêmica, devendo constituir-se então como ponto de partida e também como ponto de chegada para a mesma. Assim, a relação teórico-prática, não se trata apenas da aplicação de estudos teóricos realizados na graduação, privilegiando os saberes instrumentais e a prática em detrimento da teoria, através de atividades desenvolvidas na Escola de Aplicação e sim, de uma articulação entre ambas, possibilitando o desenvolvimento de competências complexas do trabalho intelectual, como a crítica, o desenvolvimento de conhecimentos científicos e tecnológicos e a participação política, por exemplo.
Entende-se que a relação teórico-prática se dá através de uma proposta que possibilite uma ação reflexiva, fundamentada teoricamente. Assim, espaços de estudos científicos, tecnológicos e sócio históricos, enquanto métodos para a sua aprendizagem e, também, enquanto produto do pensamento humano, necessariamente deverão estar presentes nos diferentes espaços de formação acadêmica. De acordo com Kuenzer e Rodrigues (2006, p. 209):
Ensinar a conhecer, enquanto capacidade de agir teoricamente e pensar praticamente é a função da escola; e este aprendizado não se dá espontaneamente através do contato com a realidade, mas demanda o domínio das categorias teóricas e metodológicas através do aprendizado do trabalho intelectual. Ou seja, a prática, por si só não ensina, a não ser através da mediação da ação pedagógica. São os processos pedagógicos intencionais e sistematizados, portanto, que mediando as relações entre teoria e prática, ensinarão a conhecer. Não basta, portanto, inserir o trabalhador na prática, para que ele espontaneamente aprenda.
A relação teórico-prática se efetiva na articulação dos diferentes níveis de ensino, sendo que a Escola de Aplicação constitui-se como um espaço de formação do aluno, dentro da Educação Básica. Dá-se, também, no desenvolvimento de cada disciplina integrante do currículo da Escola, através dos projetos realizados, ampliando os conhecimentos e promovendo a interface com todas as disciplinas.
Entre outras atividades, a implementação do Projeto pedagógico escolhido pelos professores para o ano em curso, buscam a construção de um saber teórico-prático, utilizando trabalhos de saídas de campo (visitas, passeios...) e atividades especiais em espaços diversificados (laboratórios), articulando a fundamentação teórica trabalhada em sala de aula com os aspectos relacionados à realidade sociocultural, possibilitando ao aluno a utilização de diferentes estratégias de aprendizagem, levando a autoria de pensamento e criticidade, maior participação e comprometimento com a realidade social.
INTERDISCIPLINARIDADE
A Escola procura desenvolver inúmeras atividades, acreditando na concepção de que é um espaço de aprendizagens significativas, envolvendo uma mudança da postura pedagógica. Conforme Souza (1997, p. 13):
[...] o compromisso em elaborar um marco mais geral, segundo o qual, cada uma das disciplinas em contato será modificada, passando a depender uma das outras. Assim, estabelece-se uma interação entre as disciplinas, trazendo uma intercomunicação e um enriquecimento recíproco e, em conseqüência, uma transformação de suas metodologias, conceitos, terminologias fundamentais, etc.
As trocas entre os educadores proporcionam uma maior integração das disciplinas e dos projetos, enriquecendo-os a partir dos diferentes olhares. Reafirmando este posicionamento, Ivani Fazenda (1999, p. 31) salienta que a interdisciplinaridade depende então, basicamente, de uma mudança de atitude perante o problema do conhecimento, da substituição da concepção fragmentária pela unitária do ser humano.
Essa concepção nasce e aprimora-se nos meios escolares, nos quais as propostas de trabalho contemplam as diferentes áreas de conhecimento sob um enfoque interdisciplinar, descompartimentalizando-se, dessa forma, as disciplinas. Nessa perspectiva, busca-se resgatar as relações de sentido entre os conhecimentos, ressignificando-os.
ORGANIZAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES
A Escola atende à legislação vigente no que diz respeito à organização curricular, tendo uma base nacional comum e uma parte diversificada, atendendo, dessa forma às exigências da comunidade escolar local.
CAPÍTULOVIII
DA CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS
A constituição de turmas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, leva em consideração a proposta pedagógica da Escola:
Os anos de estudo serão organizados conforme a estrutura abaixo:
A estrutura acima poderá ser alterada via portaria da SEMEC. A duração de cada de 01 ano letivo para cada Ano.
Nas turmas com alunos especiais PNE, a Direção e coordenação pedagógica juntos com a Secretaria Municipal de Educação fará um estudo, para definir o número de alunos na turma, bem como a necessidade de um/a profissional em apoio ao trabalho do/a professor/a.
DA METODOLOGIA DE ENSINO
Busca-se, a partir de uma ação intencional e planejada, promover uma interlocução entre as atividades escolares e a realidade social, questionando as relações políticas, econômicas, sociais, culturais e históricas, possibilitando a construção de alternativas de mudança e intervenção transformadora nessa realidade. Assim, a intervenção do/a professor/a como orientador/a e problematizador/a nas situações de aprendizagem é indispensável para construção da autonomia intelectual e moral do/a aluno/a.
Uma aprendizagem significativa pressupõe a aquisição de valores, ressignificação das relações de aprendizagem, contextualização e a inter-relação de áreas do conhecimento. Os componentes curriculares, interdisciplinarmente, assumem também o caráter formativo. Sendo assim, o lúdico, a problematização e a dialética perpassam todo o percurso da vida escolar na Educação Básica.
O trabalho realizado contempla a articulação dos conhecimentos escolares de forma a organizar as atividades de ensino e aprendizagem. Isto implica em considerar que tais conhecimentos não se ordenam para sua compreensão de forma rígida, nem em função de algumas referências disciplinares preestabelecidas ou de uma homogeneização dos alunos.
Assim, a Escola trabalha na perspectiva sócio interacionista, no qual os sujeitos constroem o conhecimento na relação com o outro. Dessa forma, professor e aluno aprendem numa relação dialética.
TÍTULO VIII
CORPO DOCENTE
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO
O Corpo Docente é constituído por todos os professores da Escola, que atuam no Ensino Fundamental e na Educação Infantil.
Atuarão no Ensino Fundamental e na Educação Infantil, professores da área, habilitados em Licenciatura Plena;
Não havendo profissionais habilitados, serão aproveitados em caráter emergencial, professores que não estejam enquadrados na habilitação em Licenciatura Plena.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS
SÃO DIREITOS DO PROFESSOR:
I - Gozar licenças, com anuência do Poder Executivo Municipal;
II - Participar da escolha do livro didático;
III - Ter acesso ao acervo bibliográfico da escola;
IV - Ter autonomia na elaboração de instrumentos de avaliação, bem como na sua aplicação, desde que não fuja aos princípios estabelecidos na proposta pedagógica;
V - Ter acesso a documentos e legislações pertinentes à educação;
VI - Obter da equipe pedagógica orientações didático-pedagógicas;
VII - Gozar férias de acordo com o calendário escolar;
VIII - Participar de seminários, curso e reuniões de cunho educacional com consentimento da direção, em se tratando de período escolar;
IX - Alternar metodologias de ensino;
X - Apresentar justificativa formal, na impossibilidade de comparecer às atividades da escola;
XI - Manifestar suas opiniões críticas e construtivas nas questões deliberativas;
XII - Utilizar-se dos recursos disponíveis da escola para melhor desempenhar suas funções;
XIII - Requisitar e confeccionar todo material didático que julgar necessário as aulas, dentro das possibilidades da escola;
XIV - Participar da elaboração do calendário escolar, matriz curricular, plano curricular, projeto político pedagógico, regimento escolar e PDE;
XV - Desenvolver projetos pedagógicos que visem a melhoria de ensino, tendo como referência a proposta pedagógica da escola;
XVI - Recorrer ao Órgão competente, com amparo na legislação vigente, ao constatar seus direitos lesados.
CAPÍTULO III
DOS DEVERES
SÃO DEVERES DOS PROFESSORES:
I - Cumprir fielmente o calendário escolar, bem como, o horário de entrada e saída;
II - Registrar, fielmente, a presença do aluno e os conteúdos ministrados, em livro próprio;
III - Chegar ao recinto escolar pelo menos 10 (dez) minutos antes do início das aulas;
IV - Vestir-se adequadamente;
V - Ser pontual às aulas e reuniões para as quais tenha sido convocado independente de seu horário de aula;
VI - Manter a disciplina na sala de aula e colaborar para a harmonia geral da escola;
VII - Permanecer junto aos alunos durante a execução de hinos e outras atividades cívicas;
VIII - Comparecer às reuniões didático-pedagógicas e do conselho de classe;
IX - Proceder de forma que seu comportamento sirva de exemplo aos educandos;
X - Elaborar o plano de curso e registrá-lo na época solicitada;
XI - Preocupar-se com a qualidade e validade do conteúdo, a fim de garantir a formação intelectual e cidadã, facilitando o desenvolvimento da criatividade, o pensar e agir do indivíduo;
XII - Preparar-se a priori, para as aulas que for ministrar, evitando os improvisos.
XIII - Registrar e manter devidamente atualizado os relatórios da avaliação da aprendizagem das turmas dos ciclos de formação, bem como os diários de classe;
XIV - Orientar os educandos quanto à higiene pessoal, bem como, zelar pela limpeza da sala de aula e conservação de equipamentos e material didático;
XV - Analisar com os alunos as avaliações e trabalhos escolares esclarecendo os pontos positivos e negativos, as metodologias e os critérios adotados;
XVI - Levar ao conhecimento da coordenação pedagógica, casos de alunos que apresentarem quedas e/ou avanços no rendimento escolar;
XVII – Ministrar aulas de recuperação para seus alunos e registrá-las em formulário próprio;
XVIII - Manter atitude de respeito para com a direção, colegas, funcionários, alunos, visitantes e toda e qualquer autoridade que vier ao estabelecimento de ensino;
XIX- Participar da Elaboração das metas do PPP e do PDE;
XX - Participar de atividades recreativas, cívicas e culturais realizadas pela escola;
XXI - Cumprir horas de trabalho pedagógico quando necessário e/ou exigido;
XXII - Repor as aulas que faltar, no prazo máximo de 30 dias, caso contrário o professor ficará sujeito às penalidades previstas em Lei.
XXIII - Engajar-se em atividades que objetivem a integração escola/comunidade.
XXIV - Programar com antecedência a utilização de multimeios-didáticos, apresentando projeto junto à coordenação pedagógica;
XXV - Entregar na data solicitada, o resultado da avaliação, na secretaria;
XXVI - Devolver todo e qualquer material pertence à escola, utilizado para o desenvolvimento do processo didático-pedagógico durante o ano letivo.
XXVII – Assinar o Livro Ponto Diariamente.
CAPÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES
É VEDADO AOS PROFESSORES:
I - Oportunizar o acesso a conteúdo de avaliação, dele próprio ou de outrem, aos alunos, antes da sua realização;
II - Divulgar informações que a administração pretenda reservar a si;
III - Falar, escrever ou publicar artigos em nome da escola ou da SEMEC, sem autorização;
IV - Ministrar aula particular remunerada a seus alunos;
V - Aproveitar da audiência dos alunos para pregar ideal político-partidário ou religioso;
VI - Comercializar dentro do estabelecimento de ensino;
VII - Ferir a suscetibilidade dos alunos, no que diz respeito às suas convicções religiosas, políticas, condição social, econômica, nacionalidade, cor, raça e capacidade intelectual:
VIII - Dar liberdade exagerada ao aluno, a ponto deste adotar atitude indevida;
IX - Manter atitude autocrática para com seus alunos;
X - Aplicar penalidade aos alunos no caso de insubordinação, sem a anuência da direção;
XI - Faltar a reuniões pedagógicas e/ou administrativas, sem justa causa;
XII - Usar trajes: sem costa, com decote ou aberturas exageradas, minissaia, mini - blusa, roupa transparente, shorts curtos;
XIII - Manter atitude de falta de decoro, para com direção, colegas, funcionários e, principalmente, alunos;
XIV - Colocar substituto sem anuência da direção;
XV - Trazer problema de interesse particular para a sala de aula e/ou recinto escolar;
XVI - Fumar durante seu período de aula e imediações (janela, portas e corredor);
XVII - Promover festinhas, excursões, piquenique sem prévio consentimento da direção e coordenação pedagógica;
XVIII - O acesso a equipamentos e/ou documentos pertencentes à direção, coordenação pedagógica e, principalmente, secretaria escolar;
XIX - Faltar com ética em relação à escola, fomentando intrigas entre pais/professores, professor/professor, direção/professor, direção/pais/alunos/ funcionários, funcionário/funcionário;
XX - Apropriar-se de materiais pertencentes aos colegas, sem anuência dos mesmos;
XXI - Fazer uso de bebidas alcoólicas e alucinógenas em horário de trabalho.
XXII- Fazer uso do celular e acessar redes sociais no horário de aula.
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
É de competência da Direção da Escola, com anuência da Secretaria Municipal de Educação as penalidades disciplinares:
I - Advertência oral;
II - Advertência escrita;
É de competência do Poder Executivo Municipal, as penalidades disciplinares:
I - Demissão e/ou Exoneração;
II - Destituição do cargo em comissão;
III - Cassação da disponibilidade ou aposentadoria
As penas previstas no Artigo 138, são normatizadas pela Lei Complementar nº 001/99 de 21/10/1999 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Aripuanã).
CAPÍTULO VI
DO PROFESSOR AUXILIAR DE ENSINO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Compete ao auxiliar de ensino de educação especial: Auxiliar o aluno com deficiência e Transtornos Globais do Desenvolvimento na locomoção, alimentação, higiene, atividades pedagógicas motoras, comunicação alternativa, interação deste aluno com os demais segmentos da unidade educativa e demais atribuições afins.
CAPÍTULO VII
DO PROFESSOR ARTICULADOR
Este profissional é membro do Coletivo do Ciclo. Não é um substituto do Professor Regente ou do Coordenador. Não possui uma turma fixa, trabalha com grupos de alunos provenientes das fases do ciclo que apresentam dificuldades na aprendizagem e necessitam de um planejamento participativo, consistente e rigoroso, de acordo com sua necessidade, sendo um valioso amparo ou Apoio Pedagógico (PAP). Os alunos serão encaminhados ao Apoio Pedagógico depois de esgotadas todas as possibilidades de resolver as dificuldades pelo professor regente.
SEÇÃO I
DAS COMPETÊNCIAS
CAPÍTULO VIII
DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Compete aos professores da sala de multimeios: Ampliar e aprimorar conhecimentos relacionados a Educação Inclusiva, por meio de estudos, pesquisas e parcerias, envolvendo toda a comunidade escolar, promover o atendimento educacional especializado aos alunos cegos, com baixa visão, surdos, surdos-cegos, com dificuldades motoras ou outras deficiências:
CAPÍTULO IX
DA FORMAÇÃO CONTINUADA
A Formação Continuada será oferecida pela equipe gestora da Escola, com objetivo de proporcionar atualização ao Corpo Docente.
A Formação Continuada será no mínimo de 40 horas anual, em horário estabelecido em consenso com o Corpo Docente.
O conteúdo poderá ser ministrado pela Direção, Coordenação, Professor da Escola e/ou convidados da sociedade, que dominarem o assunto conforme escolha pré-determinada.
SEÇÃO I
PLANOS DE ESTUDO
Trata-se da organização pedagógica dos cursos compostos de objetivos, abrangência e amplitude dos componentes curriculares, bem como estratégias de aprendizagem previstas para cada ciclo.
SEÇÃO II
PLANOS DE TRABALHO DOS PROFESSORES
Os Planos de Estudo, elaborados pelo coletivo de professores/as, constituem a base para a elaboração do Plano de Trabalho para cada turma, de modo que sejam preservadas a integridade e a coerência com o Projeto Político-Pedagógico da Escola.
O Plano de Trabalho de cada professor/a deve possibilitar a flexibilidade de acordo com as necessidades de cada turma e a organização de aprendizagens previstas para cada ciclo de formação.
TÍTULO IX
CORPO DISCENTE
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO
São considerados como pessoal discente todos os alunos matriculados na escola. O Corpo Discente é o centro de todas as atividades educativas.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS DISCENTES
I - Conhecer este Regimento;
II - Ter asseguradas as condições necessárias ao desenvolvimento de suas potencialidades intelectuais/cultural e social:
III - Ser respeitado na sua individualidade;
IV - Fazer uso, com responsabilidade, dos livros didáticos e do acervo da biblioteca;
V - Opinar e dar sugestões, que visem à melhoria administrativa e didático-pedagógica;
VI - Receber orientação do professor em qualquer dificuldade encontrada na sua aprendizagem;
VII - Receber provas, trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e avaliados;
VIII - Receber em igualdade de condições a orientação necessária para realizar suas atividades escolares, bem como usufruir de todos os benefícios de caráter educativo, que a escola oferecer;
IX - Ser tratado com respeito, atenção e educação pela direção, professores e funcionários;
X - Receber troféus, medalhas, homenagens, quando participar de eventos, representando a escola ou Município;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES
I - Cumprir as normas estabelecidas neste Regimento:
II - Participar das aulas, com assiduidade e pontualidade;
III - Comparecer e participar de todas as atividades de cunho cívico, científico, cultural, social e outras empreendidas pela escola;
IV - Manter atitude de respeito e educação para com direção, docentes, funcionários e colegas;
V - Portar-se corretamente dentro da sala de aula e em todo recinto escolar;
VI - Apresentar-se com a máxima higiene pessoal e zelar pelo seu material escolar;
VII - Trajar-se adequadamente, seguindo as normas da escola;
VIII - Usar uniforme quando exigido pela escola;
IX - Zelar pela limpeza e conservação das instalações, e equipamentos da escola (móveis, utensílios e multimeios didáticos), cabendo ressarcimento pelos prejuízos que vier a causar;
X - Pedir autorização da direção, para realizar atividades não previstas pela escola;
XI - Apresentar atestado médico em caso de doença ou licença gestacional;
XII - Trazer todo material didático necessário, de acordo com o horário do dia;
XIII - Entregar no prazo determinado pelo professor, as atividades extraclasses;
XIV - Estar em dia com os conteúdos ministrados pelos professores.
CAPÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES
I - Ausentar-se do estabelecimento de ensino, sem prévio consentimento da direção ou coordenação pedagógica;
II - Ausentar-se da sala de aula sem permissão do professor;
III - Realizar dentro da sala de aula atividades que não estejam relacionadas com o ensino;
IV - Promover encontros, reuniões, festas e competições de qualquer natureza, em nome do estabelecimento de ensino, sem autorização da direção;
V - Incentivar colegas a atos de rebeldia ou ausência coletiva;
VI - Usar o nome da instituição para fins lucrativos, salvo quando tratar do interesse da escola;
VII - Desacatar direção, professores, funcionários e colegas;
VIII - Trazer consigo: livros, impressos, revistas, e quaisquer outros materiais que firam os princípios morais da cidadania;
IX - Estimular e liderar campanhas de movimentos subversivos contra a instituição;
X - Estar alcoolizado e vestindo roupas impróprias para assistir aulas e mesmo para entrada simples na instituição escolar;
XI - Cenas amorosas no recinto escolar;
XII - Fumar durante o período de aula, bem como fazer uso de alucinógenos;
XIII - Rasurar ou falsificar documentos escolares;
XIV - Fazer uso indevido dos bens móveis e imóveis da escola;
XV - Infringir as normas estabelecidas neste Regimento.
XVI - Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino;
XVII - Expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade à situações constrangedoras
XVIII - portar material que represente perigo para sua saúde, segurança e integridade física ou de outrem, ou qualquer outro material alheio a atividade escolar que possa atrapalhar o bom andamento das aulas, incluindo-se aparelhos eletrônicos
CAPÍTULO V
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES
Os casos de indisciplinas do corpo discente serão trabalhados, num primeiro momento, pela coordenação e direção, através do diálogo e orientação.
No caso de reincidências da infração, serão tomadas as seguintes providências:
I - Comunicação aos pais ou responsáveis, dos problemas que afligem o filho e que está afetando o desenvolvimento das atividades escolares dele e dos demais alunos;
II - Toda medida disciplinar aplicada deverá ser registrada em um livro próprio e comunicada aos pais ou responsáveis;
III - Encaminhamento para o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente, conforme a gravidade do fato;
IV - Qualquer dano patrimonial causado por alunos à Escola ou a terceiros, dentro da Escola, será objeto de reparação pecuniária, independentemente das sanções disciplinares;
V - Transferência compulsória. - A aplicação de sanções será individualizada e proporcional à gravidade da infração, sendo do Diretor da Escola a responsabilidade pela apuração dos fatos e aplicação de sanções, esgotadas todas as medidas de conciliação.
VI - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar devem ser verificados e registrados, ouvindo-se os envolvidos e as testemunhas, com as respectivas assinaturas.
VII - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.
VIII - Se o atraso do aluno na entrada não for justificado, os pais ou responsáveis serão notificados e as reincidências serão comunicadas ao Conselho Tutelar.
Em caso de calúnias e difamações comprovados cometidos por alunos ou pais à funcionários e professores da escola a mesma recorrerá ao judicial.
A penalidade de suspensão do aluno, das atividades escolares, não será permitida, tendo em vista, que almejamos uma educação inclusiva.
No caso de falta do aluno (a), se houver 03 (três) consecutivas não justificadas a escola comunicará o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.
TÍTULO X
DO CORPO ADMINISTRATIVO E TÉCNICO
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO DO CORPO ADMINISTRATIVO E TÉCNICO
Constituído pelas merendeiras, zeladoras, vigias, técnico de laboratório de informática, secretária(o) escolar, direção e coordenação pedagógica.
SEÇÃO I
DAS COMPETÊNCIAS DAS MERENDEIRAS
Merendeira e ao artífice de copa e cozinha competem executar os serviços de preparo e distribuição da merenda escolar aos alunos.
Compete a merendeira:
I - Ser responsável e criativa no preparo da merenda;
II - Distribuir a merenda aos alunos com educação e respeito;
III - Fazer uma merenda saborosa e nutritiva, aproveitando os ingredientes existentes;
IV - Executar o cardápio da merenda conforme orientação do nutricionista;
V - Ser responsável pelo depósito e controle da merenda;
VI - Manter rigorosa limpeza da cozinha, bem como, dos utensílios nela existente;
VII - Conferir o número de alunos presentes no dia, antes de executar o cardápio da merenda, para evitar desperdícios;
VIII - Evitar desperdícios de água;
IX - Manter bom relacionamento com os membros da comunidade escolar;
X – Cumprir o horário de trabalho com responsabilidade;
XI - Utilizar racionalmente os materiais de limpeza;
XII - Manter a higiene física e usar roupas apropriadas para a função;
XIII - Executar as determinações dos superiores, no que se refere à realização de atividades de manutenção e conservação do patrimônio da escola;
XIV – Zelar pela conservação de equipamentos, materiais e utensílios de trabalho, sob sua responsabilidade;
XV - Participar de reuniões da Escola, quando convocado (a)
SEÇÃO II
DOS DIREITOS DAS MERENDEIRAS
III. receber todo o material necessário ao desempenho de suas funções;
VIII. serem informados do planejamento e as programações da escola com antecedência.
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES DAS MERENDEIRAS
III. Tomar bebidas alcoólicas e demais drogas na escola e/ou nela chegar ou permanecer sob efeito das mesmas em espaço escolar;
VII. Permitir a entrada de pessoas estranhas nas dependências da cozinha;
VIII. Entregar qualquer material pertencente à escola sem a devida autorização do diretor(a);
SEÇÃO IV
DAS COMPETÊNCIAS DAS ZELADORAS
Ao zelador(a) compete executar os serviços de limpeza, conservação e boa ordem de todas as dependências da unidade escolar.
Compete as zeladoras:
I - Manter as dependências da escola limpa e asseada;
II - Auxiliar a merendeira quando necessário;
III - Participar de reunião convocadas pela direção;
IV - Manter bom relacionamento com os membros da comunidade escolar;
V - Cumprir o horário de trabalho com responsabilidade;
VI - Utilizar racionalmente o material de limpeza;
VII - Executar as determinações dos superiores, no que se refere à realização de atividades de manutenção e conservação do patrimônio da escola;
VIII - Zelar pela conservação dos materiais e instrumentos de trabalho sob sua responsabilidade.
IX- Utilizar os equipamentos de segurança exigidos pela legislação.
SEÇÃO V
DOS DIREITOS DAS ZELADORAS
III. Participar das reuniões administrativas com direito a voz e voto;
SEÇÃO VI
DAS PROIBIÇÕES DAS ZELADORAS
III. Demonstrar atitudes perniciosas no estabelecimento de ensino;
SEÇÃO VII
DAS COMPETÊNCIAS DOS VIGIAS
Ao vigia compete a guarda do prédio da unidade escolar. Dentre:
I- Responder pela segurança da escola;
II- Evitar desperdício de água e energia;
III- Executar as determinações dos superiores;
IV- Comunicar aos superiores ocorrências fora da rotina;
V- Cumprir o horário de trabalho com responsabilidade;
V- Zelar por todos os materiais sob sua responsabilidade, cabendo ressarcimento em caso de negligência comprovada;
VII- Evitar a entrada de pessoas estranhas no espaço sob sua responsabilidade;
VIII- Participar de reuniões quando convocado;
IX- Manter bom relacionamento com toda a comunidade escolar.
SEÇÃO VIII
DOS DIREITOS DOS VIGIAS
III. participar das reuniões administrativas com direito a voz e voto;
VII. assinar com registro da hora e saída do seu plantão de trabalho, em livro próprio, com as devidas observações da situação do prédio e dependências da unidade escolar ao receber o turno e ao entregar ao seu colega do próximo plantão;
VIII. Vigiar as dependências da escola nos horários de funcionamento, bem como, responder por todo e qualquer dano que acontecer a unidade escolar no seu horário/turno de trabalho;
SEÇÃO IX
DAS PROIBIÇÕES DOS VIGIAS
III. Promover coerção ou incentivar posicionamento ideológico em benefício de opção ou político partidário e/ou candidato nas dependências escolares;
SEÇÃO X
DAS COMPETÊNCIAS DOS TÉCNICOS DE INFORMÁTICA
Compete aos técnicos de informática:
I - Exercer com responsabilidade as atribuições a eles designadas;
II- Dar assistência técnica a todos os equipamentos existentes na escola;
III-Cumprir horário de chegada e saída.
VI- Comunicar a gestão quando necessitar se ausentar da escola.
V- Zelar por todos os equipamentos eletrônicos sob sua responsabilidade, cabendo ressarcimento em caso de negligência comprovada;
VI- Usar uniforme, quando solicitado;
VII- Manter um bom relacionamento com todos os que compartilham o espaço educativo;
VIII- Participar de reuniões e cursos quando convocado;
SEÇÃO XI
DOS DIREITOS DOS TÉCNICOS DE INFORMÁTICA
I - Ser respeitado como pessoa humana e profissional, pela comunidade escolar;
II -Tirar férias anualmente;
III- Participar das reuniões administrativas com direito a voz e voto;
IV- Utilizar-se dos serviços e materiais da escola, para melhorar o exercício de suas funções;
V -Ser informado das programações da escola com antecedência;
VI - Responsabilizar-se no seu período de trabalho por todos os pertences, pela manutenção e conservação da sala;
VII - Auxiliar na realização de atividades desenvolvidas na escola.
SEÇÃO XII
DAS PROIBIÇÕES DOS TÉCNICOS DE INFORMÁTICA
III. Promover coerção ou incentivar posicionamento ideológico em benefício de opção ou político partidário e/ou candidato nas dependências escolares;
TÍTULO XI
CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS (SALA DE RECURSOS, LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA)
A ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA conta com alguns espaços educativos acessíveis a toda a comunidade escolar, como sala de informática, sala de recursos, nos quais são utilizados para a realização de pesquisas, entre outros, para alunos, professores, funcionários e Equipe Pedagógica.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O laboratório de informática tem o objetivo de facilitar o uso de metodologias didáticas que facilitem o processo ensino-aprendizagem, despertando o gosto pela pesquisa e o saber, dando acesso a informação, onde professor e aluno se integrem, buscando o conhecimento através da investigação, de forma a transformar o conhecimento em ação concreta, possibilitando o bem comum.
Na sua parte física o laboratório ocupa um espaço próprio, determinado para este fim e composto por um servidor central, com vinte monitores, teclados e mouses ligados num único computador, ou seja, ligados a uma única CPU e funcionando como se fossem computadores independentes.
Na utilização dessas novas tecnologias optou-se pelo software livre, tanto no sistema operacional - que e o Linux, quanto os aplicativos usados, como software de editor de textos, planilha de apresentação e navegadores. O uso do laboratório, bem como as principais normas relativas ao seu funcionamento encontram-se especificadas no Regimento Escolar.
TÍTULO XII
DA OPERACIONALIZAÇÃO
A operacionalização da gestão e da Educação Básica, conforme descrito abaixo, está referendado no Projeto Político Pedagógico da escola.
DA GESTÃO
A autonomia da gestão administrativa deste estabelecimento de ensino é assegurada na Lei de Gestão Democrática nº. 042/2009.
EDUCAÇÃO BÁSICA
PROJETOS
Os projetos trabalhados em forma interdisciplinar, encontram-se no acervo da escola.
TÍTULO XIII
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional será realizada através:
I - Da criação de um referencial com critérios quantitativos, qualitativos, auto - avaliação e hétero-avaliação;
II - Da criação de um sistema de avaliação com a comunidade extraclasse;
III - Da implementação de seminários de avaliação;
IV - De pesquisas diagnosticando as causas da evasão e repetência;
V - Da construção de um referencial capaz de propiciar alterações, sempre que necessárias, no planejamento inicial;
VI - Da necessidade de se conhecer a realidade escolar, para explicar e compreender criticamente as causas da existência de problemas, suas relações, com o objetivo de propor ações alternativas;
VII - A avaliação institucional tem um compromisso mais amplo do que a mera eficiência e eficácia da escola, é preciso ter uma visão global vinculando os aspectos políticos e sociais.
VIII -A avaliação institucional será realizada anualmente, ou sempre que se fizer necessário.
TÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
O livro ponto de controle de frequência do Corpo Técnico Administrativo e Docente deverá estar rigorosamente em dia.
Os Diretores, Coordenadores Pedagógicos e Secretário(a), por exercerem função de confiança, terão portarias emitidas pelo Órgão competente.
A Direção designará através de Portaria Interna, um(a) Coordenador(a) Pedagógico(a) ou Secretário(a) Escolar, para responder pela Direção da Escola, nos períodos que tiver que se ausentar de suas funções, por motivo de viagem, férias ou licenças.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO |
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ESCOLA MUNICIPAL MARIA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA |
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OBJETIVO |
METAS |
AÇÃO |
Cultivar entre os educadores o princípio de que a meta da educação é o aluno e neste sentido, suas ações devem estar voltadas para ele, pois este é o eixo norteador de toda e qualquer ação.
|
- Programação de atividades que possibilite a discussão, avaliação e reformulação de normas e valores - Criação de situações problematizando o contexto das crianças - Adequação dos princípios norteadores à realidade contextual das crianças e suas famílias |
- Desenvolvimento de atividades educativas prazerosas - Planejamento de ações que provoque o enfrentamento das crianças com valores e normas que vivenciam. |
Oportunizar a valorização profissional através da formação, da capacitação continuada e orientação didático-pedagógica ao corpo docente, no intuito de oferecer uma educação de qualidade.
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- Estabelecimento de relação de postura crítica, participativa e livre - Fortalecer o trabalho em equipe - Construir no âmbito escolar um clima de união, respeito mútuo, solidariedade e participação; |
- Realizar Formação Continuada - Promover a discussão constante da ética profissional - Promoção de cursos de capacitação continuada para docentes e funcionários |
Propor uma prática educativa adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da realidade brasileira e do seu contexto, garantindo a formação de cidadãos críticos e participativos.
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Realizar parcerias com a Secretaria Municipal de saúde, Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e demais órgãos do município. |
- Apoiar o projeto saúde na escola - Realizar palestras sobre diversos temas |
Proporcionar aos alunos, conhecimento da diversidade etnocultural regional e nacional, no intuito de cultivar atitudes de respeito para com pessoas e grupos que o compõem, reconhecendo a diversidade cultural como um direito dos povos. |
Propor atividades pedagógicas fora da escola |
Pesquisa de campo visita a biblioteca municipal, hortas, hidropônica, estação de tratamento de água e esgoto |
Estimular o aluno a perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e cultural.
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- Aumentar a participação dos pais e responsáveis na escola - Conhecer mais a família do aluno (a |
- Desenvolver projetos da escola, gincanas com os pais dos alunos, palestras educativas, formação continuada para pais e mães. - Projetos com parceria da família |
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